Indústria recua 11,2% em relação ao visto em 2014

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A indústria brasileira registrou queda de 11,2% em outubro no comparativo com o visto no mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os números divulgados apontam um perfil disseminado de resultados negativos, atingindo as quatro grandes categorias econômicas, 24 dos 26 ramos, 69 dos 79 grupos e 77,4% dos 805 produtos pesquisados.
 
Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (-34,9%) exerceu a maior influência negativa sobre a média da indústria no período, pressionada, em grande parte, pela queda na produção de automóveis, caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias, reboques e semirreboques, carrocerias para ônibus e caminhões e autopeças. 
 
Outras contribuições negativas relevantes vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-35,8%), máquinas e equipamentos (-18,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,6%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,9%), produtos de metal (-17,2%), metalurgia (-10,8%), produtos de borracha e de material plástico (-12,8%), produtos de minerais não-metálicos (-11,4%), produtos têxteis (-21,7%), impressão e reprodução de gravações (-31,9%), móveis (-24,6%), outros produtos químicos (-5,3%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-14,9%), outros equipamentos de transporte (-17,0%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-9,3%). Por outro lado, na mesma comparação, produtos do fumo (10,1%) e bebidas (0,7%) aumentaram a produção no mês.
 
Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de capital (-32,6%) e bens de consumo duráveis (-28,7%) assinalaram as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens intermediários (-7,5%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-7,4%) também mostraram resultados negativos nesse mês, mas ambos com recuos abaixo da média nacional (-11,2%).
 
O setor de bens de capital (-32,6%) assinalou a vigésima taxa negativa consecutiva, com queda mais intensa do que a verificada no mês anterior (-31,2%). O segmento de bens de consumo duráveis (-28,7%) teve o vigésimo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde junho de 2014 (-32,8%). Já a produção de bens intermediários (-7,5%) teve décima nona taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde julho de 2009 (-11,1%).
 
A redução na produção de bens de consumo semi e não-duráveis (-7,4%) em outubro de 2015 foi a décima segunda taxa negativa consecutiva na comparação com igual mês do ano anterior, praticamente repetindo os resultados registrados em agosto (-7,5%) e setembro (-7,5%) últimos. O desempenho nesse mês foi explicado pelos recuos observados em todos os seus grupamentos: semiduráveis (-17,1%), não-duráveis (-9,3%), alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-2,5%) e carburantes (-5,1%).
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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