A armadilha terrestre

De O Globo

Israel inicia ofensiva por terra em Gaza

GAZA – Israel ampliou neste sábado a ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza, dando início à invasão por terra. Uma coluna de veículos militares protegida por helicópteros de combate entrou em Gaza, no início da noite, com o objetivo de isolar áreas de onde palestinos estariam disparando foguetes contra o território israelense.

Na última hora, também entraram em território palestino, a pé, dezenas de soldados de artilharia e infantaria. Segundo a TV israelense Canal 2, dezenas de combatentes do Hamas teriam morrido durante a ofensiva por terra. Por outro lado, um líder do Hamas baseado em Damasco informou na rede de TV Al Arabiya, com sede em Dubai, que um grupo de soldados israelenses teria sido abatido nos confrontos. Há informações de que o Hezbollah estaria abrindo outra fonte de combates a Israel na fronteira com o Líbano, o que pode ampliar o conflito.

O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, assegurou que a invasão “não será fácil e não será curta”, enquanto o braço armado do Hamas advertiu que o Estado judeu “pagará um alto preço” pela operação. Na TV, Barak assegurou, pouco depois do início da ofensiva por terra, que as Forças Armadas “continuarão ampliando a operação”, mesmo que esta traga muitas dificuldades e vítimas.

Comentário

Posso morder a língua, mas acho que Israel embarcou na armadilha da auto-suficiência. Rüssia e Estados Unidos já se estreparam em todas as guerras, quando tiveram que acionar a infantaria. No mano a mano, o jogo é outro, ainda mais enfrentando uma população que, por indignação e/ou princípios religiosos, não tem medo da morte. De um lado, soldados invadindo território alheio; do outro, população e guerrilheiros defendendo sua terra e sua família. Se essa ofensiva durar uma semana, Israel se atolará no pântano. Quero ver como a opinião pública israelense reagirá à morte de seus filhos em combate.

 

Luis Nassif

114 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Nassif:
    Comentei no Fora de
    Nassif:
    Comentei no Fora de Pauta:
    A SABESP está com propaganda em rede nacional na televisão.
    Quem está comendo os $$$? Ao “resto do Brasil “interessa o quê sobre a SABESP? O que é SABESP? Cadê o TSE? Propaganda de interesse nacional?Não seria mais barato ao governo de S.Paulo fazer propaganda regional? ESCÂNDALO

  2. Luiz Eduardo Parreiras
    Luiz Eduardo Parreiras Tálamo:

    Muito boa,essa.

    Mas não é bem assim:

    A Bíblia diz ( em vários versículos) pra pregar pro mundo.

    Como agnóstico,em verdade te digo:

    Se ambos estivermos errados,meu inferno será menos quente que o seu.(talvez até um ventilador,uma x por semana)

  3. Quando eram os coitados do
    Quando eram os coitados do Hamas tacando a sua média de 13,69 mísseis por dia no território de Israel (5 mil no período de um ano) não se via tanto escândalo. Mas quando Israel, de saco cheio dessa palhaçada, taca 40 mísseis em 20 minutos em bases dos terroristas (que sempre terão danos colaterais, pois os vigaristas do terror colocam-nas do lado de escolas, creches etc exatamente para provocar esse tipo de reação internacional), a imprensa, a ONU, os intelectuais de boteco em Ipanema, Noam Chomsky e todo o supra-sumo do pensamento ocidental aponta o dedinho e faz “ai-ai-ai” pro governo de Israel! Morem 15 dias em Sderot. Só quinze, não precisa mais!

    Bacaninha a reação nos países árabes. Não abrem a fronteira sequer para receber os refugiados. Mas ficam lá, queimando bandeirinhas. O Hamas, que através de um cruento golpe de estado e matanças de compatriotas palestinos, dirige uma férrea ditadura, onde a lei penal é digna de quem a impõem: amputações de membros, flagelações, forca.

    O Hamas, em lugar de converter sua área de governo em um local habitável, transformou-a em uma base militar com grande apoio do exterior (fundamentalmente do Irã) a partir do qual bombardeia um dia sim e no outro também o seu vizinho Israel, em especial as suas crianças nos jardins de infância nas cidades fronteiriças; aos civis que caminham pelas ruas; aos que estão nos supermercados ou em suas casas em Sderet, Ashkelon, etc.

