Custo da construção civil sobe 0,54% em setembro

Jornal GGN – O Sinapi (Índice Nacional da Construção Civil) encerrou o mês de setembro em alta de 0,54%, resultado 0,04 ponto percentual acima do registrado em agosto, de acordo com levantamento elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com a Caixa Econômica Federal. A variação acumulada no ano ficou em -1,21%, bem abaixo dos 4,38% registrados nos primeiros nove meses de 2012. O resultado dos últimos doze meses ficou em -0,22%, acima dos -0,51% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2012, o índice foi de 0,25%.

A análise mostra que o custo nacional da construção por metro quadrado chegou a R$ 845,31, acima dos R$ 840,76 contabilizados no mês de agosto. Deste total, R$ 465,76 relativos aos materiais e R$ 379,55 à mão de obra. A parcela da mão de obra apresentou variação de 0,48%, 0,38 ponto percentual abaixo da taxa de 0,86% de agosto. Os materiais, por outro lado, registraram uma diferença de 0,24 ponto percentual, indo de 0,35% em agosto para 0,59% em setembro.

Nos nove primeiros meses do ano, os percentuais acumulados estão em 2,64% (materiais) e -5,55% (mão de obra); em doze meses, ficaram em 3,50% (materiais) e -4,44% (mão de obra). De acordo com o IBGE, os resultados levam em consideração a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil prevista na lei 12.844, sancionada em 19 de julho de 2013.

Na análise regional, o avanço de 1,89% apurado no período levou a Região Norte a registrar o maior resultado do mês, seguido pelo Nordeste (0,54%), Sul (0,50%), Sudeste (0,31%) e Centro-Oeste (0,28%). Com relação aos acumulados, a Região Nordeste apresentou a menor variação no ano -2,30%, além de ser a mais baixa nos últimos doze meses, com -0,90%.

Os custos regionais, por metro quadrado, foram de R$ 856,90 (Norte); R$ 787,14 (Nordeste); R$ 880,06(Sudeste); R$ 870,95 (Sul) e R$ 854,16 (Centro-Oeste). Por conta da pressão exercida pelo reajuste salarial de acordo coletivo, o Pará registrou a maior variação mensal, com 4,04%.