Renovação da frota colocou o Brasil entre as quatro maiores indústrias navais

Jornal GGN – Mais um navio construído no Brasil foi lançado às águas nos últimos dias. Trata-se do Dragão do Mar, um suezmax (para o transporte de óleo cru) de 274 metros de comprimento, 51 de altura, 48 de largura e uma capacidade de transporte de 157 mil toneladas de porte bruto. Apesar da magnitude, a embarcação é extremamente ágil, atendendo, inclusive, as limitações do estreito Canal de Suez.

O navio foi o mais recente a ser lançado ao mar pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), criado em 2004 pelo Governo Federal. Há cerca de um mês atrás, foi a vez do panamax Irmã Dulce, que tem a mesma função dos suezmax, com dimensões menores.

O reconhecimento da Petrobrás de que a exploração de petróleo demandava mais navios de apoio veio de encontro com o fato de que a frota de petroleiros para transporte de petróleo e derivados na costa brasileira era composta de navios com mais de 20 anos e precisavam ser renovados”, disse o presidente do SINAVAL, Ariovaldo Rocha.

Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef)

Outros seis navios, construídos a partir do Promef, estão em operação. São eles: Navio Celso Furtado, Rômulo de Almeida, Sergio Buarque de Holanda e José Alencar (estes navios para transporte de produtos claros e derivados de petróleo), João Cândido e Zumbi dos Palmares (tipo suezmax). Outros dois estão em construção: Navio Anita Garibaldi (navio de produtos claros e escuros) e Oscar Niemeyer (para o transporte de gás liquefeito de petróleo pressurizado). Já o Dragão do Mar seguirá para alguns ajustes finais e depois para a fase de testes operacionais, para aí então operar oficialmente.

Além das embarcações já citadas, o Promef tem como meta construir até 2020 mais 17 navios só na primeira fase do programa e outros 23 na segunda fase. Todos voltados para cabotagem (Navegação ao longo da costa, geralmente ligando portos de um mesmo país). A demanda do programa é feita pela Transpetro, que desde sua criação, em 1998, contribui para o avanço tecnológico e modernização do setor.

Os quase 20 anos de depressão da construção naval no país mostraram o quão importante é a participação efetiva do estado como indutor desse tipo de indústria. Segundo o presidente do SINAVAL, o Brasil apresenta resultados mais surpreendentes que os três principais produtores navais. “Os principais competidores da indústria naval internacional – Japão, Coreia do Sul e China – levaram mais de 30 anos para atingir níveis de competitividade. A construção naval brasileira já apresenta resultados em 14 anos de operação”, afirmou. Hoje o Brasil é o 4º maior produtor naval do mundo.

Programa de renovação da Frota de Apoio Marítimo (Prorefam)

Assim como o Promef, outro programa do governo, o Prorefam é um dos grandes responsáveis pela recuperação do setor e da geração de mais de 70 mil empregos em 14 anos. Só em 2013 foram entregues 21 embarcações de apoio offshore que seguem a pauta da inovação tecnológica do setor. “Os navios de apoio marítimo, em construção ou recentemente entregues, incluem projetos da mais  avançada tecnologia hoje existente, como os dos tipos AHTS (Anchor Handling Tug Supply) e PLSV (Pipe Laying Support Vessel), atestando a crescente especialização e a qualificação dos estaleiros e da engenharia nacional”, ressaltou Ariovaldo Rocha.  

Ainda em 2013 foram entregues 10 embarcações de apoio portuário (que atuam nas operações de atracação e desatracação de embarcações nos portos brasileiros), 44 de navegação interior, as chamadas barcaças graneleiras (embarcações utilizadas no transporte de cargas pelos rios do país). Quatro projetos de novos estaleiros também foram lançados: Vard Pomar (PE), Wilson Sons (SP) e Aliança (RJ), assim como a ampliação do Estaleiro São Miguel (RJ).

Ariovaldo Rocha avalia as conquistas como uma das políticas públicas mais bem sucedidas da história do país, já que em parceria com o governo estão 17 grandes grupos, sendo 14 de capital internacional, listados entre os mil maiores do país. “Os estaleiros brasileiros têm como acionistas alguns dos maiores grupos empresariais locais e internacionais, são parceiros e atuam em projetos conjuntamente com grandes empresas internacionais. Esses investidores acreditam na continuidade da política do governo brasileiro quanto ao conteúdo local dos projetos”, finalizou o presidente do SINAVAL.

Redação

77 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Saindo do 0 em FHC e chegando em 144 c/ Dilma

    Brasil é o quarto maior construtor naval do mundo

    26/03/2014 | 11p7ar

       Brasil é o quarto maior construtor naval do mundo

    A Clarksons Shipping Intelligence divulgou o ranking da construção naval mundial por principais países e o Brasil ocupa a quarta posição em quantidade de navios em construção. 

    A estatística demonstra a intensa concentração da construção naval na China, Coréia do Sul e Japão que representam pouco mais de 80% do total da construção naval dos principais país construtores, que somam 4.944 navios em construção.

