Pessimismo aumenta em todos os setores da indústria, diz CNI

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O pessimismo aumentou em todos os segmentos da indústria nos últimos 12 anos, segundo levantamento elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).  O Índice de Confiança do Empresário Industrial acumula queda de 15 pontos no período. Em março, o índice caiu 2,7 pontos e está em 37,5 pontos, o menor desde janeiro de 1999, quando a pesquisa começou a ser feita.

De acordo com a CNI, foi a terceira queda consecutiva mensal do indicador, que está 19 pontos abaixo da média histórica, de 56,5 pontos. Os valores do índice variam de 0 a 100 pontos – abaixo de 50, ele indica falta de confiança. “A falta de confiança permanece disseminada por toda a indústria e se tornou mais intensa”, diz a entidade, em relatório.

Ao longo do período, o índice de condições atuais caiu 2,4 pontos em março de 2015. Trata-se da quarta queda consecutiva do índice, que recuou para 29,8 pontos, novo piso da série histórica. O índice acumula queda de 14,9 pontos desde março de 2014. Já o índice de expectativas recuou 2,7 pontos em março de 2015 para o novo piso da série do índice, atingindo 41,4 pontos. “A expectativa dos empresários é pessimista tanto em relação a economia brasileira como em relação a sua empresa”, pontua a CNI.

A CNI informou também que a redução de 2,7 pontos no índice registrada neste mês na comparação com fevereiro mostra que os empresários estão cada vez mais pessimistas. Para técnicos da entidade, o resultado indica fraco desempenho da indústria e incertezas sobre o impacto das medidas de ajuste da economia, além de preocupação com a crise hídrica e o aumento do preço da energia.

A pesquisa mostra ainda que a falta de confiança ficou mais intensa nos últimos meses em todos os segmentos industriais. O levantamento foi feito em 2.846 empresas entre os dias 2 e 11 deste mês. Na indústria de transformação, o índice ficou em 37,2 pontos; na da construção, em 38,4 pontos e, na extrativa, em 40,7 pontos.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. Comparado com o ano de 1499

    Comparado com o ano de 1499 os índices de pessimismo do empresariado nacional hoje é 100% maior.

    Com tanto pessimismo, se  algum desses empresários descontentes quiserem doar a empresa é só me chamar. Se estiver querendo abrir empresa  nos  Estados Unidos ou  na Europa, onde a economia como se sabe esta bombando,  e quiser  me  passar a clientela brasileira eu aceito com o maior prazer.

  2. Como ficar otimista se está

    Como ficar otimista se está faltando até água para se beber em SP? Agora sob forte ataque de dengue? Apesar que, se eu fosse empresário, ficaria pessimista com essa demora em se definir a inconstitucionalidade do financiamento privado de campanhas. Que, mesmo assim não acabará pois sempre é possível se colocar a campanha de um candidato a deputado como se divulgação de um vestibular fosse. Por ex. Com direito a passeatas contra a corrupção. Dos outros.

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