Evolução da produção industrial sobe para 42,2 pontos em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Emprego segue em queda, e produção tem avanço apenas discreto

Jornal GGN – A evolução da produção industrial brasileira passou de 39,7 pontos para 42,2 pontos durante o mês de fevereiro, segundo a Sondagem Industrial elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).  Assim, o índice aponta queda da produção, ainda que menos intensa que no mês anterior.

Da mesma forma, o emprego mostra queda menor que no mês anterior. O índice de evolução do número de empregados aumentou de 41,4 pontos em janeiro para 42,8 pontos em fevereiro, mas manteve-se bem abaixo da linha divisória de 50 pontos. Os índices de evolução de produção e do número de empregados variam de 0 a 100 pontos. Valores abaixo dos 50 pontos indicam queda da produção ou do número de empregados. Quanto mais abaixo dos 50 pontos, mais intensa e disseminada é a queda da produção ou do emprego.

Os estoques de produtos finais permaneceram no nível planejado pela indústria. O índice oscilou em torno da linha divisória de 50 pontos, recuando de 50,3 pontos em janeiro para 49,7 pontos em fevereiro. 

Segundo a pesquisa, o índice de estoque efetivo-planejado das grandes empresas oscilou dentro da margem de erro ao recuar de 54,6 pontos para 54,2 pontos. Embora acima da linha divisória, o índice é menor que o registrado em fevereiro de 2015. Em janeiro, havia ocorrido o inverso: o índice tinha aumentado na passagem de dezembro para janeiro e estava superior ao observado em janeiro de 2015. De acordo com a CNI, o resultado de fevereiro afasta, ao menos no momento, uma nova trajetória de aumento de estoques como em 2015.

Em fevereiro, a indústria operou, em média, com 62% da capacidade instalada e se manteve no piso da série histórica. Na comparação com fevereiro de 2015, o percentual foi 4 pontos a menos, informou a CNI. Os dados indicam, também, que os estoques permaneceram no nível planejado, cujo índice foi de 49,7 pontos, em torno da linha de 50 pontos.

Para o empresário industrial, as perspectivas para os próximos meses seguem negativas, mas o pessimismo é menor. Os índices de expectativa de demanda e de compras de matérias-primas subiram acima de 1 ponto entre fevereiro e março. Com isso, passam a acumular crescimento de 5,1 pontos e 4,7 pontos, respectivamente, no primeiro trimestre de 2016. Como os índices permanecem abaixo dos 50 pontos, contudo, ainda refletem pessimismo. Da mesma forma, o índice de expectativa de número de empregados mostra crescimento, ainda que mais lento: 0,9 ponto em março e 2,7 pontos no trimestre.

Ao mesmo tempo, os empresários mantém-se otimistas com o mercado externo e esperam aumentar suas vendas ao exterior nos próximos seis meses. O índice de expectativa de quantidade exportada recuou 0,9 ponto, mas mantém-se acima dos 50 pontos, em 52,6 pontos.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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