    O que pediriam os habitantes de Paris ou de Madrid ou de Nova York se fossem alvo de 80 foguetes por dia, durante dias, meses, anos? O que fariam seus governantes? Pois bem, o Governo de Israel vai reagir à barbárie a que está submetida sua população civil, porque se não o fizer, estará sendo gravemente omisso em relação ao seu dever de proteger seus cidadãos, como corresponde a todo governo. Israel vai reagir, e imediatamente os organismos internacionais correrão a se reunir para falar do “uso desproporcional da força”.

    Os convidamos a ir a Sderot e ficar vivendo lá por 15 dias. Não três anos, somente duas semanas.

  4. Nssif diz:Quero ver como a
    Nssif diz:Quero ver como a opinião pública israelense reagirá à morte de seus filhos em combate.

    Ué…

    É o povo que está pedindo retaliação.

    O atual governo está sendo chamado de frouxo.Tanto é verdade que pras eleições em fevereiro a oposição( extrema direita) é a FAVORITA.oU ERA.

    Os moradores em ISRAEL( não os israelistas no mundo) sempre apoiaram qualquer tipo de guerra.Isso já é tradição.

    sabe por que?

    porque toda vez sempre foi bem sucedida.Salvo essa contra os (como se escreve HISBOLÁ?),

    E mais um detalhe:

    Se as eleições não estivesem batendo à porta,sei não se essa invasão aconteceria.

    De qualquer forma o governo Israelita está a cavaleiro:

    É o povo que quer…..( e até pode mudar o curso das eleições.Prato cheio esses tontos de HAMAS deram pro governo israelita)

    São estúpidos até nisso.

  5. Quem, em sã consciência, pode
    Quem, em sã consciência, pode negar que Israel tornou-se um estado bandido?

    Parece quererem infligir em outros povos os mesmos sofrimentos que os judeus sofreram ao longo da história.

    Que lástima.

  6. De há muito que Israel
    De há muito que Israel esgotou a cota de solidariedade que lhe era devida pelos horrores nazistas. Hoje nada distingue o comportamento dos israelenses e dos alemães durante a segunda guerra.
    Se alguma dúvida sobre isso lhe ocorre, sugiro ler Leon Uris, Mila 18 por exemplo, com os sinais trocados:
    -Onde se le alemães leia-se israelenses;
    -Onde se le nazista leia-se judeu;
    -Por Gestapo, Mossad;
    -Campos de concentração, acampamentos de refugiados;
    -Espaço vital por segurança territorial;
    – Finalmente; onde se le VARSOVIA leia-se GAZA.
    Os judeus já demonstraram ser bons alunos: superaram seus mestres Hitler e Goebbels.
    E tem mais- não me chamem de anti-semita ou anti-sionista. Sou apenas PRÓ- pró humanidade, pró paz, pró maior solidaridade, pro justiça entre os homens.

  7. Deconfio que não será assim.
    Deconfio que não será assim. Israel tem muita experiência nesse tipo de operação. Provavelmente já tem uma boa idéia de onde devem ir dentro de Gaza.
    Os americanos não servem como referência. São amadores super-equipados, os israelenses não.

  8. Nassif, se o negócio é
    Nassif, se o negócio é apostar eu faço uma outra aposta. O exercito israelense é infinatamente superior aos combatentes do Hamas.

    Há uma obviedade que muitos aqui não admitem. Se Israel pregasse a destruição de seus inimigos, já poderiam ter atingido seu objetivo a muito tempo. Tem poder suficiente para isso. Mas Israel nunca propos o aniquilamento das nações inimigas.

    O mesmo não podemos afirmar com relação aos seus inimigos. Estes pregam o aniquilamento do estado de Israel.

    Só que se apelarem para terra arrasada, com infantaria, será um morticínio definitivo para aniquilar a imagem de Israel no mundo.

  9. Se, militar ou politicamente,
    Se, militar ou politicamente, a operacao falhar, nao havera fontes isentas da midia acompanhando os fatos de modo a que sejam conhecidos pelas populacoes. Continuando o massacre de civis ou falhando militarmente, a proibicao de jornalistas entrarem em Gaza tenta contornar essa dificuldade.

