Confiança industrial cai 1,5 ponto em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Índice de expectativas afetou resultado, ao atingir menor patamar da série histórica

Jornal GGN – O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 1,5 ponto em fevereiro, ao passar de 76,2 para 74,7 pontos, o menor nível desde setembro de 2015, segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A queda da confiança industrial ocorreu em 10 dos 19 principais segmentos da pesquisa e foi determinada principalmente pela queda de 2,8 pontos do Índice de Expectativas (IE), para 72,6 pontos, o menor da série histórica. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,5 ponto, para 77,1 pontos.

Ao longo do período, o indicador de ímpeto de contratações nos três meses seguintes foi a maior influência na redução do IE, com um recuo de 5,2 pontos entre janeiro e fevereiro, para 73,6 pontos, o menor nível da série histórica, em um sinal de que o ajuste do quadro de pessoal na indústria continuará ocorrendo nos próximos meses.

A maior contribuição para a evolução desfavorável do ISA em fevereiro foi a piora do indicador que mede o grau de satisfação com o nível de demanda atual. O indicador registrou queda de 2,3 pontos, para 74,8 pontos, o mínimo histórico. Para este resultado, a piora na avaliação do setor sobre o mercado interno, na margem, supera a melhora na avaliação sobre o mercado externo.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou 0,5 ponto percentual em fevereiro, atingindo 73,6%, o menor nível da série histórica iniciada em 2001.

“O resultado de fevereiro reforça a suspeita de que a alta da confiança industrial nos últimos meses poderia não se sustentar ao longo do primeiro semestre. A queda do ICI devolve mais da metade da alta acumulada entre o mínimo histórico, ocorrido em agosto, e o mês passado. Além de sinalizações de que a demanda interna continua enfraquecendo, a pesquisa mostra uma piora expressiva das expectativas em relação aos próximos meses”, diz Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, em comunicado.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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