Jornal GGN – As atividades acadêmicas e educacionais precisam de uma ciber infraestrutura própria, foi o que afirmou Iara Machado, diretora adjunta de Internet Avançada da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Iara realizou a palestra “Campus do Futuro” no 7º Workshop de Tecnologia da Informação e Comunicação das Instituições Federais de Ensino Superior (WTICIfes), que vai até a quinta-feira (29) em João Pessoa.
A diretora da RNP defendeu a existência de um “novo modelo de fazer ciência”. Ela contextualizou o atual estágio da rede mundial de computadores, que vive a fase do big data e da grande mineração de dados, com aplicações gulosas, como proteoma, astrofísica, 4K e 8K, além de redes virtualizadas, com informações espalhadas em diferentes locais.
“Esse cenário, comentou Iara, “mostra que a ciência é sem fronteiras, mas ainda tem limitações, como a largura de banda e questões relacionadas à visualização e ao financiamento de tecnologia da informação (TI)”.
Para a palestrante, educação e pesquisa necessitam de ambientes de experimentação separados dos de produção. “Um perímetro da rede deve ser desenhado para que equipamentos, configurações e políticas de segurança sejam otimizados para aplicações científicas de alto desempenho, em vez de atender requisitos genéricos de computação corporativos ou de negócios”, defendeu.
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