Em relação a 2013, emprego industrial recua em 12 regiões

Jornal GGN – O emprego no setor industrial recuou 2% em fevereiro no comparativo com o visto no mesmo período de 2013, com o contingente de trabalhadores apontando redução em doze dos quatorze locais pesquisados, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)

O principal impacto negativo sobre a média global veio em São Paulo (-3,1%), pressionado em grande parte pela redução no total do pessoal ocupado em doze das dezoito atividades, com destaque para as indústrias de produtos de metal (-14,2%), máquinas e equipamentos (-8,2%), produtos têxteis (-9,4%), meios de transporte (-3,2%), calçados e couro (-12,5%), outros produtos da indústria de transformação (-6,2%), refino de petróleo e produção de álcool (-8,7%) e minerais não-metálicos (-4,7%). Outras regiões que apresentaram resultados negativos no período foram Rio Grande do Sul (-4,1%), Paraná (-2,8%), Região Nordeste (-0,8%) e Minas Gerais (-0,9%).

Por outro lado, Pernambuco (2%) e Região Norte e Centro-Oeste (0,5%) apontaram as contribuições positivas sobre o emprego industrial do país em fevereiro de 2014, impulsionados, em grande parte, pelos setores de alimentos e bebidas (5,3%), produtos químicos (9,3%) e vestuário (4,7%), no primeiro local; e de alimentos e bebidas (2,9%), de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,5%) e de minerais não-metálicos (3,6%), no segundo.

Setorialmente, o índice mensal de fevereiro de 2014 mostra que o total do pessoal ocupado assalariado recuou em treze dos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de máquinas e equipamentos (-5,6%), produtos de metal (-6,2%), calçados e couro (-7,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,5%), produtos têxteis (-4,8%) e meios de transporte (-2,3%). O principal impacto positivo sobre a média da indústria foi observado no setor de alimentos e bebidas (1,9%).

No índice acumulado do primeiro bimestre do ano, o emprego industrial mostrou queda de 2%, com taxas negativas em onze dos quatorze locais e em treze dos dezoito setores investigados. Entre os locais, São Paulo (-3,2%) apontou o principal impacto negativo no total da indústria, vindo a seguir Rio Grande do Sul (-3,7%), Paraná (-2,6%), Região Nordeste (-1,5%) e Minas Gerais (-1,1%). Por outro lado, a Região Norte e Centro-Oeste (0,9%) exerceu a pressão positiva mais importante no acumulado dos dois primeiros meses do ano. Setorialmente, as contribuições negativas mais relevantes vieram de máquinas e equipamentos (-5,6%), produtos de metal (-6,1%), calçados e couro (-7,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-5,6%), produtos têxteis (-5,3%) e meios de transporte (-2%).

Redação

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