Produção industrial cai 7,8% em relação a maio de 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Maioria das atividades e segmentos pesquisados perdeu força no período

Jornal GGN – A produção da indústria brasileira encerrou o mês de maio com queda de 7,8% em relação ao visto no mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O levantamento apresentou perfil disseminado de resultados negativos, alcançando todas as quatro grandes categorias econômicas, 21 dos 26 ramos, 62 dos 79 grupos e 67,5% dos 805 produtos pesquisados.

Entre as atividades, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-13,4%), indústrias extrativas (-11,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-15,8%) exerceram as maiores influências negativas na formação da média da indústria. Outras contribuições negativas vieram de metalurgia (-10,3%), de produtos de minerais não-metálicos (-12,4%), de produtos de metal (-12,1%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-17,5%), de máquinas e equipamentos (-7,1%), de outros equipamentos de transporte (-18,3%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-12,3%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-17,4%), de produtos do fumo (-28,7%), de produtos de borracha e de material plástico (-6,4%), de produtos diversos (-17,7%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8%) e de móveis (-16,9%).

Ainda na comparação com maio de 2015, a atividade de produtos alimentícios (3,8%) exerceu a principal pressão positiva nesse mês, seguido. Vale destacar também os impactos positivos registrados pelos setores de celulose, papel e produtos de papel (4,8%) e de bebidas (4,4%).

Na avaliação por setores de produção, o segmento de bens de consumo duráveis recuou 17,4% no índice mensal, 27º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto, mas menos intenso do que o verificado no mês anterior (-23,6%). O mesmo ocorreu com o setor de bens de capital, que recuou 11,4%, em sua assinalou a 27ª taxa negativa consecutiva no índice mensal, mas mostrou queda menos intensa do que a registrada no mês anterior (-16%).

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, a produção de bens intermediários, com queda de 8,1% em maio de 2016, assinalou a 26ª taxa negativa consecutiva e ligeiramente mais intensa do que a verificada no mês anterior (-7,3%).  A produção de bens de consumo semi e não-duráveis recuou 2,1%, após avançar 2,5% em abril último.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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