    Construção naval mundial – ranking por país (março 2014)

    1º lugar – China – 2.293 navios em construção

    2º lugar – Coréia do Sul – 890 navios em construção

    3º lugar – Japão – 850 navios em construção

    4º lugar – Brasil – 144 navios em construção

    5º lugar – EUA – 119 navios em construção

    6º lugar – Filipinas – 87 navios em construção

    7º lugar – Bangladesh – 65 navios em construção

    8º lugar – Holanda- 62 navios em construção

    9º lugar – Vietnam – 61 navios em construção

    10º lugar – Noruega – 60 navios em construção

    11º lugar – India – 58 navios em construção

    12º lugar – Turquia – 45 navios em construção

    13º lugar – Singapura – 35 navios em construção

    14º lugar – Tawain – 35 navios em construção

    15º lugar – Rússia – 28 navios em construção

    16º lugar – Alemanha – 24 navios em construção

    17º lugar – UAE – 24 navios em construção

    18º lugar – Itália – 22 navios em construção

    19º lugar – Rumenia – 22 navios em construção

    20º lugar – Croácia – 20 navios em construção

    TOTAL:4.944 navios em construção

    TOTAL: 4.944 navios em construção

    1. Me impressionou!

      Bastante esses dois:

      7º lugar – Bangladesh – 65 navios em construção

      9º lugar – Vietnam – 61 navios em construção

      1. Ferro velho de navios

        Vietnam eu não sei porque, mas em Bangladesh existe o maior “ferro-velho” de navios do mundo. Onde milhares de sua-empregados desmontam navios imensos. Talvez por conta disso eles tenham criado indústrias para utilizar este ferro-velho.

        Tem até um trabalho do fotógrafo Sebastião Salgado que foi feito neste lugar onde os navios são desmontados.

        Overview of Ship breaking in Bangladesh

         

    2. Interresante é ver quantidade

      Interresante é ver quantidade de navios produzidos pelos chineses, mais de 2.000, em pouco tempo a unica coisa que vai restar aos EUA é ser superpotência da bomba e de Hollywood. 

      1. Cada uma que me aparece!

        Para que cargas dágua os americanos iriam construir mais navios que os países onde eles mandam fabricar os produtos que eles vendem para todo o planeta.

        Os produtos americanos, IBM, HP, Apple, AMD, Intel sá produzidos na China, Indonésia, Coréia, Índia, enfim tudo praticamente na Ásia e como fazer para trazer tudo para a América, Europa, África senão de navio e os impostos americanos também não são baratos, por isso contratam o transporte asiático mesmo, por isso eles constroem mais navios que todo mundo, é questão de lógica.

        Pense nisso

        1. Se rete não pai, calma

          Se rete não pai, calma ai!

          Sei que é mais barato, fabricar na China de parafuso a cargueiro, mais não é disso que estou falando.

          Embora pesada, a insdustria naval é grande geradora de empregos, fortalece o mercado consumidor, tá o dos EUA já é o maior mundo, sei, mais a que custo. A desinsdustralização levou empregos, e arasou setores importantes da econômia deles, enfraqueceu a classe média, aumentou a concentração de riqueza, criou os “empregos limbo”, e sim tem ligação direta  com a crise de 2008.

          E a China, além de novos bilhonários, apesar dos salários baixissímos, ela sabe que têm formar um mercado consumidor interno robusto, e pra isso é preciso empregos, sem contar o trabalho intenso de engenharia reversa que eles desenvolvido na última década.     

  2. A coisa esta preta

    A coisa está mesmo preta, mas para a truma do “vamos tentar destruir o país atacando em conjunto a petrobrás”.

    Acabo de ler na agencia EPE que o leilão de energia a ser fornecida em 2017 prevê uma potência EÓLICA total de 13.000 MW. Em outra palavras teremos uma nova Itaipu (14000 MW) só de energia eólica até 2017. Que desastre para o pig!

    1. Turbina eólicas

      Como passo pela Rodovia  Fernão Dias quase todos os dias, encontro imensas e maravilhosas  hélices para turbinas eólicas, de fabricação brasileira,  aguardando horário para transporte (provavelmente noturno). Como a maior hélice já produzida no mundo tem 80 m , encontro constantemente hélices de 60 m, que já são consideradas imensas, provando a qualidade do nosso projeto e fabricação. É o “caminho para o vento” da produção de energia elétrica!

      1. Certíssimo. Brasileiros

        Certíssimo. Brasileiros cleptocratas da oposição oligocrata. Tentam  dividir a Petrobras em lotes e oferecê-los em leilão ao Big Oil Business, dentro daqueles impressionantes padrões de privatização que ficaram famosos no governo oligarca de FHC. Mas não conseguirão ir além de seus desejos.

  3. o navio não é totalmente

    o navio não é totalmente feito no Brasil, os motores são coreanos ou chineses, o mesmo com os sistemas de navegações e controle do navio.  as helices são importadas e boa parte do aço também!

    até mesmo as ancoras foram importadas!  ainda estamos longe de sermos uma industria de peso no mercado, somos uma montadora ainda!  e um começo, mas acho que não se pode exagerar!

    1. A EMBRAER

      é a mesma coisa. Os motores e muita parte dos aviões fabricados lá é importado. Mas você tem o mesmo conceito da EMBRAER que os estaleiros e navios brasileiros? Quantos empregos geraram os estaleiros brasileiros diretos e indiretos e não foram para o exterior? Quanta receita na fabricação no Brasil ficou por aqui e não foi parar na Coréia ou outro país asiático? 

    2. Baseado na sua teoria de que

      Baseado na sua teoria de que tudo é importado.

      O melhor seria se eles fossem construidos no exterior, não é verdade ?

      Para que perder tempo aqui só montando peça.

      Seria melhor e mais garantido que tudo viesse já prontinhpo de fora.

      Putz é cada uma.

       

    3. Mas não se esqueça que a

      Mas não se esqueça que a Rolls Royce está nacionalizando suas turbinas para geração de energia e para naval e aeronautica é um pulinho…

      1. Contratos

           Na industria naval comercial ou militar existem o que são conhecidos como “long-term items”, neste caso a motorização ( não apenas os principais, mas todo o conjunto propulsor ), é contratada quando da elaboração da classe de navios, trata-se de um contrato de fornecimento a longo prazo – no caso dos ‘suezmax” e “panamax” (classificação maritima semelhante), ele foi feito com a MAN-Doosan.

