Sazonalidade aumenta pontualidade de pagamentos entre PMEs

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas atingiu 95,7% em fevereiro de 2015, segundo levantamento elaborado pela consultoria Serasa Experian. Isto significa que durante o mês passado, 957 a cada 1 mil pagamentos realizados foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias.

O resultado apurado foi superior ao registrado em janeiro, que havia sido de 94,7%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas apresentou pequena elevação já que, no mesmo mês do ano passado, esta fora de 95,5%.

As micro e pequenas empresas do setor comercial apresentaram o maior nível de pontualidade de pagamentos, com um total de 96,3%. Por outro lado, as micro e pequenas empresas industriais registraram pontualidade de 94,6%, ao passo que a pontualidade de pagamentos entre as micro e pequenas empresas de serviços atingiu 95% no segundo mês de 2015.

O valor médio dos pagamentos pontuais caiu 3,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior (R$ 1.911 contra R$ 1.986). O valor médio mais alto foi registrado pelos pagamentos pontuais das empresas de serviços (R$ 2.072), seguido pelo das empresas comerciais (R$1.916) e, por fim, pelas micro e pequenas empresas do segmento industrial (R$ 1.859).

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o aumento da pontualidade de pagamento das micro e pequenas empresas em fevereiro “reflete um movimento sazonal pois, devido às vendas mais fracas e ao pagamento do 13º salário em dezembro, a pontualidade de pagamento normalmente cai em janeiro, costumando atingir o pior valor do ano”. Quanto ao aumento registrado ante o mesmo mês do ano passado, a queda foi atribuída ao menor valor médio pago pelas micro e pequenas empresas, o que pode significar melhor planejamento de seus compromissos financeiros face ao atual cenário econômico adverso.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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