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Do O Globo
Chefe de área de garantia de investimentos da entidade diz que calote do governo federal e riscos políticos eram temidos há dez anos
MARTHA BECK
BRASÍLIA – O Banco Mundial deu esta semana um novo passo para ajudar os estados brasileiros a realizarem projetos em áreas estratégicas como mobilidade urbana. O chefe de operações da Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (Miga), um dos braços do Banco Mundial, Michel Wormser, esteve no Brasil para discutir com o governo de São Paulo a possibilidade de dar garantias a financiamentos tomados pelo estado para projetos urbanos.
Em entrevista exclusiva ao GLOBO, Wormser afirmou que o trabalho da agência é permitir que os governos tomem empréstimos em condições melhores do que as que teriam captando recursos diretamente no mercado. Com a garantia do Banco Mundial, os empréstimos acabam sendo mais longos e têm taxas mais atrativas:
– Os governos estão procurando novas soluções financeiras para atrair financiamentos a termos melhores e a agência garante mais acesso ao crédito em condições mais favoráveis.
Wormser conta que a situação brasileira atual é bem diferente da que existia há 10 anos, quando os investidores temiam um possível calote do governo federal e por isso Miga tinha de oferecer garantias contra riscos políticos a empresas que investiam no país:
– Os investidores sempre tinham no fundo uma preocupação com os riscos do governo, com a confiança. Não é mais o caso. O Brasil é um país com grau de investimento, é um país de classe média, é um lugar para onde as pessoas querem vir e investir – disse ele, acrescentando:
– Você não procurar mais Miga para mitigar riscos em projetos no Brasil. Não vemos nenhuma demanda por causa de riscos políticos. O que estamos vendo é um interesse dos estados em encontrar novas formas de acessar financiamentos de forma mais barata.
Em sua passagem pelo Brasil, o chefe de operações da agência também se reuniu com empresas privadas que se interessam em fazer investimentos em outros países emergentes. Embora o governo esteja oferecendo hoje ao mercado um pacote de concessões na área de infraestrutura R$ 470 bilhões, Wormser destaca que outros países da América Latina e da África também estão oferecendo projetos em áreas como transporte com taxas de retorno elevadas:
– Tenho certeza de que o mercado (brasileiro) é forte, mas as empresas veem que há potencial também fora do país. É um sinal de maturidade dos mercados o fato de firmas locais pensarem que não precisam ficar em seus países.
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Há muito tempo que o Brasil
Há muito tempo que o Brasil não assusta mais os investidores.
Quem assusta é a grande imprensa…
principalmente a urubóloga de plantão.
A questão não é ASSUSTAR,
A questão não é ASSUSTAR, essa expressão não cabe no contexto. A questão é ATRAIR.
Não tem nada a ver com imprensa. Investidor não vem ou deixa de bir por causa da imprensa.
AA, eu divido com voce o
AA, eu divido com voce o repúdio ao black blocs, que só fazem criar tumulto para prejudicar o país. No entanto, tenho muito mais medo dos balck blocs côroas que não usam máscaras e nem precisam sair de seus acentos nas redações do pig.
Esse terrorismo econômico de que o Nassif vem falando é muito mais nefasto e eficiente. É feito por gente grande e não adolscentes “rebeldes”.
Quantas vezes o Nassif terá que escrever sobre isso para que voce se convença de que a imprensa brasileira joga contra o Brasil?