  10. Nassif ,
    não seria
    Nassif ,
    não seria exatamente essa a intenção ?… Mais de quatrocentos palestinenses mortos , seria preciso justificar isso com outras tantas mortes , não sendo as vítimas filhos diretos dos radicalíssimos políticos maniqueístas de Israel , que não permitiram entrada de socorro ou qualquer ajuda humanitária em Gaza , proíbindo inclusive a imprensa mundial de entrar naquele território . É o horror ¡¡¡

  11. Creio que esta ação pode ser
    Creio que esta ação pode ser um inidicativo de o Governo Obama pode tentar aplicar uma plano de paz para região.

    Israel pode estar aplicando uma ação deseperadora para eliminar o Hamas antes de iniciar uma nova rodade de negociaçõe.

  12. Vai ser um massacre tá na
    Vai ser um massacre tá na cara, temos um gueto, bombardeios, todos que resistirem são terroristas, todos que tiverem armas idem, como quem abrigar algum, sem imprensa independente…isso é Varsóvia 1943 ou Gaza 2008.
    Triste ver que o sonho socialista de Israel imita um regime odiável nos argumentos, mas Israel ganha militarmente, senão eles não se arriscariam tanto…mas, os reflexos de hoje será um Oriente Médio mais instável.

  13. O problema maior nem será a
    O problema maior nem será a morte de soldados israelenses. Será a repercussão internacional. O clima está propício para o surgimento de uma forte oposição, dentro dos EUA, a esse alinhamento automático com Israel. As cenas mostradas na TV (mesmo cuidadosamente pasteurizadas) são chocantes. Aos poucos, palestinos estão virando gente aos olhos do mundo: o choro deles é real, a dor é real, o sangue é real. Só temo que também comece a ressurgir um sentimento antissemita pelo mundo. Eles estão rapidamente se transformando nos bandidos dessa história.

  14. É um movimento praticamente
    É um movimento praticamente obrigatório que Israel faz agora, os misseis continuavam sendo disparados e apenas dois dirigentes do Hamas foram mortos.

    As perdas palestinas são anônimas e as israelenses não, os dois lados são igualmente motivados por questões históricas e religiosas, os israelenses tem hoje o melhor exercito do mundo, os demais copiam suas táticas anti-guerrilha e de guerra urbana, mesmo assim tiveram de fazer uma retirada do sul do Libano quando enfrentaram o Hezbolah, mas Gaza é diferente por que boa parte da população israelense considera ainda parte de seus territórios.

    É a oportunidade tambem do Hamas pelo menos tentar revidar, da forma como estava a reação era minima comparada ao ataque de Israel.

  15. Reavaliando meu comentário
    Reavaliando meu comentário anterior:
    Os mais fracos, em geral, tendem a evitar a luta. Mas qualquer ser humano ou animal, quando acuado, aciona um mecanismo desesperado de tudo-ou-nada. Por isso os generais experientes evitam acuar o inimigo, pois pode ser muito perigoso enfrentar um inimigo que não tem nada a perder.

  16. Na última incursão do
    Na última incursão do exército israelense no Líbano, enfrentando o Hezbollah, não foi exitosa. O exército israelense sofreu sérios reveses e recuou. A opinião pública mundial também recriminou a incursão.

    Acredito que fato semelhante se repetirá. Não há como alguém apoiar a política externa de Israel, que agride seriamente os palestinos, quando se sabe que esse grupo humano foi expulso de suas terras, existindo muitos que moravam à beira da praia em Telaviv.

    Ao invés da convivência, a expulsão e o esbulho das terras: ao invés da indenização e reconciliação, o massacre. Assim não dá.

  17. Quando a Rússia contra-atacou
    Quando a Rússia contra-atacou a Geórgia, para defender a Ossétia e a Abkázia, os europeus, os estadunidenses e sua imprensa venal logo disseram que a Rússia respondeu de modo desproporcional, e outras balelas que tais. Agora que os israelenses destroem a Pakestina e aniquilam sua população civil, não se ouve nada dessa turma contra eles. Para o bem da humanidade, os palestinos (e não só o Hamas) deverão destruir muitos tanques e abater milhares dos soldados invasores, caso contrário, toda a ditadura global achará que poderá invadir onde bem entender…

  18. Qual será o número de
    Qual será o número de palestinos chacinados pelos latrocidas israelenses ?
    Quantas dezenas ou centenas de milhares de “terroristas” (crianças e mulheres) eles exterminarão ? .
    Sim, porque na ótica de grande parte dos israelenses, quase toda a população palestina são terroristas .

