Indústria tem variação nula em agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A produção industrial brasileira não apresentou variações (0,00%) durante o mês de agosto em relação ao período imediatamente anterior, segundo a série livre de influências sazonais divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A variação em julho apontou uma perda de 2,4%, ao passo que o desempenho em junho mostra um crescimento de 2,1%. Na série sem ajuste sazonal, o confronto com igual mês do ano anterior mostra que a indústria recuou 1,2% em agosto e interrompeu quatro meses de resultados positivos consecutivos nesse tipo de comparação.

De acordo com a pesquisa, a variação nula da atividade entre julho e agosto apresentou um predomínio de taxas favoráveis, uma vez que três das quatro categorias de uso e 15 dos 27 ramos pesquisados ampliaram sua produção. As principais influências positivas entre os setores apurados foram registradas por alimentos (2,5%) e veículos automotores (1,7%), com ambos revertendo os recuos assinalados no mês anterior: -1,3% e -7,6%, respectivamente. Outras contribuições positivas apuradas no período vieram de máquinas e equipamentos (1,2%), vestuário e acessórios (7,2%), edição, impressão e reprodução de gravações (2,1%) e metalurgia básica (1%). O levantamento do IBGE mostra que esses ramos também apontaram resultados negativos em julho: -1,3%, -3,8%, -1,2% e -1,7%, respectivamente.

Entre as 11 atividades que reduziram a produção, o desempenho de maior importância foi verificado na indústria farmacêutica, que recuou 5,6% em agosto e acumula perda de 18,8% nos dois últimos meses. Houve quedas também nos setores de bebidas (-3,1%), de outros equipamentos de transporte (-3,7%), de perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (-5,1%) e de fumo (-7,7%).

Entre as categorias de uso, a comparação com julho indica que o segmento de bens de capital (2,6%) assinalou a expansão mais acentuada do mês, recuperando parte da queda de 4,7% registrada em julho. Os setores produtores de bens intermediários (0,6%) e de bens de consumo duráveis (0,2%) também mostraram taxas positivas, com o primeiro interrompendo três meses de queda na produção, período em que acumulou perda de 1,8%, e o segundo voltando a crescer após recuar 7,4% em julho. Bens de consumo semi e não duráveis (-0,3%) assinalaram o segundo resultado negativo consecutivo, acumulando perda de 2,1%.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral apontou variação negativa de 0,1% no trimestre encerrado em agosto frente ao nível do mês anterior, segundo resultado negativo consecutivo nesse indicador, mas bem menos intenso que o observado em julho (-0,8%). Entre as categorias de uso, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens de consumo duráveis (-1,1%) registrou o recuo mais acentuado em agosto de 2013 e com ritmo de queda próximo ao do mês anterior (-1,2%).

O segmento de bens intermediários (-0,1%) também mostrou taxa negativa nesse mês e manteve o comportamento predominantemente negativo presente desde novembro do ano passado. Os resultados positivos foram registrados por bens de capital (1,4%) e bens de consumo semi e não duráveis (0,2%), com o primeiro revertendo a queda de 0,6% assinalada no mês anterior, e o segundo permanecendo com a trajetória ascendente iniciada em maio último.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Mas vai ter variação positiva

    Mas vai ter variação positiva e bem alta nos meses subsequentes. Aqui em baixo onde circulam a pequena empresa e o pessoal da classe baixa as vendas estão ótimas. E a roda gira.

    E ainda tem o Dia da Criança e o final do ano para incentivar o crescimento.

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