Superávit primário atinge R$ 10,337 bi em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O setor público consolidado encerrou o mês de abril com um superávit primário de R$ 10,337 bilhões, segundo levantamento divulgado pelo Banco Central. O resultado ficou muito acima do saldo apurado em março, quando a variação foi de R$ 3,5 bilhões, e abaixo do saldo de R$ 14,240 bilhões registrado em abril de 2012.

Ao longo do período, o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou um saldo de R$ 7,065 bilhões, enquanto os governos regionais registraram um superávit de R$ 3,414 bilhões e as empresas estatais contabilizaram um déficit de R$ 141 milhões.

Com o resultado, o superávit acumulado no ano alcançou R$ 41,058 bilhões (equivalente a 2,70% do PIB), resultado 1,63 ponto percentual do PIB abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior, quando a variação foi de R$ 60,212 bilhões, ou 4,33% do PIB. O total acumulado em 12 meses alcançou R$ 85,797 bilhões, ou 1,89% do PIB, abaixo dos R$ 89,699 bilhões (ou 1,99% do PIB) contabilizados em março. A meta que o governo estabeleceu para o ano é de R$ 155,9 bilhões, mas o governo pode realizar abatimentos previstos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e também desonerações.

Quando apropriados por competência, os juros nominais chegaram a R$ 18,017 bilhões em abril, abaixo dos R$ 19,359 bilhões registrados em março. O indicador no ano acumula R$ 80,276 bilhões, equivalente a 5,28% do PIB, resultado 0,2 ponto percentual inferior ao registrado no primeiro quadrimestre de 2012 (de R$ 76,191 bilhões, ou R$ 5,48% do PIB) devido a redução da taxa básica de juros ao longo do período. No acumulado em doze meses, os juros nominais alcançaram R$ 217,947 bilhões, 4,81% do PIB, reduzindo-se 0,02 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior, de R$ 217,454 bilhões, ou 4,83% do PIB. 

Já o resultado nominal, que inclui o superávit primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$ 7,679 bilhões em abril, ante um total de R$ 15,859 bilhões registrados em março. No ano, o déficit nominal alcançou R$ 39,218 bilhões, equivalente a 2,58% do PIB, 1,43 ponto do PIB superior ao déficit registrado no mesmo período de 2012, quando o montante foi de R$ 15,979 bilhões (ou 1,15% do PIB). Em doze meses, o déficit nominal atingiu R$ 132,151 bilhões, 2,92% do PIB, comparativamente a R$ 127,455 bilhões, ou 2,83% do PIB, no acumulado até março.

Segundo o BC, o déficit nominal do mês foi financiado com expansões de R$ 20,6 bilhões na dívida mobiliária e de R$ 1,9 bilhão nas demais fontes de financiamento interno, que incluem a base monetária, que foram parcialmente contrabalançadas pelas reduções de R$ 13,6 bilhões na dívida bancária líquida e de R$ 1,3 bilhão no financiamento externo líquido.

 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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