    Saudações,

  19. Os fins impõem os meios. Os
    Os fins impõem os meios. Os fins do sionismo impõem a invasão e o morticínio. Nada disso deve causar estranhamento, afinal somos homens e não devemos nos assombrar com fatos humanos.

    Pessoalmente, somente não gostaria de ter que ouvir e ler os lamentos e a invocação da indulgência mundial, caso a aventura bélica israelense dê errado.

    Todavia, acho que é esperar demais. Depois do holocausto, tem-se motivo de invocação da indulgência mundial e obstaculização de qualquer discussão que pretenda ir mais a fundo.

    Ou seja, se arriscarem e perderem, ainda vão se vitimizar.

  20. Para uma civilização com uma
    Para uma civilização com uma história milenar como as dos judeus que entre tantas tragédias sobreviveu ao holocausto, hoje mesmo com as benesses da sociedade moderna, é difícil submestimar o sentimento da Nação israelita . Aperentemente eles não querem sofrer a maior humilhação de um novo “Exodus”.
    Conforme a Wiki ,o juramento de fidelidade dos recrutas é justamente neste espírito; ” “Massada não cairá nunca mais”.

  21. Caro Luis

    Como seria bom se
    Caro Luis

    Como seria bom se o mundo árabe se unisse, nesse hora. Mas a Arábia ( vergonha árabe), deixa a desejar, por ser capacho dos Ianques.

    Vai ser mais um massacre, da elite mundial.

    Falar o que. Antigamente existia a URSS, hoje a USA, faz o que quer do mundo.

    Triste. E o Obama, não fala nada. se fosse o contrário, com certeza estaria falando, mas……

  22. Querem distorcer a
    Querem distorcer a notícia.

    A invasão foi contra o povo palestino de Gaza e não o Hamas – um partido político.

    Se alguém invadisse São Paulo, invadiria o Brasil e não o PSDB.

    É um absurdo como os US manipulam a notícia pró-Israel.

    E espero que se atolem mesmo Nassif.
    Que seja uma areia movediça.
    E que Obama, ao tomar posse tenha que lidar com a invasão.
    Aí saberemos quem é Barack Obama – se ele estará do lado da justiça – ou dos que se julgam anjos vingadores.

    No mínimo, se tiver um mínimo de vergonha e quiser mesmo alguma mudança – o que já tenho dúvidas – Obama irá a poiar um cessar fogo incondicional do lado de Israel com retirada imediata de forças, liberação da faixa de Gaza para apoio humanitário e uma força de paz no território, da ONU.

  23. Vamos imaginar que o Supremo
    Vamos imaginar que o Supremo Gilmar Mendes baixasse uma determinação para a “família” do Daniel Dantas passasse a ser dona da melhor parte de uma chácara sua, que é herança de família a centenas de anos, sua única propriedade e fonte total de sua sobrevivência.
    O que você faria?
    Apelaria para o Supremo? Diria oba-oba? Usaria de todos os pequenos recursos que restaram para infernizar a vida do invasor? Abandonaria a chácara para ir lavar carro no centro?
    O que é que você faria?
    Tudo que você fizesse, a mídia o acusaria de terrorista, fanático, suicida. E, ainda por cima, os invasores matam seus amigos e parentes, velhos, crianças e mulheres, e tomam conta cada vez maior do seu terreno.
    O que você faria?
    Grandeza mesmo seria neste caso, a “família” do Daniel Dantes deixar de tanta soberba e teimosia e ir viver em lugares bem melhores do mundo, como faz a maior parte dos seus. Essa chácara é o pior lugar que existe para estranhos viverem e serem felizes, mesmo que tenha sido prometida por seu Deus.

  24. Luis,está acontecendo,aliás
    Luis,está acontecendo,aliás ,como ja era previsto, a invasão por terra da Palestina;Numa inversão histórica,Golias agora não é mais um gigante,e davi deixou a muito de ser um pastor de ovelhas,fraco e pequenino:Davi agora não usa mais uma funda,mas tanques blindados,helicopteros,misseis terra-terra.Outrora,Davi disse: “Tu vens a mim com espada, e com lança, e com dardo, mas eu chego a ti com o nome do Deus dos exércitos, o Deus das fileiras combatentes de Israel, de quem escarneceste.” As armas de Davi eram da parte de seu Deus e isso dava-lhe confiança da vitória. Apressando-se, Davi pegou uma pedra e atirou com a funda e ela penetrou a testa de Golias. Não deve ter lhe matado instantaneamente porque a Bíblia diz que quando Golias caiu com a face por terra, Davi apressou-se, pegou a espada de Golias e entregou-lhe a morte ‘definitivamente’ cortando sua cabeça.Vemos hoje a repetição da história “ás avessas”.abraços