            Aliás poucos sabem, mas as Fragatas da MB, classe “Niterói”, possuem as turbinas RR Olympus – as mesmas do falecido avião Concorde – somente “navalizadas”.

            A RR pode “pular”, para as de geração de energia, mas em relação as aereas ou aeroderivadas, ou navalizadas, ela jamais iria contra o “cartel” que ela ajudou a formar na década de 80 para 90, todas as empresas ocidentais deste ramo são interdependentes e associadas, até mesmo para o Japão entrar neste negócio, e tem tecnologia para, foi obrigado a se associar (IAE: International Aero Engines), já a China ( que busca esta tecnologia com alto grau de investimento, já conseguindo fabricar pequenas unidades), trouxe para seu território, empresas européias, como a MAN e a Psieltscki (acho que é assim que escreve),  financia a Motor Sich/Progress (ucraniana), alem de “comprar” engenheiros experientes aposentados de empresas russas, como a Aviatgaedel, Klimov, Salyut.

    4. Nada de grande porte no mundo

      Nada de grande porte no mundo hoje se fabrica sem muita importação. Queria o quê? Que para ser brasileiro o navio tivesse todas as peças fabricadas no Brasil? Isto é uma bobagem sem tamanho. Por outro lado, quem fabrica um navio deste porte, montando um projeto de complexidade muito grande, está apto a fabricar o porta aviões do nosso projeto Poseidon, em parceria talvez com a Índia. Não vamos ficar grudados em nosso litoral, ollhando para o mar azul à espera do inimigo. Patrulhar o Atlântico Sul é nossa obrigação.

  4. Quem não entende não comenta!

    O gentinha miuda, acha que a reativação da indústria naval brasileira está presa a informação da construção de 144 navios, esquecem dos empregos diretos e indiretos, esquecem dos impostos que isso tras para o país, entre outros aspectos. Temos que ter um pouco mais de dicernimento antes de criticar ou tirar sarro, os indivíduos só pensam no próprio umbigo, eles nem sabem que a indústria naval brasileira tornou-se a 2a. maior do mundo e por má administração dos governos militares que controlavam o Fundo de Marinha Mercante e a SUNAMAM e posteriormente Sarney e Collor, esse último o golpe de misericórdia.

    Foi no Governo Lula que a indústria naval foi revitalizada e hoje volta a posição de destaque, quem desdenha de nossa posição no ranking e outros de que “somos montadora ainda” deveria estudar um pouco mais sobre o assunto antes de escrever, confundir construção de navio com montadora de automóveis e caminhões é f… Acham que o navio está em uma concessionária na Avenida Paulista com placa de IPI REDUZIDO esperando o comprador.

    – Moço! Tem aquele ali na cor rosa, com motor Wartsila-Sulzer RTA96-C com 108.920 cavalor e 775.933 mkgf de torque, mas FLEX ou só a álcool. É que quero impressionar os petistas. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

    Eu chego em um estaleiro e peço o navio da maneira que eu quero, com o motor principal da china, com os motores auxiliares do mexico, com os hélices da NASA, os equipamentos eletrônicos da Indonésia, radar da Rússia, Âncora da Rede Globo, Guincho da Mecânica do Zézinho, Pau de Carga serve um coqueiro da Bahia, tinta serva guache mesmo.

    Tenha dó né cidadão.

  5. Os nomes de batismo dos navios brasileiros são maravilhosos!

    Pessoal,

    e na hipótese remota e totalmente impossível de acontecer, de o PSDB e demais aliados como DEM  e PPS cogitassem em reerguer a indústria naval brasileira,  e ao invés de nomeá-los com personagens brasileiros fascinantes ( Zumbi dos Palmares, Celso Furtado, Niemeyer,João Candido e todos os citados na reportagem) qual seria o nome de batismo dos navios?

    Aposto que seriam Kennedy 1 , Kennedy 2, Rockfeller, Walt Disney, Montgomery, etc

    1. Acho que já estamos na faixa

      Acho que já estamos na faixa dos 80 mil. Só que tem o seguinte, os estaleiros já não estão dando conta. Muitos estaleiros ainda estão sendo ampliados e outros novos sendo construídos. A Marinha do Brasil,por exemplo, não consegue vagas para a reforma e construção de seus navios. A carteira dos estaleiros já está lotada até 2017. A demanda é fortíssima e muito provavelmente empresas como a Petrobrás e a própria Marinha terão que recorrer a estaleiros internacionais.

      A explosão desse setor, veja você, acabou por criar um problema ao Brasil. Um bom problema é verdade, mas temos que investir mais nesse setor. Urgente!

      1. Nova Corveta

         A MB conseguiu uma “brechinha” na concorrencia com os “Petros”, o edital MB 01/2013 da nova classe de corvetas oceanicas, uma evolução das “Barroso”, que a Dona Dilma aprovou ano passado, foi vencida em 13/02/2014, pelo estaleiro VARD – Niterói ( é a Finncantiere no Brasil).

          Quanto aos demais meios “leves” – corvetas e patrulhas ( Barrosos, Macaés, Amazonas), a MB não concorre com estes estaleiros em relação a espaço de “carreiras” ou “diques”, pois o EISA- RJ e o AMRJ podem “fazer o serviço” de casco, o problema é que o AMRJ da MB, perdeu muitos funcionários para estes grandes estaleiros.

