Faturamento da indústria aumenta 3,1% em outubro, segundo CNI

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O faturamento da indústria brasileira registrou um crescimento de 3,1% em outubro na comparação com setembro, na série livre de influências sazonais. Este foi o quarto aumento consecutivo apresentado pelo indicador, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Apesar do resultado, o faturamento acumula uma queda de 1,7% de janeiro a outubro em relação a igual período do ano passado.

De acordo com os dados divulgados, as horas trabalhadas na produção caíram 0,3% em outubro frente setembro na série livre de influências sazonais, ao passo que o nível de utilização da capacidade instalada recuou 0,5 ponto percentual e ficou em 80,6% em outubro.

Na avaliação da CNI, o resultado mostra que a indústria operou, em outubro, abaixo do ritmo registrado em setembro. “Dificilmente a indústria terá um resultado positivo em 2014. A recuperação  ficará para 2015”, diz o gerente executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, em nota.

A baixa atividade do setor industrial levou o segmento a reduzir o quadro de trabalhadores. Segundo a pesquisa, o emprego caiu 0,1% em outubro na comparação com setembro, na série com ajuste sazonal. No mesmo período, a massa real de salários aumentou 0,7% e o rendimento médio real dos trabalhadores também cresceu 0,7%.

Este foi o quinto mês consecutivo de alta do rendimento dos trabalhadores, que acumula um aumento de 2,7% ao longo do ano em relação a igual período de 2013. “O aumento dos dois indicadores reflete os reajustes salariais que estão em nível elevado porque a inflação está alta e algum ganho de produtividade”, afirma Castelo Branco, ressaltando que a expansão do rendimento e dos salários combinada com o cenário de fraca atividade pressiona os custos e pode dificultar a recuperação da indústria.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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