Do Jornal GGN – De acordo com o Relatório Global de Competitividade do WEF (Fórum Econômico Mundial, na sigla erm inglês), divulgado em parceria com a Fundação Dom Cabral, o Brasil caiu oito posições no ranking das economias mais competitivas do mundo na edição de 2013. A pesquisa analisou 148 economias, ao redor do mundo.
Segundo informações da Agência Reuters, a queda se deve à piora macroeconômica e à falta de avanços nos investimentos de infraestrutura. Com esse quadro, o Brasil voltou a ocupar a 56a posição da lista – a mesma em que estava em 2009, atrás de países como China (29a) e África do Sul (53a), respectivamente. Entre os Brics, apenas Índia (60a) e Rússia (64a) estão na parte mais baixa da tabela, em relação ao país.
Os responsáveis pela pesquisa feita com executivos de todas as regiões citadas no documento disseram que economia interna, finanças públicas e itens como ambiente regulatório pesaram na classificação brasileira, durante a análise e a coleta de dados. A afirmação é de que o país não fez nada de errado, porém não avançou. E ainda pode perder mais posições, se nenhum plano estratégico interno for executado.
Em entrevista recente ao Jornal GGN, o economista e professor da Escola de Negócios da Trevisan, Alcides Leite, afirmou que o Brasil também estava sofrendo com a alta do dólar e com os possíveis próximos passos do Federal Reserve nos Estados Unidos, justamente porque não investiu em infraestrutura e só estimulou o consumo interno – desvalorizando a nossa moeda e tendo que adotar medidas de emergência junto ao Banco Central para conter a volatilidade.
Outros indicadores que empurraram o Brasil para baixo foram as dificuldades do governo em levar adiante planos de concessão de rodovias, aeroportos e ferrovias, dentro dos prazos estipulados anteriormente. O país, aliás, também figura entre os 100 piores, quando o assunto é infraestrutura básica. Os especialistas destacaram, no entanto, a sofisticação de negócios e inovação como fatores em que o Brasil foi bem avaliado. Os executivos dizem que esses fatores são positivos, embora os investimentos em pesquisa e desenvolvimento do número de engenheiros estejam abaixo do necessário.
Liderando o ranking está a Suíça, seguida por Cingapura, Finlândia, Alemanha, Estados Unidos e Suécia.
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desenvolvimento
Pelo menos estamos melhor que Índia e Rússia.
A situação do país está e vai continuar ruim por pelo menos 50 anos. E a primeira coisa a ser ultrapassada, é o vício de que, se o sistema está sendo pouco usado é sinal de fracasso e não conforto aos usuários. Um bom exemplo é a crítica de linhas de ônibus onde os coletivos trafegam vazios.