           Qual é a idéia para o AMRJ-MB, a ideal: NÃO construir navios, cascos pelados, mas recebe-los prontos e com pouco pessoal, mas altamente especializado, até terceirizado, realizar a “integração dos sistemas”, não apenas arma-los, mas procurar manter no AMRJ-MB, todo o hardware e software dos vetores navais.

  6. Caro Daniel Mori,

      Sei que sou chato, mas acho que um jornalista tem o dever de explicar direito, ainda mais para brasileiros, que detestam exatas, pois colocar navios apenas como “suezmax” ou “panamax”, é falho se não se explica o que significam estas classificações, pois praticamente todos “panamax”, tambem são “suezmax”, portanto;

       Panamax: navios que podem passar pelas eclusas do Canal do Panamá, com um maximo de: 289 mts de comprimento, 32,3 de largura, e 12,0 mts de calado ( parte submersa de embarcação).

       Suezmax:  o máximo permitido para trafego no Canal de Suez, cuja unica diferença com um “panamax”, seria o calado, o Suez permite até 16,0 mts – portanto um “panamax”, geralmente é um suezmax.

     

  7. http://www.marineinsight.com/

    http://www.marineinsight.com/marine/marine-news/headline/top-10-shipbuilding-companies-in-the-world-in-2012/

    Mas que fajutagem estatistica, estatistica de construção de navios se mede em TONELAGEM, não em numero de navios.

    Só um estaleiro, a Hyundai, produziu 30 vezes o que o Brasil produziu, o Brasil jamais poderia ser o 4º do mundo em tonelagem, numero de navios inclui rebocadores e chatas, não mede o tamanho da industria naval.

    1. Meu caro,

       Sempre são edificantes, suas contribuições ao debate, por principio somos “avis raras” neste sitio, mas permito-me a discordar de vc., pois atualmente a simples tonelagem não representa o que significa a industria de construção naval ou de montagem (assemblage) de estruturas maritimas, destinadas a industria petrolifera off-shore.

        Vc. em parte esta correto, como sempre, não é o numero ordinario de navios, que representam uma industria naval, a tonelagem representou, hj. não mais, o importante é “manter as carreiras”, absorver tecnologia externa, alem do simples peso de casco, mas a tecnologia que é empregada nos meios flutuantes.

         Tecnologia: ponto básico, de origem – Produzir ou montar no Brasil, meros transportadores de gazes e/ou fluidos, é como montar um “quebra-cabeças” já previamente definido por computador, e principalmente contratos (freeze form – define-se desde o desenho, as necessidades do armador, que combinam-se aos fornecedores externos e participantes ( co-workers, in lead and risk), e montados em um contrato longo, produzem, de acordo com o scheduler do armador, no caso a Petrobrás e suas associadas.

           Absorção desta tecnologia: Entre construir um “gazeiro/petroleiro”, de grande tonelagem, prefiro construir um “navio de apoio off-shore”, um AHTS, ou a “joia da coroa”, o PLSV maior já construido no mundo – uma necessidade do pré-sal – as pipelines são extensas e profundas, portanto pipelines de 650 tons/mn/ guindaste – e este navio, Skandia ( Technit – Fincantiere – Italia – Cingapura), foi fabricado no RJ – como acrescimo a tonelagem, foi pequena – mas em tecnologia, fornecida pela Petrobrás ( armadora), agregou muito conhecimento.

           Petrobrás, por mais que os petistas detestem, é uma empresa mundializada, as operações no pré-sal, e algumas areas off-shores, out pré-sal, são exploradas por muita gente, operadores de sonda ou ecobatimetros, só no “engles” ( uma forma de ingles comum, para “aguentar” o ingles de: malaios, filipinos, suecos etc..).

           Nem mesmo vou comentar, as abobrinhas de que seria mais facil e mais barato, encomendar navios e/ou plataformas fora do Brasil, microeconicamente seria uma opção válida e aceitavel para um acionista, mas como eu sou acionista, entesourador, prefiro investimentos aqui e diretos, podem baixar meu portfólio, em um primeiro momento especulativo, mas no futuro agregam em capital.

      1. Meu caro Junior, suas

        Meu caro Junior, suas considerações são perfeitamente logicas mas a minha referencia é ao RANKING DE CONSTRUÇÃO NAVAL, que é o titulo do post e esse ranking mundialmente se faz por tonelagem, porque é o metodo de uniformização mais aproximado da capacidade produtiva nessa industria.

        1. Empregos

          Acho que ambos têm razão mas, para mim e, acredito, para a maioria dos leigos como eu, que não entendem do assunto, o que interessa é para onde vão ou, no caso, onde ficam os empregos. E, agora, ficam no Brasil, inclusive aqui no Nordeste.

  8. Petrobras

     

    Brasil
     
    Os inimigos da Petrobras escondem o seu valor e depreciam sua imagem pra forçar a sua privatização, pra entregar nosso maior patrimônio a grupos econômicos estrangeiros!
     
    O PIG é traidor do Brasil, pois não está nem aí pra o que é nosso, nossa grande conquista!
    Comanda esta campanha infame!
    Lembremos o que disse o Papa, a mídia é mentirosa!
     
    O PSDB de FHC já fez a sua parte suja, acabou com o nosso monopólio de extração do óleo e produção dos combustíveis.
    Tentou vender a Petrobras, fatiando a empresa, inclusive quis mudar o nome para Petrobrax!
    O povo deve estar atento com esta campanha de desconstrução, aproveitando fatos circunstanciais, gerados pela crise mundial, sobre a empresa.
    O governo de FHC sucateou a nossa industria naval, mas a Petrobras conseguiu recuperá-la, hoje uma das maiores do mundo!
     

