No mercado internacional, grafite é comercializado a US$ 1,2 o quilo, transformado em grafeno salta para US$ 150 o grama. Projeto para aumentar plataforma de produção é destaque no Fórum Brasilianas-Cemig
Atualizado 12/11
Reprodução
Jornal GGN – Quem diria que daquela velha e conhecida ponta de lápis preto, companheiro inseparável de estudantes de todas as idades, poderia surgir um produto tão especial, resultante da transformação do grafite em grafeno, a partir de uma ciência que conquistou o século 21: a nanotecnologia? Nesse aspecto, o conhecimento (know How) de Minas Gerais avança, principalmente porque este é o estado que detém a terceira maior reserva mundial mineral do produto, é o maior produtor do país e acaba de fazer descobertas importantes com o Projeto MG Grafeno: a produção de grafeno a partir de grafite natural por esfoliação química. O programa acontece através da parceria com três instituições: Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig/Codemge), o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Para se ter uma ideia, na escala nano, uma formiga tem 10 milhões nm; um fio de cabelo, 50 mil nm. Mas o grafeno é ainda menor, com diâmetro 50 mil vezes menor que o de um fio de cabelo, e 2 milhões de vezes menor que o de uma minhoca. Assim, em busca de parceiros para a comercialização da ciência aplicada, o Projeto Grafeno foi a estrela do fórum Brasilianas “Polos tecnológicos de Minas Gerais”, realizado em Santa Rita do Sapucaí (MG), na última terça-feira (06), em parceria com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e o apoio do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel).
O projeto foi apresentado pelo professor Luiz Gustavo Cançado, um dos coordenadores do programa e atual Chefe do Departamento de Física da UFMG.
Com o trabalho de obstinados pesquisadores, professores e alunos no departamento de Física, juntamente com o CDTN, os resultados obtidos já incluem capacidade instalada na planta piloto atual para produção de 150 kg/ano, com 10% de taxa de conversão do grafite em grafeno, o que é muito quando se fala em nanotecnologia, partículas visíveis em microscópios especiais.
A pesquisa a partir do grafite, extraído do Norte de Minas e do Sul da Bahia, é uma prova de que, quando a teoria e a prática se alinham, o salto tecnológico é a reação natural, com resultados a serem comemorados. O grafite, matéria-prima, tem preço baixo no mercado internacional: US$ 1,2 o quilo. Quando transformado em grafeno, salta para US$ 150, o grama. Então, a matemática é óbvia a favor de agregar valor ao produto, quando se faz as contas. Ganhar mais no futuro e apostar em sustentabilidade, preservando bem mais do que se gasta, e ganhando muito mais, mesmo em escala nano.
O mercado alvo do grafeno inclui segmentos diversos, como construção civil, tintas, baterias (aumento da capacidade de carga sem aquecer), condutores que reduzem temperatura de processadores e placas fotovoltaicas, um futuro que se descortina para a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), patrocinadora do evento.
O investimento da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig/Codemge) no projeto é de R$ 21,3 milhões, dos quais R$ 18 milhões já foram aplicados. Agora, é encontrar empresas que queiram comprar a ideia para aplicações nos diversos segmentos produtivos, e aumentar a qualidade de produtos nos mercados nacional e internacional. O desafio é: como transformar as respostas de sucesso da pesquisa em negócios?
O grafeno produzido nos laboratórios da UFMG permite oferecer ao mercado três produtos principais: Grafeno A – aplicações sensores, supercapacitores, refratários, têxteis condutores; Grafeno B – aplicações em termoplásticos, compósitos (resistência mecânica e condutividade), revestimentos. E o Grafeno C, que são lacas de grafite com dimensão manométrica – aplicações em peças metálicas sinterizadas, lubrificantes; plásticos; baterias chumbo-ácido.
Foram mapeadas 98 empresas, dos principais países potenciais compradores, Estados Unidos (EUA), China, Reino Unido, Canadá e Alemanha que, basicamente, utilizam 14 produtos à base de grafeno no mercado de tintas, baterias, filamento de impressão 3D e equipamentos esportivos. Além disso, mais de 20 mil registros de documentos de patentes relacionados a grafeno, dentre aplicações e formas de fabricação.
De dentro da UFMG
A produção de grafeno customizados em base aquosa já é uma realidade em Minas Gerais. A pesquisa é produzida na UFMG e tem na coordenação os professores doutores Adelina Pinheiro, Clascídia Furtado, Daniel Elias, Flávio Plentz, além do palestrante do Fórum Brasilianas, Luiz Gustavo Cançado. A equipe que reúne 51 Pessoas e 20 Doutores.
