Intenção de investimento industrial apresenta leve melhora

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Resultado sugere que desempenho pode ter melhora gradual

Jornal GGN – O Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria subiu 0,6 ponto no segundo trimestre de 2016, em relação ao trimestre imediatamente anterior. Com o resultado, o índice atingiu 82,5 pontos, após o menor nível da série histórica (81,9 pontos) no trimestre anterior. Os números foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Quando o Indicador de Intenção de Investimentos fica abaixo dos 100 pontos é porque há mais empresas prevendo diminuir que aumentar investimentos nos 12 meses seguintes. No segundo trimestre de 2016, 16,2% das empresas estão prevendo investir mais nos 12 meses seguintes, e 33,7% prevendo investir menos. No trimestre anterior, esses percentuais haviam sido de 16,7% e 34,8%, respectivamente.

Atualmente, o setor industrial possui mais empresas incertas (39,1%) que certas (31,8%) em relação à execução de seus programas de investimentos nos próximos 12 meses, um saldo de -7,3 pontos. Esse foi o menor percentual de empresas certas sobre a execução dos investimentos e o maior de empresas incertas desde o início do quesito (4º trimestre de 2014). Segundo a pesquisa, o resultado decorre das incertezas em relação aos cenários econômicos e políticos do país, e lança dúvidas quanto à efetiva evolução dos investimentos planejados nos próximos meses.

“Embora discreta, esta foi a primeira alta do indicador desde o terceiro trimestre de 2013, o que é uma boa notícia. Assim como ocorre com os indicadores de confiança, o resultado sugere que as taxas de crescimento do investimento já passaram por seu pior momento e podem, gradualmente, se tornar menos negativas daqui por diante. Há que se considerar, no entanto, o elevado grau de incerteza contido nas expectativas dos empresários atualmente, tanto na definição dos valores a serem investidos quanto nas avaliações de risco que o programa atual não seja cumprido conforme originalmente planejado“, explica Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para ciclos econômicos do FGV/IBRE, em comunicado.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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