  9. Niterói é aqui perto

    Em considerando todas as controvérsias sobre a questão, não dá para contestar o fato de quem, em Niterói, a indústria naval foi de quase inexistente para pujante, empregando milhares de trabalhadores, gerando renda e qualidade de vida. Não importa a posição no ranking, importa o crescimento de renda e emprego.

  10. Menos ativismo e mais

    Menos ativismo e mais realismo. Muitos vão entender como má fé minha e que torço para quanto pior melhor, quem pensa assim é cego pela ideologia.

    Um setor que necessita de subsidio para se tornar viável não pode ser comemorado como vitória do governo ou do país.

    Você forçando a transferência entre setores da economia, ou seja, um setor vai ganhar menos pq o outro  vai ganhar mais,forçando maior renda em um com menor renda em outro, isso NÃO É GANHO DE PRODUTIVIDADE.

    Este modelo de desenvolvimento não torna o país mais rico, apenas faz alguém ganhar e outro perder. Isso gera distorções que ao fim do dia nos torna todos mais pobres.

    A difusão desdes subsidios, seja por proteções ,desonerações, crédito subsidiado ou outro mecanismo de transferência geram grupos de interesse com grande poder politico que evidentemente lutam para não perder seus privilégios.

    O que deveria ser temporário se torna permanente, exemplo disso é a zona franca de Manaus. A zona franca de Manaus torna o país mais pobre pq não se viabiliza economicamente sem os subsidios.

    A sociedade faz uma aposta, por meio destes estimulos, um determinado setor devera gerar mais produtividade e com o tempo não mais necessitar destes subsidios.

    Os resultados ate agora deste modelo de desenvolvimento foram uma grande decepção, os setores beneficiados com os subsidios não se desenvolveram e o que era temporário se tornou permanente.

    Você tem um país com setores com alta renda e uma maioria pobre pq subsidia estes setores. Setores que tem poder politico para tornar estes subsidios permanentes, este é o grande risco de manter esta aposta, não apenas não gerar produtividade pela falta de competição como ainda empobrecer ainda mais a população que terá que comprar mais caro os produtos feitos no país.

    Se ao fim do processo o país tenha uma industria naval sólida com uma produtividade que contribua com o pais e justifique o investimento da sociedade, teremos uma vitória, ate lá menos ativismo e mais seriedade, ficar de olho nas contrapartidas e se os recursos aplicados estão dando resultados esperados, ou seja aumento da produtividade.

     

     

     

     

     

     

     

     

    1. Você tem razão,

      Você tem razão,  aliancaliberal, melhor seria importar navios, dando empregos em outros países, mandando as 70 mil pessoas que trabalham em nossos estaleiros plantar batata no Saara, fechando as fabricas fornecedoras de componentes e outras coisitas mais para aplausos de pessoas sem caráter como você. 

      Com certeza você foi criado por uma madastra má. Vá se tratar, rapaz, pois você é um doente.

      Você é tão sem noção que não faz diferença entre subsídio e desoneração tributária. 

      1. Olha este video não é de

        Olha este video não é de nenhum “liberal” e do ex secretário de politica economica do governo Lula, Marcos Lisboa, e do atual  secretário de politica economica o Márcio Holland, mais o economista Mansueto de Almeida(IPEIA)  video de iniciativa do PMDB.

        O video e o 4/9 e pode ir direto para os 6 min. Claro se desejar  pode iniciar do 3/9 os dois primeiros é apresentação etc.

        [video:https://www.youtube.com/watch?v=cRMtIkgfazw%5D

        1. Vá se tratar AliançaNeoLiberal

          “Com certeza você foi criado por uma madastra má. Vá se tratar, rapaz, pois você é um doente.

          Você é tão sem noção que não faz diferença entre subsídio e desoneração tributária. ” (by Gilson Raslan)

          Eu quero que o Brasil crie empregos no Brasil e não lá fora como querem os neo-liberais.

    2. Quanta bobagem,  por questões

      Quanta bobagem,  por questões estratégicas, China e Coreia, que estão na vanguarda, subsidiam sua industria naval a “séculos”. Vejo que vc ainda esta magoado com os PTistas  por terem expulsado  os demotucanos na prefeitura ai na sua cidade, consequentemente  perdeu a “boquinha” de  fornecedor.

        1. É um direito meu não

          É um direito meu não acreditar na sua afirmação. O seu passado de postador te condena. Há que saudades do Serra e Cia.

    3. Quanta bobagem,  por questões

      Quanta bobagem,  por questões estratégicas, China e Coreia, que estão na vanguarda, subsidiam sua industria naval a “séculos”. Vejo que vc ainda esta magoado com os PTistas  por terem expulsado  os demotucanos na prefeitura ai na sua cidade, consequentemente  perdeu a “boquinha” de  fornecedor.

    4. “Um setor que necessita de

      “Um setor que necessita de subsidio para se tornar viável não pode ser comemorado como vitória do governo ou do país.”

       

      Diga isto aos Marinhos, Civitas, Frias et caterva.

      Ou diga isto à Lockheed, Boeing, Dassault etc.

    5. Tá…. então explica pra nós,

      Tá…. então explica pra nós, óh grande especilaista, quem PERDE no caso da reconstrução da indústria naval?

      1. Os neo-liberais e tucano-pefelês perdem

        Quem perde é o PSDB-PFL, os grupos udenistas que querem desmontar a indústria brasileira e a nossa imprensa mafiosa do PIG.

        Quem ganha somos nós, povo brasileiro, que teremos mais empregos por aqui, mais dinheiro girando por aqui e criando mais empregos indiretos no Brasil.

      2. Esta no ultimo paragrafo do

        Esta no ultimo paragrafo do texto.

