Jornal GGN – O faturamento registrado pela indústria de bens de capital atingiu R$ 6,639 bilhões durante o mês de julho, o que representou uma queda de 3,2% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo informações divulgadas pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Na análise mensal, os números ante junho foram 1,4% menores, na série sem ajuste. No ano, o faturamento de R$ 44,516 bilhões foi 7,7% inferior ao registrado no mesmo período de 2012.
Segundo a entidade, as exportações atingiram US$ 1,118 bilhão durante o mês, confirmando a tendência de recuperação. A participação das exportações sobre o faturamento do setor foi de 31%, se aproximando dos níveis históricos de um terço do faturamento. No ano, o valor de US$ 6,648 bilhões é 11,6% inferior ao resultado registrado no mesmo período do ano passado. Houve redução no volume de exportações na maioria dos setores da indústria de máquinas e equipamentos.
Já as importações de máquinas e equipamentos somaram US$ 2,853 bilhões, uma ligeira queda sobre o mês de junho. No ano, o volume importado superou em 7% o resultado contabilizado nos primeiros sete meses de 2012, chegando a US$ 19,027 bilhões. O aumento ocorreu em todos os setores da economia, o que confirma o efeito preço na substituição da produção nacional.
Em julho, o crescimento das importações foi responsável pelo aumento do déficit da balança comercial de máquinas e equipamentos no Brasil, que atingiu US$ 1,735 bilhão. No ano, o aumento foi de 20,6% em relação a 2012, chegando a US$ 12,379 bilhões.
A indústria brasileira de máquinas e equipamentos mecânicos atuou com 74,2% da sua capacidade instalada, 0,8% superior ao resultado de junho e 3% inferior ao mesmo mês de 2012. De acordo com a Abimaq, a carteira de pedidos teve uma ligeira recuperação quando comparado com junho do mesmo ano (2,4%), mas quando comparado com o mesmo mês de 2012 registra uma redução de -18,1%, puxada principalmente pelos setores fabricantes de bens sob encomenda.
A Abimaq afirma que “tanto o nível de utilização da capacidade instalada como a carteira de pedidos apresentam pior desempenho no setor fabricante de equipamentos pesados”, e que a preocupação é maior quando se avalia o comportamento da carteira de pedidos dos fabricantes de bens sob encomenda, cuja principal esperança de recuperação reside na operacionalização das concessões públicas.
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