Setor de serviços reduz índice de confiança

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas recuou 6,4% entre junho e julho, atingindo 111,7 pontos, o menor nível desde junho de 2009, quando o total foi de 110,2 pontos. A redução vista na margem foi também a maior desde novembro de 2008 (-11,8%). Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o resultado apurado sinaliza a continuidade da tendência da desaceleração do setor observada desde o final do ano passado.

A queda de confiança foi disseminada, sendo observada em 11 de 12 segmentos pesquisados e, na visão da FGV, a intensificação da queda do ICS pode ter sido influenciada pelos protestos ocorridos em todo o país e o consequente aumento do grau de incerteza na economia.

Os dois componentes que formam o ICS perderam força no período: o Índice da Situação Atual (ISA-S) caiu 6,4%, ao registrar 96,0 pontos, seu menor nível desde junho de 2009 (90,8 pontos);  e o Índice de Expectativas (IE-S) recuou 6,5%, atingindo 127,3 pontos, o menor nível desde abril de 2009 (121,3 pontos).

A queda do índice de situação atual entre junho e julho foi puxada pelo quesito situação atual dos negócios (-8,4%). A proporção de empresas que avaliam a situação atual como forte passou de 26,7% para 20,4%, enquanto a parcela das que a consideram fraca aumentou de 17,8% para 20,7%. No quesito volume de demanda atual o decréscimo foi relativamente mais suave (-4,1%).

O indicador que mede o otimismo com a tendência dos negócios nos meses seguintes foi o que mais contribuiu para a baixa do IE-S, ao recuar 7,0% em julho, frente a junho. A proporção de empresas prevendo uma situação melhor no futuro caiu de 41,1% para 35,0%, enquanto a parcela daquelas prevendo piora aumentou de 5,7% para 9,1%. O indicador do quesito demanda prevista também caiu significativamente em julho (-6,0%), na mesma comparação.

“De modo geral, os indicadores da Sondagem de Serviços, que vinham apontando para um nível moderado de atividade no setor, mostram um cenário mais desfavorável em julho de 2013, refletindo a avaliação negativa dos empresários sobre o momento presente, com perspectiva também desfavorável para os próximos meses”, segundo a FGV.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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