Volume de cheques sem fundos avança no semestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O percentual de cheques devolvidos por falta de fundos no primeiro semestre de 2013 atingiu 2,08% do total de documentos emitidos no país, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian. Esse foi o maior percentual para o período desde 2009, quando o total de devoluções chegou a 2,30%. Nos anos de 2010, 2011 e 2012, em iguais períodos, os percentuais de cheques devolvidos haviam sido de 1,87%, 1,93 e 2,07%, respectivamente.
 
Para os economistas da Serasa Experian, a elevação do número de cheques devolvidos por falta de fundos neste primeiro semestre de 2013 é decorrente da inflação, que reduz o poder aquisitivo do trabalhador; do alto comprometimento da renda do consumidor com prestações e da falta de planejamento nos financiamentos e nas compras parceladas com cheques pré-datados, que são mais difíceis de renegociação.
 
A devolução de documentos registrada em junho chegou a 1,94% dos cheques compensados, ficando abaixo da devolução de 2,15% registrada em maio. Em junho de 2012, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no país havia sido de 2,02% do total de cheques compensados.
 
No primeiro semestre deste ano, Roraima foi o estado que apresentou o maior volume de cheques devolvidos, com 11,16%, o que equivale a quase seis vezes a média nacional. Por sua vez, o Amazonas apresentou o menor percentual, com 1,47%. Entre as regiões, a Norte liderou o ranking de devoluções, com 4,46%. Na outra ponta está a região Sudeste, com 1,62%. 
 
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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