        “Se ao fim do processo o país tenha uma industria naval sólida com uma produtividade que contribua com o pais e justifique o investimento da sociedade, teremos uma vitória, ate lá menos ativismo e mais seriedade, ficar de olho nas contrapartidas e se os recursos aplicados estão dando resultados esperados, ou seja aumento da produtividade.”

        Se a industria conseguir fabricar navios mais baratos e de melhor qualidade quem ganha  e o país como um todo.

        Caso contrário é transferência de renda negativa, ou seja do mais pobre para o mais rico.

  11. Pirulito com a bandeira dos EUA


    Ganha um pirulito com a bandeira dos EUA quem adivinhar o destino da indústria naval brasileira com a vitória do PSDB.

    1. Huuummmm

      Estava  eu  hospedado num hotel em Copacabana onde fiz amizade com um motorista de uma linha de ônibus que circulava entre aquele bairro e  ia até Pça. Mauá.  Me  convidou  pra dar um passeio  ” para conhecer melhor a orla”,segundo ele. Lá chegando, entramos em  um barzinho  onde perguntei porque aquela área  parecia tão abandonada e  perigosa e ele respondeu culpa:aqui já teve mais vida,culpa  do Fernando Henrique que acabou com a “indústria naval”.

      Dispenso o pirulito.

  12. BDI

    Sem querer jogar água no chopp, mas um exemplo claro do que é um governo sem Norte, sem Rumo e sem Estrela  é quando ele faz exatamente o contrário do que os que lucram e progridem fazem.

    A industria naval faz água por todos os cantos do planeta e nós aqui investindo os parcos recursos da nação em tecnologias e industrias obsoletas e ruinosas sem qualquer critério a não ser é claro o de manter as obras públicas com o pouco fiscalizado dinheiro do povo.

    Até quando?

    Baltic Dry Index – Collapse in World Trade – Thank you Harry Reid

    Posted on April 13, 2014 by 

    Baltic-Dry-D 4-11-2014

    The Baltic Dry Index falls for fourteen days in a row and is on a record low.The index shows the volume of world trade by sea. The collapse of the index warns shipbuilders are in the crisis, as demand for new container ships is rapidly declining in the West.

     

    1. Meu voto para o pior e mais

      Meu voto para o pior e mais sem noção comentário do ano vai para esse aí de cima. Vai ser difícil alguém bate-lo até o final do ano.

      1. Negócio é negócio

        Mau negócio é feito tanto por particulares como pelo Estado.

        Agora o problema de jogar dinheiro fora do povo só existe quando o Estado faz ou financia maus negócios, como este de construir navios hoje.

        1. All This And World War, Too?

          The situation in Ukraine hotted up this weekend and threatens to blow this morning with the Kiev government affecting to send “anti-terrorist” troops into the eastern cities where ethnic Russians seized buildings. (In the olden times of Europe, they had witches and devils. Now, thanks to our example, they have “terrorists.”) While this impending civil war would be rather dire for Ukraine, it presents the obvious questions: 1) does it matter to anyone outside the region? And in particular, 2) is it any business of the USA?

          War hawk kibitzers on the sidelines (e.g. The New York Times) are making a big deal of the 40,000 Russian troops marshaled around the border of eastern Ukraine. So what? That’s just a few thousand more than the 33,000 US troops deployed to Afghanistan, America’s current “nation-building” project. But the troop numbers swing to our side of the balance beam if you throw in the nearly 3,000 American boots-on-the-ground stationed in Kyrgyzstan, a former Soviet republic, and the roughly 15,000 in Kuwait and Bahrain. I don’t remember the Russians complaining very much about all this US military hyper-activity in their part of the world over the past decade.

          At least somebody has stuffed a cheese Danish (or something) in John Kerry’s pie-hole the past week. The walking haircut-in-search-of-a-brain has stopped making ridiculous commitments to the US-and-EU-installed Kiev government. And President Obama has stopped drawing laugh-out-loud lines in the sand. I suspect if they resume beating that drum, they could provoke some unrest in our own country. Not everyone is glued to the Kardashian Channel with his fist in the Cheez Doodle bag. And not all of the army vets returned from operations in Muslim lands (the ones that haven’t committed suicide, that is) have such a high opinion of the overall outcome there.

          Barack Obama, who I voted for twice, is on his way to becoming the worst US president in my lifetime, at least — and maybe in the whole cavalcade going back to the very start of the republic. I don’t want to get too sidetracked in this brief blog space today, but isn’t it stupendously asinine that Mr. Obama’s Justice Department and his SEC appointees only just last week became interested in the pervasive swindle of high frequency trading on Wall Street after author Michael Lewis went on 60 Minutes. Like, they hadn’t heard about this years-long orgy of front-running until now? Strange to relate, I actually might feel more comfortable if Vladimir Putin was massing troops on the Mexican side of the US border to keep Americans safe from our own bungling and destructive government.

          Aren’t a number of things obvious about the Ukraine situation? Such as: the Russians have a greater interest in preventing chaos there than the US has in any provisional disposition of the Ukrainian border and the composition of its government. Such as: for most of the 20th century Ukraine was essentially a Russian province, and at various times before that the ward of several other eastern European kingdoms. Such as: Russia has a huge investment in gas pipeline infrastructure in Ukraine upon which depends a substantial portion of its national income, not to mention the winter-time comfort of most of the countries in western Europe.

