Produção industrial recua 0,2% em novembro

A produção industrial brasileira caiu 0,2% em novembro, na comparação com outubro, divulgou hoje (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado interrompe uma sequência de taxas positivas: agosto (0,2%), setembro (0,6%) e outubro (0,6%).

Na comparação com o mesmo mês de 2012, o total produzido pela indústria cresceu 0,4%, a terceira alta consecutiva. Apesar disso, a intensidade foi menor do que a registrada nos meses anteriores, pois outubro teve expansão de 1% e setembro, de 2%.
 
Nos 11 meses de 2013, a produção industrial acumula crescimento de 1,4% sobre 2012, e, nos três últimos meses pesquisados, a média móvel é 0,3%.
 
Ainda que a taxa tenha recuado em novembro, aumentou o índice acumulado nos últimos 12 meses. Enquanto em outubro a soma registrava alta de 0,9%, em novembro ela avançou para 1,1%, o mesmo aumento registrado em setembro.

Enquanto as outras categorias de uso tiveram alta, a de bens de capital sofreu retração de 2,6%, eliminando parte do ganho de 6,3% acumulado entre agosto e outubro.
 
A categoria de uso que teve maior crescimento foi a de bens intermediários, em que a variação registrada chegou a 1,2%. Cresceram também os bens de consumo (0,5%) – tanto os duráveis quanto os semiduráveis e os não duráveis apresentaram alta de 0,3%.
 
Quando a comparação é feita com o mesmo mês de 2012, a situação se inverte. Os bens de capital crescem 9,6%, os intermediários, 1,3%, e os de consumo registram queda de 2,2%, concentrada mais nos bens de consumo duráveis (-4,1%) do que nos semiduráveis e não duráveis (-1,6%).
 
A indústria de bens de capital também lidera as duas modalidades de crescimento acumulado. Nos 11 meses de 2013, o avanço chega a 14,2%, enquanto nos últimos 12 meses, o que também inclui dezembro de 2012, a alta alcança 11,6%.
 
Os bens intermediários não cresceram no acumulado de 12 meses. Já no ano de 2013, o comportamento também foi praticamente estável, com 0,2% de alta.
 
Os bens de consumo não tiveram variação em 2013 e registraram queda de 0,1% em 12 meses. Os resultados negativos foram registrados nos bens semiduráveis e não duráveis, com -0,4% nas duas taxas acumuladas. Os duráveis cresceram 1,2% em 2013 e 0,8% em 12 meses.

 

Redação

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