Pessimismo avança entre empresários da construção civil

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou queda de 6,1%, em janeiro sobre dezembro último e atingiu 90,8 pontos, o mais baixo nível da série histórica iniciada em julho de 2010, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com a pesquisa, a avaliação vai de 0 a 200 pontos: acima de 100 pontos indicam otimismo, abaixo de 100 significam pessimismo.
 
A piora relativa do índice em janeiro foi decorrente de movimentos desfavoráveis tanto das avaliações em relação ao estado atual dos negócios quanto das expectativas em relação aos meses seguintes: o Índice da Situação Atual (ISA-CST), caiu 7,5%, após recuar 1,8%, em dezembro, alcançando 81,9 pontos. O Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 5%, ao passar de 104,8 pontos em dezembro para 99,6 pontos em janeiro. Tanto o ISA-CST quanto o IE-CST são os menores índices da série histórica da pesquisa.
 
O movimento negativo do ISA-CST foi influenciado majoritariamente pelo quesito situação atual dos negócios que recuou 9,8% em relação ao mês anterior, atingindo 85,9 pontos. O indicador que capta a evolução recente da atividade também apresentou movimento decrescente ao passar de 81,8 pontos, em dezembro, para 77,8 pontos, em janeiro, variando -4,9%.
 
De acordo com a pesquisa, o IE-CST refletiu a queda dos dois quesitos que o compõem, com maior contribuição daquele que mede a percepção das empresas quanto à situação dos seus negócios para os próximos seis meses, cujo indicador passou de 111,7 pontos, em dezembro, para 105,1 pontos, em janeiro, uma queda de 5,9%. O indicador do quesito que capta a expectativa em relação à evolução da demanda nos os três meses seguintes recuou 3,9% na comparação com o mês anterior.
 
“Depois de anos lidando com a falta de mão de obra qualificada, o empresário da construção agora vê como maior problema a demanda fraca em todos os seus segmentos. Assim, a forte retração do emprego observada no último trimestre de 2014, não deve ser compensada nos próximos meses. O maior pessimismo indica uma continuidade do movimento de redução da atividade e do emprego”  observa Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. A roda da economia depende

    A roda da economia depende MUITO de informações.

    O que vemos é um vácuo deixado pelo governo, onde o PIG vai deitando e rolando.

    Aquele que pode contar com consultores, não se assusta, mas sofre os reflexos.

    Agora, imagine um micro ou pequeno que em seu negócio a energia elétrica é um insumo importante lendo a notícia do G1 falando que a energia teria um aumento de 40% em 2015!

    Notícia CRIMINOSA!

    Se ele acreditar vai buscar aumentar 50% seus produtos ou serviços, se não acreditar uns 25% pelo sim e pelo não!

    E assim se espalha o medo em quem poderia investir, contratar!

    É preciso saber o que será! 

    Quem poderá garantir o quê, como e quanto?

    Nisso o governo É OMISSO!

    O medo atravessando a sociedade, deixa a aversão a qualquer tipo de gasto que não seja o minimo!

    E isso se reflete na grande economia e que por sua vez reage e emite mais notícias negativas e assim a roda segue girando…

    Do jeito como o PIG anda solto, Levy será ENGOLIDO!

    E nós, com ele…

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