  25. Israel viola as bases
    Israel viola as bases firmadas pelo Tribunal Penal Internacional no que toca aos crimes de guerra. O texto anexo é retirado do estatuto.
    :: Tribunale penale internazionale
    In base allo Statuto del Tribunale penale internazionale, sono definiti “crimini di guerra”:
    (1) attacchi lanciati intenzionalmente contro popolazione civili in quanto tali o contro civili che non prendano direttamente parte alle ostilità;
    (4) attacchi lanciati intenzionalmente nella consapevolezza che gli stessi avranno come conseguenza la perdita di vite umane tra la popolazione civile, e lesioni a civili o danni a proprietà civili ovvero danni diffusi duraturi e gravi all’ambiente naturale che siano manifestamente eccessivi rispetto all’insieme dei concreti e diretti i vantaggi militari previsti.

    Quanto ao que Nassif comentou junto ao post de O Globo, eu concordo. Haverá atoleiro. Rússia (URSS) e EUA se atolaram em condições com alguns pontos em comum. Iraque é um desses atoleiros. O discurso de que “não será fácil e nem será curto” também é nosso conhecido.

    Um abraço

  26. Nassif,

    Devemos dar espaço
    Nassif,

    Devemos dar espaço aos pacifistas dos dois lados.

    É importante mudar o eixo de discussão que chegou numa aporia: Israel tem o direito de se defender dos ataques do Hamas; os palestinos têm o direito de se defender ou se revoltar contra a ocupação opressiva de Israel.

    Com isso, justificamos a guerra.

    Uma polaridade que poderia abrir caminho para uma discussão salutar e alternativa é: a batalha retórica é entre pacifistas e entusiastas da guerra, dos dois lados.

    Há muitos interesses envolvidos no lado dos entusiastas da guerra, a começar pela visão simplista do Bem contra o Mal. Mas também há uma luta pela condução da história pelo Hamas, o fanatismo religioso e ódio cego daí derivado; do outro lado, está um Estado que se diz laico, mas abriga fanáticos religiosos e seus argumentos, e que é sustentado por uma indústria de guerra, com faturamento de USS 10 bilhões de dólares anuais – além, como todos sabem, das potentosas ajudas financeiras dos EUA, para a manutenção do poderia militar amigo na região.

    Ora, embora minoritários ante a opinião pública, há ilustres defensores de uma política alternativa em Israel. O artigo que enviei há alguns dias aqui para o blog, do jornalista Gideon Levy, do Haaretz, é prova disso.

    Hà pacifistas israelenses que não conseguem entender como um país com um PIB do tamanho da Finlândia, e uma população um pouco maior, pode ter um terço das suas crianças sob risco de segurança alimentar. Ou seja, pode estar tão longe da qualidade de vida de uma finlândia.

    Pacifistas que não entendem porque Israel mata tantas crianças do outro lado, se muitas das suas vivem na pobreza.

    Há pacifistas entre os palestinos que sabem que cada míssil enviado para o outro lado resultará em mais contra-ataques, em mais violências, justamente contra aqueles que não lançaram nada a lugar algum – e que tornará o Estado Palestino cada vez mais distante.

    Portanto, em síntese, devemos pensar que a verdadeira batalha hoje é entre os pacifistas dos dois lados e os amantes da morte, da guerra, e de interesses vis.

  27. Eu comecei a ler os
    Eu comecei a ler os comentários.

    E desisti na metade.

    As pessoas escrevem fantasias ou pra sereem notadas como humanistas?

    E o mais engraçado:

    Vcs repararasm que todo humanista defende o PT que defende o regime ASSSASSINO de Fidel?

    E tbm defendem as FARCS.

    uH…..

    QUANTO HUMANISMO….

    TÔ ATÉ ARREPIADO….

    PS: OS ÚNICOS QUE TEM LICENÇA PRA MATAR SÃO DE ESQUERDA. Que curioso…………..

