Atividade da indústria da construção segue em queda, mostra CNI

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O indicador de nível de atividade da indústria brasileira de construção atingiu 36,5 pontos e o de número de empregados no setor ficou em 36,3 pontos em abril, de acordo com a Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os valores da pesquisa variam de zero a cem pontos, e quando os dados ficam abaixo dos 50 pontos, revelam queda na atividade e no emprego do setor.

O indicador de nível de atividade em relação ao usual recuou para 29,4 pontos no mês passado, o menor patamar da série histórica iniciada em dezembro de 2009. O índice é menor que 50 pontos, o que indica que a atividade está muito abaixo do usual para os meses de abril. O uso da capacidade de operação do setor ficou em 60% no mês passado, nove pontos percentuais abaixo do registrado no mesmo mês de 2014.

O fraco desempenho do setor também influenciou os prognósticos dos empresários do setor. Em maio, o indicador de expectativas sobre o nível de atividade nos próximos seis meses ficou em 40,4 pontos, o de novos empreendimentos e serviços registrou 39,5 pontos, e o de compra de insumos e matérias-primas atingiu 38,7 pontos. O indicador de expectativas em relação ao número de empregados assinalou 38,4 pontos. Os dados da CNI mostram que todos os indicadores de expectativa ficaram abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa o otimismo do pessimismo.

Na visão da entidade, a falta de confiança dos empresários prejudica os investimentos no setor. O indicador de intenção de investimento caiu de 5,1 pontos entre abril e maio e baixou para 29,3 pontos, o menor valor desde novembro de 2013, quando começou a série histórica.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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