Emprego industrial tem retração de -0,4% em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O total do pessoal ocupado assalariado na indústria caiu 0,4% em novembro de 2015 frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, registrando assim sua 11ª taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 7,3% nesse período. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral recuou 0,6% no trimestre encerrado em novembro de 2015 frente ao mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em abril de 2013.

O emprego industrial também mostrou queda de 7,2% no índice mensal de novembro de 2015, 50º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto, com o contingente de trabalhadores apontando redução em 17 dos 18 ramos pesquisados. As principais pressões negativas vieram de meios de transporte (-14,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-15,8%), máquinas e equipamentos (-10%), borracha e plástico (-12,5%), produtos de metal (-11,7%), vestuário (-9,0%), minerais não-metálicos (-9,4%), outros produtos da indústria de transformação (-11%), produtos têxteis (-9,2%), metalurgia básica (-9,1%), calçados e couro (-5,1%), papel e gráfica (-3,6%), indústrias extrativas (-5,1%) e madeira (-5,6%). O único resultado positivo foi assinalado por refino de petróleo e produção de álcool (0,7%).

No índice acumulado nos 11 meses do ano, o emprego industrial mostrou queda de 6,0%, com taxas negativas nos 18 setores investigados. As contribuições negativas mais relevantes sobre vieram de meios de transporte (-11,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,7%), produtos de metal (-10,7%), máquinas e equipamentos (-8%), alimentos e bebidas (-2,2%), outros produtos da indústria de transformação (-9,6%), vestuário (-6%), calçados e couro (-6,9%), borracha e plástico (-5%), metalurgia básica (-7,3%), minerais não-metálicos (-4,3%), produtos têxteis (-5,3%), papel e gráfica (-3,5%) e indústrias extrativas (-4,7%).

Ao mesmo tempo, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, recuou 0,2% em novembro frente ao mês imediatamente anterior, nona taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 7,3% nesse período. Com isso, o índice de média móvel trimestral caiu 0,6% no trimestre encerrado em novembro de 2015 frente ao mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013. Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria caiu 7,7% em novembro, 30ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto.

Já o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 2,2% frente ao mês imediatamente anterior, quinto resultado negativo consecutivo, acumulando redução de 7,4% nesse período. No índice desse mês, verifica-se a influência negativa tanto da indústria de transformação (-1,6%), que permaneceu com taxas negativas pelo 11º mês seguido, como do setor extrativo (-0,4%).

Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral assinalou recuo de 1,6% no trimestre encerrado em novembro de 2015 frente ao patamar do mês anterior e prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em fevereiro último. Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real recuou 10,6%, 18ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde o inicio da série histórica. 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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