  28. Era tudo que o Hamas
    Era tudo que o Hamas esperava.
    Eles não têm canhões, aviões ou navios.
    Nem mesmo um helicóptero.
    Vai ser na base do AK-47, granadas e bombas anti-tanque.
    Um tanque é inútil dentro duma cidade de ruelas e becos.
    O Merkava é um monstrengo. Intimida mas é ineficiente nas ruas.
    Afinal só serve mesmo para detonar as moradias dos palestinos.
    O Hesbolah destruiu um batalhão deles no Líbano.
    (Até o filho dum escritor famoso foi torrado dentro dum.)
    Usando foquete anti-tanque russo “doado” pela Síria.
    Será que pelos túneis do Hamas chegaram alguns?
    Veremos.

  29. Deus não sabe o que acontece
    Deus não sabe o que acontece por aqui,Deus vive em um lugar muito longe,inimaginável de tão longe,em sua rotina infinita,ocupado com suas coisas.Por isso ele deve ter criado as religiões para homem comunicar as coisas da Terra.Hermes , Exu e o Espírito Santo são exemplo disso!

  30. Nassif.

    Acho que este
    Nassif.

    Acho que este ministro da defesa de Israel, bastante competente na via militar, ele é o cara que comandou o grupo de resgate em Uganda, quando um avião cheio de judeus foi sequestrado e levado pra lá. Como político é um zero a esquerda. Como as eleições são em Fevereiro, ele tem ordem de bater firme (até porque os europeus e americanos estão apoiando esta “guerra santa”). Não acredito em fracasso na operação militar já que é uma luta desigual, onde toda tecnologia moderna de guerra está nas mãos dos israelenses e na mão dos palestinos só a retórica e uma armas que até os traficantes dos morros cariocas tem melhores. Torcer pelo mais fraco é uma tônica, mas acho que eles vão arrasar (não destruir) o Hamas (que eles incentivaram contra a OLP). É uma reprodução do gueto de Varsóvia nos tempos de hoje (no passado quem detinha a mais moderna tecnologia de guerra era os nazistas). A consequência é que todos os canais de negociação se fecharão por um bom tempo. Como “NUNCA” os Israelenses almejaram a paz, acho que esta guerra religiosa vai prosseguir por um bom tempo. Se Irã dispor de armas nucleares (veja a questão de equilibrio entre a India e o Paquistão) acho que os Israelenses proporiam trocar os anéis para não perder os dedos. Se os mulçumanos fossem unidos poriam o fim a esta matança, é só o Paquistão emprestar alguma das suas ogivas nucleares a Síria ou ao próprio Irã. Israel tem 50 delas, a sua maioria fornecidas pelos americanos, prontas para detonar em todos os principais centros arabes. Quem viu a morte por perto como o povo judeu, não tem medo de nada e é capaz de qualquer coisa para manter o seu status quo, mesmo que seja matando os outros. Me provem ao contrário. Estão cientes das matanças que estão cometendo, pois estão a mais de 2 mil anos fazendo guerras, sofreram todos os tipos de perseguições e diasporas. Agora, juntos, armados até os dentes, enfretam até os seus aliados para garantirem o pedaço de terra que eles chamam de terra prometida.

  31. Diz o jornalista e filósofo
    Diz o jornalista e filósofo Luis Milman, professor da pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sobre a atual situação do Oriente Médio e as atitudes da mídia mundial em relação a Israel:

