Indústria da construção volta a reduzir nível de atividade

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A indústria da construção retraiu sua atividade em fevereiro em comparação ao mês anterior, segundo dados da Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). 

O indicador de evolução do nível de atividade atingiu 46,3 pontos e, em relação ao que costuma ocorrer nos meses de fevereiro, chegou a 44,9 pontos, abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que representa queda. Segundo a metodologia do levantamento, os indicadores variam de zero a cem, sendo que dados acima de 50 indicam crescimento ou atividade acima do usual e aquém significam  queda na atividade ou abaixo do usual. 

A Utilização da Capacidade de Operação (UCO), variável que mede o percentual utilizado no mês do volume de recursos, mão de obra e maquinário, registrou 69% em fevereiro,  um ponto percentual abaixo da UCO de janeiro. A desaceleração do setor também afetou os números de emprego, uma vez que o indicador do número de empregados ficou abaixo da linha divisória dos 50 pontos, registrando 46,5 pontos em fevereiro. 

As expectativas dos empresários em março para os próximos seis meses continuam positivas, acima dos 50 pontos, mas recuaram na comparação com as perspectivas de fevereiro e caíram bastante em relação a fevereiro de 2013. Todos os indicadores de expectativas se reduziram: sobre o nível de atividade, de 56,9 pontos em fevereiro para 55,3 pontos; sobre novos empreendimentos e serviços, de 56,3 para 55 pontos entre um mês e outro; sobre compras de insumos e matérias primas, de 55,8 para 54,1 pontos, e de 55,6 pontos em fevereiro para 54,1 pontos em março sobre o número de empregados. Tais indicadores significam empresários menos otimistas.  

A pesquisa Sondagem Indústria da Construção, realizada em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), foi feita entre 6 e 18 de março com 525 empresas, das quais 169 de pequeno porte, 234 médias e 122  grandes.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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