Sondagem industrial aponta 38% de ociosidade no setor

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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CNI diz que intenções de investimento seguem reduzidas
 
Jornal GGN – A Sondagem Industrial elaborada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostra que 38% da indústria brasileira ficou ociosa em janeiro. A utilização da capacidade instalada (UCI) do setor foi de 62% em janeiro – a mesma registrada em dezembro de 2015 – e se manteve no piso da série histórica iniciada em 2011. 
 
A atividade e o emprego na indústria também caíram em janeiro, com indicadores abaixo dos 50 pontos. Enquanto o índice da evolução da produção registrou 39,7 pontos, o de evolução do número de empregados assinalou 41,4 pontos. Pela metodologia do indicador, quanto mais o resultado ficar abaixo dos 50 pontos, mais intensa e disseminada é a queda da produção ou do emprego.
 
A retração na atividade fez com que os estoques da indústria também caíssem em janeiro, com índice em 48,4 pontos, abaixo da linha dos 50 pontos. Essa redução permitiu manter os estoques no nível planejado pelas indústrias pelo segundo mês consecutivo. Este índice, que mede estoques efetivo-planejado, passou de 49,8 pontos, em dezembro, para 50,3 pontos em janeiro, praticamente sobre a linha dos 50 pontos.
 
O fraco desempenho do setor mantém os empresários pessimistas em fevereiro em relação à demanda, ao número de empregados e a compras de matérias-primas para os próximos seis meses. O índice de expectativa sobre a demanda ficou em 45,6 pontos, o de número de empregados registrou 42,1 pontos e o de compras de matéria-prima assinalou 43,6 pontos. Valores abaixo dos 50 pontos indicam perspectivas negativas.
 
De positivo, o índice de expectativa da quantidade exportada alcançou 53,5 pontos em fevereiro de 2016, o maior valor desde outubro de 2013. Segundo a CNI, isso sinaliza que os empresários esperam aumentar o volume de vendas de produtos a outros países nos próximos meses. 
 
Refletindo o cenário de elevada ociosidade e pessimismo, as intenções de investimento seguem baixas. O índice registrou a segunda queda consecutiva e alcançou 39,8 pontos. É a segunda vez na série que o índice fica abaixo dos 40 pontos (a anterior foi em setembro do ano passado)
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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