          Hence my plea: will parties in the USA (including Obama camp “progressives”) stop cheerleading for a showdown over this hapless doormat of a faraway nation whose destiny is not entwined with the people of Ohio, Nebraska, Rhode Island, or any of the other fifty states? We have enough to do in our own country to adjust to the new realities of the unraveling turbo-industrial global economy — and, by the way, we are not doing a damn thing to address any of it. Our domestic political conversation at all levels is juvenile and idiotic. I’d rather see US troops shut down WalMart, which has been way more destructive to the US economy (and the livelihoods of our people) than the bandits in any central Asian rat-hole. I’d rather see the US spend its dwindling capital restoring our passenger railroads than paying off the debts of strangers half a world away.

          This is turning into a Vietnam moment for the US political scene. Where are the Fullbrights and Bobby Kennedys of today who have the guts to rally US citizens against insane government behavior? What elected officials among all the bought-off Koch Brother catamites and Wall Street errand boys will stand up for reality-based principle? When will the young people of this country pull their eyeballs away from their iPhones and their heads out of their cloacal vents? When will the United States begin the long-overdue task of getting its own act together?

        2. Alexandre Weber e o complexo de vira-lata doentil

          O PSDB, os udenistas e todos os integrantes do Governo FHC pensam como você: “Agora o problema de jogar dinheiro fora do povo só existe quando o Estado faz ou financia maus negócios, como este de construir navios hoje.” (by Alexandre Weber ou seria finado FHC?)

          Para os tucanos, os udenistas, o finado FHC (e seria o caso do Alexandre Weber?) dinheiro público deve ser colocado no superávit primário e ser utilizado para pagar os juros exorbitantes administrados pelos banqueiros.Os tucanos têm complexo de vira-lata doentil (seria o caso também do Alexandre Weber?)

          1. No assunto nada, só xingamentos e ilações maldosas

            Me prove como é bom negócio hoje no planeta construir navios com o BDI despencando? Traga subsídios para a discução, onde todos possam ter melhor entendimento do assunto e formar uma opinião que valha o nome. Sua linha de argumentação não lhe socorre, muito pelo contrário, o denigre.

          2. A minha discussão é com dois esses, a sua é discução!

            É bom negócio para um país fabricar navios no seu próprio território, pois usará mão de obra nacional na construção dos navios, criará conhecimento técnico para a produção de melhores navios, usando tecnologia nacional e peças fabricadas no próprio país. Mais empregos no Brasil, mais gira a roda da economia. Mais construção de navios no Brasil, mais conhecimentos técnicos serão assimilados pelos brasileiros. A indústria brasileira produzirá mais peças que serão usadas na construção dos navios, consequentemente gerará mais empregos (diretos e indiretos).

            O neo-liberal (isto não é xingamento, é um predicado do) Alexandre Weber diz que o tal do BDI (sei lá o que é isto, não sou economista) está despencando? Esse neo-liberal (é um predicado do Weber que eu não quero ter, pois acho isto muito baixo astral) esquece que durante o New Deal, o governo do progressista e desenvolvimentista Roosevelt, criou milhares de empregos com a construção de estradas que ligava o nada ao nada, mais com o objetivo de gerar empregos que desenvolveriam a economia estadunidense.Roosevelt  incentivou a construção de hospitais, linhas ferroviárias, financiou a produção agrícola dos pequenos agricultores (além de comprar essa produção e distribuir a mesma para os necessitados).

             

        1. Me digas com quem andas e direis quem és

          Pelo visto você é bem familiarizado como Tio Rei e quetais, mas não conhece o Armstrong. Agora me chingar só demonstra o seu desespero pela falta de argumento, de forma nenhuma resolve  o seu problema e lhe deixa sozinho, nem os fanáticos do PT lhe acompanham nesta.

          Vai estudar e vê se contribui com algo de útil para as discussões.

    2. Então os chineses são

      Então os chineses são completamente retardados e só o senhor é muito, mas muito sabido mesmo, seu Alexandre …

        1. Vixe. Vou desenhar. Os

          Vixe. Vou desenhar. Os chineses são os primeiros do ranking, de um ramo de negocio que é a construção naval, o qual senhor afirma estar falido e sem futuro. São todos idiotas: o PT, governo e os chineses. Menos o senhor.  Capice?

          1. Bidu mesmo é o Weber!

            Sábio e bidu é somente ele, o neo-liberal Alexandre Weber, tão sábio e bidu quanto o finado FHC e todo o PSDB. Talvez  seja esse grande notório saber que une os neo-liberais Weber e o finado FHC (Weber seria entreguista como o finado FHC? Pelas suas argumentações entreguistas, digo, neo-liberais digo que sim. Repito novamente, isto não é xingamento, mas uma característica ideológica de um neo-liberal).

  13. Derrotistas, morram de inveja

    Pela primeira vez, Petrobras conclui nove plataformas em um ano

    Sugerido por Mário de Oliveira

    Do Jornal do Brasil

    Aumento da produção de petróleo eleva em 12% arrecadação de royalties Operação de novas plataformas da Petrobras e recordes de produção no pré-sal manterão crescimento

    Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que a arrecadação em royalties pela União, estados e municípios foi de R$ 4,657 bilhões no primeiro trimestre de 2014, crescimento de 11,9% comparado com o último trimestre,  devido ao aumento da produção de petróleo no Brasil

    A Petrobras concluiu em 2013, pela primeira vez em sua história, nove plataformas em um ano. Algumas dessas unidades já começaram a operar e colaboraram para o aumento da produção petróleo e gás natural totalizando, em fevereiro, 2 milhões e 327 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), 0,7% acima do volume produzido em janeiro de 2014. A meta da Petrobras para 2014 é o aumento de 7,5% da produção. Ao longo do ano, mais duas plataformas serão concluídas e entrarão em operação – Cidade de Ilhabela e Cidade de Mangaratiba, ambas destinadas aos campos do pré-sal. 

