Indústria de bens de capital fatura 3,2% mais em julho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O faturamento registrado pela indústria de bens de capital atingiu R$ 6,639 bilhões durante o mês de julho, o que representou uma queda de 3,2% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo informações divulgadas pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Na análise mensal, os números ante junho foram 1,4% menores, na série sem ajuste. No ano, o faturamento de R$ 44,516 bilhões foi 7,7% inferior ao registrado no mesmo período de 2012.
 
Segundo a entidade, as exportações atingiram US$ 1,118 bilhão durante o mês, confirmando a tendência de recuperação. A participação das exportações sobre o faturamento do setor foi de 31%, se aproximando dos níveis históricos de um terço do faturamento. No ano, o valor de US$ 6,648 bilhões é 11,6% inferior ao resultado registrado no mesmo período do ano passado. Houve redução no volume de exportações na maioria dos setores da indústria de máquinas e equipamentos.
 
Já as importações de máquinas e equipamentos somaram US$ 2,853 bilhões, uma ligeira queda sobre o mês de junho. No ano, o volume importado superou em 7% o resultado contabilizado nos primeiros sete meses de 2012, chegando a US$ 19,027 bilhões. O aumento ocorreu em todos os setores da economia, o que confirma o efeito preço na substituição da produção nacional.
 
Em julho, o crescimento das importações foi responsável pelo aumento do déficit da balança comercial de máquinas e equipamentos no Brasil, que atingiu US$ 1,735 bilhão. No ano, o aumento foi de 20,6% em relação a 2012, chegando a US$ 12,379 bilhões.
 
A indústria brasileira de máquinas e equipamentos mecânicos atuou com 74,2% da sua capacidade instalada, 0,8% superior ao resultado de junho e 3% inferior ao mesmo mês de 2012. De acordo com a Abimaq, a carteira de pedidos teve uma ligeira recuperação quando comparado com junho do mesmo ano (2,4%), mas quando comparado com o mesmo mês de 2012 registra uma redução de -18,1%, puxada principalmente pelos setores fabricantes de bens sob encomenda.
 
A Abimaq afirma que “tanto o nível de utilização da capacidade instalada como a carteira de pedidos apresentam pior desempenho no setor fabricante de equipamentos pesados”, e que a preocupação é maior quando se avalia o comportamento da carteira de pedidos dos fabricantes de bens sob encomenda, cuja principal esperança de recuperação reside na operacionalização das concessões públicas.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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