Copa do Mundo acelera ampliação da banda larga

Sugerido por Gão

Do O Povo

Copa do Mundo acelera ampliação de banda larga no Brasil
 
Obras de infraestrutura de internet nas cidades sedes da Copa tem ficado pronto em oito meses
 
IANA SOARES
 
Banda larga melhor no entorno do Castelão deve melhorar
 
A Copa do Mundo ajudou a encurtar em ao menos quatro meses o tempo médio de instalação das fibras ópticas da Telebras nas cidades que receberão as partidas de futebol. A infraestrutura, uma exigência da Fifa, contribui para o cumprimento de metas do programa federal para popularização da internet banda larga.
 
Obras necessárias para implementação do chamado PNBL (Programa Nacional de Banda Larga) costumavam esbarrar em burocracias dos governos locais, que contribuíam para retardar o processo, segundo a Telebras.
 
Com a proximidade da Copa – e para não fazer feio durante os jogos- Estados e municípios agora têm dado agilidade ao desembaraço dos projetos que viabilizam essas instalações.

 
“As sedes da Copa assumiram o compromisso e precisam dessa infraestrutura. Quando os projetos chegam nas prefeituras, eles ganham prioridade. Se não fosse a Copa, eles entrariam na fila normal da análise”, disse à reportagem o presidente da Telebras, Caio Bonilha.
 
Além de servir para levar sinal de internet, os cabos de fibra óptica são usados para fazer a transmissão de sons e imagens dos jogos em alta definição.
 
A Telebras é responsável por conectar os estádios a uma central com a fibra óptica. De lá, o sinal é distribuído pelas retransmissoras de TV.
 
Na maioria dos grandes centros, o que a Telebras precisa fazer é levar a fibra óptica até dentro dos estádios. Manaus e Cuiabá não tinham ainda nenhuma ligação de fibra óptica, e a estatal teve que levar o serviço até lá.
 
Pelo cronograma do PNBL, o governo precisa prover, até o fim de 2014, infraestrutura suficiente para conectar 40 milhões de brasileiros à rede de computadores. A Telebras estima que cerca de 75% do projeto já foi concluído.
 
O serviço é prestado por meio de pequenas empresas locais, que alugam a infraestrutura para vender sinal de banda larga a consumidores finais. Como o maior investimento é custeado pelo governo, a internet pode chegar na ponta com preço mais competitivo.
 
Prazos
 
Em média, o prazo para que esses projetos de infraestrutura sejam aprovados pelas prefeituras e implementados pela Telebras é de um ano. Nas cidades sedes da Copa, porém, o ficaram prontos em cerca de oito meses.
 
O andamento das obras esbarrava não só no tempo para aprovação dos projetos, mas na cobrança de sucessivas taxas pelos governos locais e na necessidade de levar energia para áreas distantes de grandes centros. (da Folhapress)
Redação

4 Comentários

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  1. Ampliação? Só se for das vendas de novos planos.

    Acelera vendas de novos planos, isso sim.

    O problema na conexão vai piorar.

    Essas operadoras estão aí desde Fernando Henrique e continuam enrolando o assinante.

    Estamos “em busca do 3G perdido”.

    Melhor contar outra, a do papagaio, por exemplo.

  2. Precisam desbaratar os “cartelzinhos” domésticos…

    …Explico:

    Na cidade de São Paulo chegou nos últimos meses a GVT, de longe um serviço melhor do que os não prestados pela VIVO, TIM, CLARO e OI. Com estratégia de marketing inovadora, a GVT auto-anunciou-se em caixas de pizza, bolachas de chopp, etc., além de oferecer instalação de backbone gratuito para os condomínios interessados.

    Para ficar apenas em 2 casos, na zona norte, os síndicos e zeladores são cooptados pelas operadoras “tradicionais”, que continuam vendendo planos em promoções nos salões dos condomínios,  só que não conseguem entregar, e quando entregam é pela metade, com interrupções quase diárias, além do atendimento pífio.

    Obviamente, síndicos e zeladores + operadoras ineptas são o embrião da corrupção em escalões mais elevados, e depois ficam falando que o brasileiro é cordial e outras patriotadas. Tem é que matar a corrupção no ninho, inclusive aquela famosa nessa época do ano: a CAIXINHA DE NATAL. Ora, vão ganhar seu pão honestamente…

  3. Telebrás, Oi e a infraestrutura de telecomunicações na Copa

    Para a Copa, foi definido um compromisso das operadoras de atenderem os locais onde haverá eventos, como estádios, local de realização do sorteio final na Costa do Sauípe, centros de imprensa, etc. As operadoras aparecem como “parceiras” ou patrocinadores oficiais junto à FIFA e assumiram esses compromissos.

    Caso estas não cumpram o prometido cabe à Telebrás prover a infraestrutura de telecomunicações acordada com a Fifa.

    O que tem acontecido é que em algumas ocasiões, na última hora, como para o sorteio final no complexo hoteleiro da Costa do Sauípe, pode ser que a Telebrás tenha de ser acionada para cumprir o acordado com a Fifa e montar a infraestrutura.

    A Oi aparece como patrocinadora oficial:

    Com investimento milionário, Oi vai patrocinar Copa do Mundo de 2014

    http://oglobo.globo.com/economia/com-investimento-milionario-oi-vai-patrocinar-copa-do-mundo-de-2014-3035366

    Mas a Telebrás assume a resposabilidade:

    Copa 2014: Governo cede à FIFA e Telebras vai prestar serviço de telecom

    http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=32725&sid=8

     

     

  4. Embuste

    “Se não fosse a Copa, eles (cidades-sedes) entrariam na fila normal da análise”.

    Ou seja, para o país não houve aceleração nenhuma da implantação da banda larga – apenas deu-se prioridade as cidades-sede.

    Ou, acelerou “pra elas” e atrasou pra todas as demais cidades. Simples assim.

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