Faturamento da indústria caiu 8,8% em 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – A intensificação da crise econômica agravou o desempenho do setor industrial em 2015. Segundo levantamento elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o faturamento da indústria diminuiu 8,8%, as horas trabalhadas caíram 10,3% e o emprego teve queda de 6,1% no ano passado na comparação com 2014.

As horas trabalhadas na produção diminuíram 0,9% entre novembro e dezembro de 2015, quando excluídos os efeitos sazonais. Essa é a décima primeira queda consecutiva das horas trabalhadas. O indicador de horas trabalhadas de dezembro é 12,6% menor do que o observado no mesmo mês de 2014.

O emprego na indústria de transformação diminuiu 0,2% entre novembro e dezembro, na série livre de influências sazonais. Essa é a décima primeira queda consecutiva do emprego. O indicador de emprego de dezembro é 8,8% menor do que o levantado em dezembro do ano anterior.

No caso do faturamento real, os resultados de dezembro mostram queda de 0,6% em relação a novembro de 2015, a terceira consecutiva, na série livre de influências sazonais. Com essa queda, o indicador de faturamento real de dezembro é 13,6% menor do que o observado no mesmo mês de 2014.

A indústria da transformação brasileira apresentou uma piora expressiva em 2015: os principais indicadores de atividade industrial apresentaram expressivas quedas em relação a 2014, como o faturamento real (8,8%), o emprego (6,1%) e as horas trabalhadas (10,3%). 

Além disso, os índices de emprego e horas trabalhadas caíram pelo décimo primeiro mês consecutivo, apresentando quedas de 0,2% e 0,9% entre novembro e dezembro, respectivamente, quando excluídos os efeitos sazonais. Também foi observado um aumento no rendimento médio real (0,8%) e uma redução na massa salarial real (0,2%) na mesma comparação. A ociosidade se manteve elevada com a Utilização da Capacidade Instalada marcando 77,5% em dezembro, na série livre de efeitos sazonais.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador