Taxas de desemprego nunca estiveram tão baixas

grafico taxa de desemprego

Nota do Brasil Debate

O Brasil tem historicamente um mercado de trabalho desestruturado, heterogêneo e desigual. Tais características se expressam em altos índices de desemprego, mas também em alta informalidade ou subemprego.

No entanto, nos últimos 10 anos, as taxas de desemprego aberto no País vêm caindo vertiginosamente, como se observa pelo gráfico abaixo.

Se comparadas às taxas de desemprego na década de 1990, percebe-se uma expressiva melhoria, que se traduz em melhoria de vida para a grande maioria da população, que depende do mercado de trabalho para sobreviver.

É necessário lembrar que isso ocorre em um contexto de crise internacional, com os países ditos desenvolvidos enfrentando altas taxas de desemprego (gravíssimo problema social), como se percebe pelo gráfico abaixo, que compara a média das taxas de desemprego de países selecionados com o Brasil entre os anos 2009 e 2013.

Ainda é importante lembrar que, em alguns desses países, as taxas de desemprego entre os jovens é mais que o dobro da taxa da população em geral.

grafico media taxa desemprego países selecionados

Ainda é interessante apontar que esse quadro favorável do mercado de trabalho brasileiro ocorre em um contexto de crescimento constante não só do salário mínimo – cujo poder de compra cresceu cerca de 68% de maio de 2004 a janeiro de 2014 (ver nota técnica do Dieese)-, mas também do rendimento médio mensal dos trabalhadores brasileiros, que passou de R$1029 para R$1475 de 2003 a 2012, em valores reais expressos aos preços vigentes no mês de referência da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – IBGE (Pnad) disponível, ou seja, com um crescimento de cerca de 43% nesse período.

Assim, para a grande maioria da população, que depende do mercado de trabalho para sobreviver, o quadro do mercado de trabalho mudou muito nos últimos anos: e para melhor.

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Redação

13 Comentários

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  1. Quem quer destruir o pleno emprego no Brasil?

    Mas não é possível, o Brasil não estava uma desgraça? 

     

    Não estamos na pior e mais terrível e mais cruel e mais tenebrosa crise da história de 500 anos aqui em Pindorama?

     

    O fato é que o Brasil, ao contrário do que dizem os trombeteiros cotidianos do apocalipse, vive a melhor fase de toda a sua história. Temos amplas liberdades públicas, como nunca antes tivemos; temos crescimento com distribuição de renda, com diminuição das desigualdades sociais, com valorização permanente do salário mínimo e dos salários das classes laborais, além de um pleno emprego que nem no melhor dos melhores momentos dos governos de Lula chegamos a experimentar.

     

    A notícia ruim é que hoje existem duas candidaturas presidenciais que pretendem destruir tudo isso. Que pretendem destruir o pleno emprego, destruir a Política Nacional de Valorização do Salário Mínimo e destruir todos os inegáveis avanços sociais que o Brasil e o povo brasileiro viram ser construídos nos últimos 12 anos.

     

    Estamos numa encruzilhada histórica importantíssima. Ou avançamos no bem estar da população ou regressamos aos tempos do desemprego galopante e do arrocho salarial da era neoliberal tucana.

     

    E sem tergiversar, vamos aos fatos: o avanço tem nome e seu nome é Dilma Rousseff. O retrocesso também tem nome e atende pelos nomes de Aécio Neves e de Marina Silva.

  2. Povo feliz mas apreensivo em relação ao futuro

    Vai entender: Tempos atrás, e me lembro disso como se fosse hoje, o brasileiro vivia numa desgraceira danada, miséria prá tudo quanto é lado, crianças esmolando nas ruas, pais mendigando no FMI depois de vendido o patrimonio nacional na bacia das almas mas, mesmo assim, o povo brasileiro se mantinha em pé pq TINHA ESPERANÇAS COM RELAÇÃO AO FUTURO, a mídia tucana levava o povo a viver nesse dilema. Quando o futuro chegou com Lula, povo feliz com Dilma, todos felizes, bacana, mas querem mudar pq ESTÃO DESESPERANÇOS EM RELAÇÃO AO FUTURO. Isso acontece por causa do terrorismo da midia que prega a todo hora que o desemprego vai voltar, a inflação vai voltar, o apagão elétrico vai vir….

    Vai entender

  3. Uma história do Brás

    Ontém, enquanto fazia compras para a minha loja no região do Brás e do Pari, numa loja em que vende cintos, uma vendedora que me atende há muitos anos comentou que estava difícil de contratar vendedoras para trabalhar no comércio lá, mesmo com muitas placas nas portas recrutando pesssoal para trabalhar. 

    Segundo ela, que mora em São Paulo na perifería, e viaja mais de duas horas para o emprego todos os dias, as amigas dela estão todas em casa, cuidando de um ou dois filhos de pais diferentes e não querem trabalhar. O bolsa família e creches é o suficiente.

    Taí a explicação porque não existe uma explosão na indústria ou nos serviços, mesmo sem gente para contratar.

    O povo não quer trabalhar.

    Fico imaginando que um pessoal tarimbado e que precisa de dinheiro, como as vendedoras das quais estou falando, que têm estudo e moram em região desenvolvida, São Paulo SP, não querem saber de trabalhar, imagino que uns 10% dos brasileiros em idade de se empregar está em casa por vontade própria e não entram nas estatísticas do desemprego.

    Que existem muitos está comprovado. Falta quantificar numa pesquisa, para incluir no custo Brasil esta tragédia social.

     

    1. Uma história do Brás

      Cara, tirante a subjetividade de seu juízo, essa vendedora, seu contato, deve ter amigas muito prolíferas! Tem que fazer filhos adoidado para conseguir sobreviver em São Paulo à custa de Bolsa-família!

  4. concordo com o diogo.
    a

    concordo com o diogo.

    a opçção é entre a progressão tranquila destes íltimos doze anos ou a rgressão à era fernandenriquista.

    o gráfico comparativo com outros países mostra o sucesso do brasil no combate ao desemprego versus àqueles países que seguem mais ou menos a receita neoliberal proposta por aécio e marina..

    o que me impressiona é que de vez em quando encontro  um candidato a suicida dizendo-se mudancista etc e tal…

    cada um escolhe o que quer -uns, a vida, outros, a morte.

    o momento é mesmo crucial.

  5. Essa manipulação de numeros é

    Essa manipulação de numeros é pessima para o Brasil do futuro.

    Ora, os pesquisadores estão em greve, a quantitativa da pesquisa não segue os padrões.

    E vou começar a acreditar quando a pesquisa não considerar desempregados apenas quem esta a procura de emprego. Esta vendendo agua no farol de transito? Não é desempregado!

    A serio é que hoje não se pensa no depois de amanhã.

  6. Falta explicar a mágica de

    Falta explicar a mágica de uma taxa de desemprego desta num país quebrado, à beira do abismo, num caos total. Acho que os empresários estão mantendo esses empregos com suas empresas em frangalhos por puro patriotismo.

  7. Taxa de Desemprego 2013

    Os dados oficiais do último ano são os seguintes:

    Taxa de Desemprego Média em 2013 (em %):

    Espanha 26,3
    Portugal 16,8
    Italia 13,0
    França 10,2
    Reino Unido 7,2
    Brasil 5,4
    Alemanha 5,3
    Japão 4,0
    Suiça 3,2

    Podemos dizer que o desemprego no Brasil é baixo.

    []s

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