Superávit primário é de R$ 30,699 bi no trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O superávit primário acumulado no primeiro trimestre de 2013 atingiu R$ 30,720 bilhões, ou 2,72% do PIB (Produto Interno Bruto), resultado 1,73 ponto percentual do PIB (Produto Interno Bruto) inferior ao visto no mesmo período do ano anterior, quando o total atingiu R$ 45,972 bilhões (ou 4,45% do PIB), segundo o Banco Central.

A variação em 12 meses alcançou R$ 89,699 bilhões, o equivalente a 1,99% do PIB, resultado 0,17 ponto percentual abaixo do registrado em fevereiro, quando a variação foi de R$ 96,641 bilhões.

Os números de março apontam um superávit primário de R$ 3,5 bilhões,sendo que o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) apurou um saldo favorável de R$ 1,059 bilhão; os governos regionais fecharam o período com um saldo positivo de R$ 2,143 bilhões e as empresas estatais, com um saldo de R$ 298 milhões.

Quando apropriados por competência, os juros nominais em março chegaram a R$ 19,359 bilhões, abaixo dos R$ 20,251 bilhões vistos em fevereiro. No ano, os juros nominais acumulam R$ 62,259 bilhões (5,51% do PIB), 0,19 ponto do PIB inferior ao valor registrado no primeiro trimestre de 2012, quando o montante apurado foi de R$ 58,968 bilhões (ou 5,71% do PIB).

De acordo com o BC, a queda na taxa Selic acumulada no período contribuiu para essa evolução. No acumulado em doze meses, os juros nominais alcançaram R$ 217,154 bilhões (4,83% do PIB), pouco abaixo da variação vista em fevereiro, quando o total foi de R$ 218,833 bilhões (ou 4,89% do PIB).

Contudo, o resultado nominal – que inclui o superávit primário e os juros nominais apropriados – foi deficitário em R$ 15,859 bilhões em março. No ano, o déficit nominal alcançou R$ 31,539 bilhões (2,79% do PIB), 1,53 ponto do PIB superior ao déficit registrado no mesmo período de 2012, quando a variação foi de R$ 12,995 bilhões (ou 1,29% do PIB). Em doze meses, o déficit nominal atingiu R$ 127,455 bilhões (2,83% do PIB), comparativamente a R$ 122,192 bilhões (2,73% do PIB) no acumulado até fevereiro.

O déficit nominal apurado pela autoridade monetária ao longo do mês foi financiado com expansões de R$ 18,895 bilhões na dívida mobiliária (ou 4,91% do PIB), bem acima dos R$ 16,666 bilhões (4,59% do PIB) de fevereiro;de R$ 1,394 bilhão na dívida bancária líquida (ou 0,36% do PIB, bem abaixo dos R$ 17,374 bilhões, ou 4,79% do PIB, em fevereiro) e de R$ 1,929 bilhão nas demais fontes de financiamento interno, que incluem a base monetária, ante -US$ 9,698 bilhões (-2,67%) do mês anterior. O dado foi parcialmente contrabalançado pela queda de R$ 6,356 bilhões no financiamento externo líquido.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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