Se o aquecimento das placas fotovoltaicas para produção de energia ainda é um desafio, pode ser que uma grafeno solução a partir do grafeno esteja a caminho, o que despertou o interesse dos representantes da Cemig presentes no auditório do Inatel, onde foi realizado o evento. Com a impressão 3D que o grafeno potencializa, quem sabe, no futuro, muitos produtos e parte dessas placas possam até mesmo ser impressas em casa?
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Do grafite ao grafeno…..e nóis se fudendo
O Grafeno vem da terra
Em Minas foi encontrado
Em Minas foi pesquisado
Se bobear os mineiros
Vão vender pro estrangeiro
Assim como o pré-sal
Descoberta brasileira
Nosso sonho lisonjeiro
Veio Temer sorrateiro
Nossa riqueza vendeu
E assim vai o país
De venda em venda afundando
Sem saber o que fazer
Quem podia nos ajudar
Na prisão vai apodrecer
Só nos resta meus irmãos
Nunca desistir da luta
Quem trai o Brasil hoje
Sabemos: cambada de filhos da puta
Bacana, Nassif!
Mais uma
Bacana, Nassif!
Mais uma oportunidade para promover independência e soberania nacionais, prosperidade ao nosso povo. Depende só dos empresários envolvidos serem patriotas, firmarem posição de defesa dos nossos interesses nacionais. E na hipótese de não serem esses empresários assim tão patriotas, é o caso do estado – municipal, estadual e federal – regulamentar e fiscalizar as empresas. Lembremo-nos que a extração mineral, que inclui petróleo, já tem regulamentação bem explícita, questão de aplicá-la a nosso favor. Será que é mesmo preciso envolver estrangeiros nisso?
Bem… tomara que dessa vez, mesmo sob cenário ataque fortíssimo neoliberal e privatista, os estudiosos da nossa acedemia e os empreendedores locais envolvidos lembrem-se de responsabilidade social, lembrando-se de que a tal da globalização da economia é mera falácia para estabelecimento de poder geo-político.
Que tal promover palestras e encontros chamando a atenção da turma para aspectos como cidadania, democracia, soberania, interesses nacionais, algo como “que país queremos para nossos filhos e netos? E para os filhos e netos de quem é mais vulnerável que nós? Que país estamos construindo?”
Enfim, é bom mas precisa cuidado. Se não tivéssemos petróleo não estaríamos sendo atacados pela turma do dólar em nosso bem maior, país democrático. Quem tem, tem que saber manter.
Cuidado!
Olha o que disse Bolsonaro há mais de um ano atrás…
[video:https://www.youtube.com/watch?v=5ktIMqdG9s8%5D
Projeto grafeno
Em meio a tantas coisas ruins desses politicos e agora com um maior na presidencia, fico imensamente alegre com a noticia que o Nassif nos da sobre o Projeto Grafeno.
Tomara que esse barbaro que vai assumir em janeiro nao o venda como estao fazendo como pre sal.
Vamos torcer para que isto frutifique e permaneça no Brasil e se desenvolva com tecnologia dos doutores estudiosos brasileiros.Parabens a eles e muito sucesso.
E SO GRAFENO
E o Mercado de Medicamentos que damos de graca. E o Mercado de Automoveis. Quarto Maior do Planeta. E a industria Petrolifera com Petrobras que estamos transformando numa MultiNacional Estrangeira. E Vale do Rio Doce, Maior Mineradora do Mundo, que nao beneficiamos Mineral algum que exploramos. Exportamos Niobio como se fosse Banana. E um Mercado de mais de 200 Milhoes de Consumidores. So agora que olhamos para o Grafeno. E surreal. Pobre Pais Rico. E o nosso problema e a miseria do Povo. Sensacional o nosso Q I
CENSURA, SEMPRE ELA?
O Brasil destes 88 anos de Estado Absolutista se explica.
ONDE ESTÃO OS CONSUMIDORES DE GRAFENO, NO BRASIL ?
1) Nos fabricamos grafeno e óxido de grafeno, do tipo FLG- grafeno de poucas camadas. Nosso processo é escalável industrialmente. Trata-se de processo amigável ambientalmente. Não utiliza metal pesado, nem ácidos fortes, e não emite resíduo indesejável para a atmosfera.
2) Neste momento, estamos disponibilizando amostras, sem ônus para as empresas e instituições de ensino e pesquisa.
3) Em caso de interesse, favor nos informar, o endereço de destino, a quantidade de amostra necessária, bem como o nome do responsável por receber a amostra.
4) Nosso preço atual é de, R$ 1.000,00/kg, com possibilidades reais de grande redução desse valor por esforço , em andamento, para melhorias de rendimento e acesso a minério de grafeno de alto teor.
Atenciosamente
Wilson Hatanaka
WhatsApp (55) 11.9.3430-9550