Varejo tem crescimento de 0,8% em janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O comércio varejista do país começou o ano de 2015 com variações de 0,8% no volume de vendas e de 1,3% na receita nominal em janeiro, ambas as taxas com relação ao mês anterior (ajustadas sazonalmente). segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Tanto na série de volume quanto na de receita, o resultado volta a ser positivo depois da interrupção no crescimento apresentada em dezembro(-2,6%). No que se refere à variação da média móvel, as taxas registradas foram de -0,1% para o volume e de 0,3% na receita.
 
Nas demais comparações, obtidas das séries originais (sem ajuste), o varejo obteve, em termos de volume de vendas, acréscimos de 0,6% sobre janeiro do ano anterior e de 1,8% no acumulado dos últimos 12 meses. Para os mesmos indicadores, a receita nominal de vendas apresentou taxas de variação de 6,4% e de 8,0%, respectivamente. 
 
Em termos do volume de vendas, cinco das dez atividades pesquisadas obtiveram resultados positivos e uma manteve-se estável na relação mês/mês anterior. As taxas foram de 12,3% em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; 2,4% em móveis e eletrodomésticos; 1,4% em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 1,3% para tecidos, vestuário e calçados; 0,3% para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 0,0% para combustíveis e lubrificantes; -0,1% para material de construção; -0,5% em veículos e motos, partes e peças; -0,6% para livros, jornais, revistas e papelaria; e -0,7% para outros artigos de uso pessoal e doméstico.
 
Na comparação com os dados registrados em janeiro de 2014 em termos de volume de vendas, cinco das oito atividades do varejo cresceram: 4,7% para outros artigos de uso pessoal e doméstico; 19,0% em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; 5,0% em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 0,7% para combustíveis e lubrificantes; e 0,2% para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. As atividades cujas taxas exerceram impactos negativos foram móveis e eletrodomésticos (-3,1%); livros, jornais, revistas e papelaria (-10,4%); e tecidos, vestuário e calçados, com -0,7%.
 
De acordo com a pesquisa, a maior contribuição para o resultado interanual positivo do varejo foi a de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, joalheria, artigos esportivos e brinquedos, em função do aumento no volume de vendas de 4,7%, na comparação com janeiro de 2014. A taxa acumulada para os últimos 12 meses foi de 7,4%. Este resultado positivo, em um cenário de queda de ritmo de crescimento de crédito e de massa de salários, é influenciado pelo baixo valor unitário da maioria dos produtos comercializados nesta atividade e que apresentam um grande volume de vendas.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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