Varejo ampliado fecha 2015 no vermelho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, encerrou o mês de dezembro de 2015 com variações negativas, com taxas de -0,9% para volume de vendas e de -0,2% para a receita nominal. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No confronto com 2014, o volume de vendas apresentou resultados negativos, com quedas de 11% em relação a dezembro e de 8,6% no acumulado do ano. A receita nominal também apresentou decréscimo sobre dezembro de 2014 (-2,7%) e nos últimos 12 meses (-1,9%).

O comércio varejista ampliado registrou em 2015 uma variação acumulada de -8,6% sobre o ano anterior, a queda mais acentuada da série histórica. Esse resultado reflete o comportamento das vendas de veículos, motos, partes e peças (17,8%) e de material de construção (8,4%), os recuos mais elevados das suas séries históricas. Os fatores que justificam este desempenho são a diminuição do ritmo de crédito, a gradual retirada dos incentivos via redução do IPI, a elevação da taxa de juros e a restrição orçamentária das famílias.

Em termos regionais, todas as 27 unidades da federação apresentaram variações negativas na comparação com dezembro do ano passado. Em termos de volume de vendas, destacaram-se Sergipe (-22,8%), Amapá (-22,2%) e Acre (-20,5%). Os estados com maior impacto negativo foram Rio de Janeiro (-13,7%), São Paulo (-4,7%) e Rio Grande do Sul (-17,2%). No ano, todas as 27 Unidades da Federação apontaram queda, com destaque para Espírito Santo (-16,2%); Goiás (-15,0%); Tocantins (-14,9%) e Paraíba (-14,6%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. TRIPLEX de LULA e dos MARINHO

    Parece que os comentaristas profissionais não leram esta triste notícia…

    Estão preocupados com os triplex dos bandidos.

    Deveriam estar preocupados com o setor que mais emprega no Brasil – que é o varejo.

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