    “Importante ressaltar que o pré-sal têm alcançado sucessivos recordes de produção. Em março, a média mensal  atingiu recorde de 387 mil barris de petróleo por dia. Também no pré-sal, está localizado o maior poço produtor do Brasil, com produção diária de aproximadamente 36 mil barris de petróleo. O poço SPS-77 está ligado ao FPSO Cidade de São Paulo, no campo de Sapinhoá, e foi o primeiro poço a ser interligado a uma boia de sustentação de riser (BSR)”, ressalta a Petrobras em nota. 

    De acordo com o Plano de Negócios e Gestão da Petrobras, em 2020 cerca de 50% da produção da companhia virá do pré-sal,  o que acarretará maior arrecadação em royalties que serão destinados à saúde e educação, de acordo com a lei de distribuição de royalties dos campos do pré-sal, aprovada no ano passado.

     

     

  14. O mundo está de olho na indústria naval brasileira

     

    Frota brasileira contabiliza 397 embarcações, mas a Agência Nacional de Transportes Aquaviários estima demanda para mil embarcações até 2020

    Brasília – A indústria naval do mundo inteiro e os fabricantes de equipamentos para o setor acompanham com interesse o mercado que mais tem se desenvolvido nos últimos anos, tanto na construção de navios como nas encomendas de sondas e plataformas para exploração marítima de petróleo, na camada pré-sal. “Todo o empresariado e comércio marítimo internacional estão de olho no Brasil, porque somos o mercado que mais cresce”, disse à Agência Brasil o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav), Augusto Mendonça.

    Segundo ele, “a construção naval do país está em franca expansão e vai ajudar na recuperação da indústria em geral”. Como exemplo, citou que na época áurea da indústria naval no país, na década de 1970, os estaleiros empregavam 40 mil pessoas; atualmente, são 60 mil empregos diretos e “vamos ultrapassar 100 mil dentro de três anos, no máximo”, em razão, principalmente, da construção em andamento de mais sete estaleiros.

    A frota brasileira contabiliza 397 embarcações (navios de longo curso, de cabotagem e de navegação interior), mas a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) estima demanda para mil embarcações até 2020. Necessidade, portanto, de mais 600 embarcações, principalmente para atender a exploração marítima de petróleo e gás. A demanda exige investimentos de aproximadamente R$ 55 bilhões nos próximos cinco anos, de acordo com estimativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

    Os números da Antaq mostram que o Brasil tem hoje a quarta maior frota do mundo e é o terceiro mercado em produção, já como resultado da reativação possibilitada pela estabilidade financeira e pela decisão política de recuperar a indústria naval. Setor que foi “duramente sacrificado” nas décadas de 1980 e 1990 por causa de problemas políticos e econômicos que determinaram, inclusive, o naufrágio de uma das maiores empresas mundiais de navegação, a centenária Lloyd Brasileiro, lembra o oficial náutico da Vale do Rio Doce, Luiz Gustavo Cruz.

    Hoje, porém, os tempos são outros, e os estaleiros voltaram à ativa com mais investimentos e reativação da navegação de cabotagem (costeira), durante anos relegada ao abandono. O cenário de agora mostra que “a indústria naval está preparada para crescer, porque existe mercado, temos incentivo governamental, apoio da Petrobras e participação do sistema financeiro”, comemora Augusto Mendonça.

    Na opinião dele, o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), lançado em 2004 pela Transpetro, subsidiária da Petrobras, foi o grande responsável pela revitalização da indústria naval brasileira, a partir da encomenda de 49 embarcações a estaleiros nacionais, com índice de nacionalização mínima de 65% e investimentos de R$ 10,8 bilhões até 2016. Cronograma reforçado há três meses, quando a Petrobras anunciou investimentos de US$ 180 bilhões, até 2020, para construção de 105 plataformas de produção e sondas de perfuração, 542 barcos de apoio e 139 petroleiros.

    Esses são planos para garantir o futuro da indústria naval, mas o setor já tem o que colher do Promef, posteriormente encampado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O Estaleiro Mauá, de Niterói, já entregou os navios Celso Furtado e Sérgio Buarque de Holanda, e o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), de Pernambuco, lançou ao mar o navio João Cândido, no final de maio último, com atraso de 20 meses em relação ao prazo combinado. A Transpetro espera receber mais três navios ainda este ano.

      

     

  15. Era FHC uma desgraça para o Brasil

    Na era FHC o Brasil perdeu uma oportunidade grande de começar o seu desenvolvimento, mas este não era e nunca foi o objetivo do governo FHC. Ele tinha como objetivo desmontar a indústria brasileira, entregar o que de mais valioso o Brasil tinha para os estrangeiros, pois o governo FHC e o PSDB têm complexo de vira-lata doentil. 

    Ainda bem que demos um basta ao governo do finado FHC. Temos que manter o PSDB longe do Governo Federal.

  16. Isso o PIG não informa. É

    Isso o PIG não informa. É coisa boa. Portanto, se calam. Eu nem sabia que existia essa coisa chamada promef e que o Brasil era o 5º em construção naval.

  17. Coitado do pig/psdb

    O governo da Dilma/Lula está aumentando muito a Petrobrás e a Industria naval. O pig/psdb estão preocupados porque se ganham a eleição vão ter muito trabalho para desativar tanta coisa. Vão ter que acabar com o pleno emprego, mandar para a pobreza 40 milhões de pessoas, para centenas de escolas técnicas, etc.

    Usarão a reserva de 400 bi us$ para contratar consultorias internacionais para bolar como desativar tanta coisa. Nisto eles são especialistas.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador