Emprego na indústria tem queda de 0,8% em agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Em agosto de 2015, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou queda de 0,8% frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, registrando assim seu oitavo resultado negativo consecutivo, acumulando nesse período perda de 5,6%. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com esses resultados, a média móvel trimestral apontou variação negativa de 0,8% no trimestre encerrado em agosto de 2015 frente ao patamar assinalado no mês anterior, e manteve a trajetória descendente iniciada em abril de 2013.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial mostrou queda de 6,9%, em agosto de 2015, quadragésimo sétimo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso da série histórica, iniciada em janeiro de 2001. No índice acumulado no ano de 2015, o total do pessoal ocupado na indústria assinalou recuo de 5,6%. O índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 5,1%, em agosto de 2015, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1%).

Em agosto, o contingente de trabalhadores apontou redução nos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de meios de transporte (-12,4%), máquinas e equipamentos (-10,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,4%), alimentos e bebidas (-3,3%), produtos de metal (-10,3%), outros produtos da indústria de transformação (-10,7%), borracha e plástico (-7,4%), vestuário (-5,7%), minerais não-metálicos (-6,2%), produtos têxteis (-7,4%), metalurgia básica (-7,8%), calçados e couro (-5,9%), papel e gráfica (-4,0%), madeira (-6,6%) e indústrias extrativas (-4,7%).

No índice acumulado nos oito meses do ano, as taxas negativas foram apuradas nos dezoito setores investigados. As contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de meios de transporte (-10,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,1%), produtos de metal (-10,5%), máquinas e equipamentos (-7,2%), alimentos e bebidas (-2,4%), outros produtos da indústria de transformação (-9,2%), vestuário (-5,4%), calçados e couro (-7,3%), metalurgia básica (-6,8%), papel e gráfica (-3,5%), produtos têxteis (-3,8%), borracha e plástico (-2,7%), minerais não-metálicos (-2,9%), indústrias extrativas (-4,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (-5,4%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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