Indústria registra queda de emprego e produção

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Levantamento elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que a produção e o emprego no setor seguem em queda no segundo semestre. O índice de evolução da produção marcou 44 pontos em julho, o que representa um aumento de 3,7 pontos em relação a junho. Contudo, como permanece abaixo dos 50 pontos, tal resultado demonstra a manutenção da queda da produção industrial. 
 
O indicador da evolução de número de empregados mostra continuidade da diminuição do emprego, seu índice foi de 40,7 em junho para 40,8 pontos em julho, variando dentro da margem de erro. Os índices variam de 0 a 100 pontos e valores abaixo de 50 pontos significam que há queda na produção ou no emprego frente ao mês anterior.
 
A utilização média da capacidade instalada média (UCI) aumentou 1 ponto percentual e atingiu 66% em julho. Entretanto, tal indicador permanece abaixo do registrado no mesmo mês de anos anteriores. O índice de UCI efetiva-usual permanece abaixo da linha divisória de 50 pontos, em 34,8 pontos, embora tenha aumentado 1 ponto em relação ao mês anterior. O índice de UCI efetiva-usual varia de 0 a 100 pontos. Pela metodologia do indicador, valores abaixo de 50 mostram que a UCI ficou abaixo do usual para o mês.
 
O índice de estoques retrocedeu para 50,7 pontos em julho. Com essa queda, o índice passou a situar-se próximo da linha divisória de 50 pontos, o que indica estabilidade no nível de estoques. Segundo o relatório divulgado, o índice de estoques efetivo planejado recuou dentro da margem de erro, passando de 53,1 para 52,3 pontos.
 
Apesar da aproximação de um período de atividade mais favorável, as perspectivas das firmas sobre demanda e compras de matérias-primas seguem inalteradas em agosto, mostrando pessimismo. A expectativa de evolução do número de empregados também permanece pessimista, ainda que em menor intensidade que no mês anterior, dado que houve um aumento do seu indicador de 1,1 ponto, para 42,2 pontos, em julho. O índice de quantidade exportada permanece estável sobre a linha divisória de 50 pontos, o que implica na expectativa de estabilidade do volume exportado. 
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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