    “Poucos (e não me refiro apenas ao Brasil) possuem o necessário discernimento para compreender o que ocorre hoje no Oriente Médio. O pensamento medíocre de nossos jornalistas, sociólogos, historiadores e palpiteiros fabula uma mítica vitimização dos palestinos e julga, a partir de falsas premissas, que Israel é o país mais forte da região. Erro crasso. É precisamente o contrário. Israel é o único, por ser o mais vulnerável dentre todos os países do Planeta, que não pode perder uma guerra. Por quê? Ora, porque a derrota, para Israel, é o mesmo que a extinção. Não é preciso fazer uma incursão histórica ou sociológica muito profunda para que se chegue a esta conclusão. Basta olhar o Mapa Mundi e enxergar. Qual é o tamanho daquele país? 20 mil quilometros quadrados! Onde ele está? Espremido entre o Mediterrâneo e a Cisjordânia (sua fronteira oriental), o Líbano e a Síria (sua fronteira setentrional), Gaza e o Egito (sua fronteira sul). Entre Tel Aviv e Ramalah, a distância é de 60 quilômetros (quase a mesma distância existente entre Porto Alegre e Nova Hamburgo, no Rio Grande do Sul). Entre Jerusalém e Belém, é de 3 quilometros! Que outro país do mundo pode se dizer viável, do ponto de vista de sua segurança (e esta é a questão existencial de Israel ao longo de todas as guerras que lutou no século XX) com um território destes? E com uma população de apenas 6 milhões de pessoas (incluindo 1 milhão de árabes que se dizem palestinos)! Além do mais, todas as suas fronteiras são hostis. E Israel é que é forte? Bem, outro ponto. Quando Hitler estava em seu bunker em Berlim, quando a Alemanha já estava devastada e derrotada, quando os russos já estavam na Polônia e os aliados na fronteira sul da Alemanha, a máquina genocida nazista continuava, em ritmo mais do que acelerado, a matar judeus (milhares por dias) em vários campos de extermínio. Por quê? Quem pode responder? Quando a ONU anunciou, em 1948, a partilha em dois estados – um árabe e outro judeu – no que restara da antiga (antiga nos tempos modernos, sob o mandato dos ingleses) Palestina (a maior parte, a Transjordânia, havia sido entregue ao rei hashemita Abdalah, pela Inglaterra, em 1922), por quê cinco países árabes, além dos árabes da Cisjordânia, não aceitaram a partilha e invadiram o recém criado Estado de Israel? Por quê? Por que Israel, depois de vencer a Guerra de 1973 contra o Egito, a Síria, a Jordânia e o Líbano, com a apoio de todo mundo árabe, devolveu toda a Península do Sinai, que ele conquistara na Guerra de 1967, (assim novamente estreitando sua profundidade estratégica), em troca apenas de um tratado de paz com o Egito? Que outro país do mundo faria isto? Que outro país do mundo devolve território conquistado depois de uma guerra defensiva? Por que, em 1990, quando os Estados Unidos invadiram o Iraque de Sadam Hussein pela primeira vez, o então tirano iraquiano lançou dezenas e dezenas de mísses de longo alcance, os scuds, contra Israel? Por que, depois de 7 anos decorridos da assinatura dos acordos de Oslo em Camp David (em 1993), ou seja, já em 2000, Arafat – o líder de uma organização que até 1992 era totalmente terrorista – não aceitou a oferta oficial de Ehud Barak, então primeiro-ministro israelense, em troca tão somente de paz, oferta que consistia no seguinte: (a) a criação de um estado palestino (que jamais existiu antes na História) em 98% da Cisjordânia e 100% da Faixa de Gaza; (b) a entrega de 55% da cidade de Jerusalém para os palestinos instalarem sua capital; (c) a admissão de retorno de milhares de refugiados palestinos para Israel e uma indenização financeira para aqueles que não poderiam retornar e, (d) o desmantelamento de todas colônias judaicas na Cisjordânia. Por que Arafat não aceitou? Por que, desde a assinatura dos acordos de Oslo, o Fatah (que em teoria passou a aceitar a existência de Israel), o Hamas, a Jihad Islâmica, e outra dezena de pequenos grupos terroristas, mataram mais de mil civis israelenses em Israel, em toda sorte de atentados alucinados? Por que Israel deixou totalmente a Faixa de Gaza em 2005, de forma unilateral? Por que o Hamas, depois da retirada total israelense de Gaza, transformou aquele pedaço de terra numa frente de batalha contínua contra Israel, treinando e equipando um pequeno exército de 20 mil homens, preparando homens, mulheres e jovens-bomba e fixando bases de lançamento de mísseis de pequeno alcançe para atingir Israel, justamente nos centros urbanos densamente povoados e nas fazendas judaicas desocupadas no norte da faixa de Gaza? Por que, finalmente, o Mundo Ocidental sempre se calou diante disto tudo e agora, mais uma vez, em voz uníssona (menos os Estados Unidos e a Austrália) condenam uma operação que visa liquidar o Hamas de uma vez por todas e com isso impedir que o Irã, que subsidia financeiramente e fornece armamento para aqueles terroristas assassinos, se instale a 30 quilômetros do maior porto de Israel, Ashdod? Por que o Mundo Ocidental não condena, com veemência, os aiatolás iranianos e seu manda-chuva Ajmadinejad, o presidente daquele país de delirantes anti-semitas, quando este afirma, todos os dias, que o Holocausto não existiu e que a decisiva, maior e definitiva meta do Irã e do Islam é destruir Israel e os yahud (os judeus)? Por que o Mundo Ocidental observa complacentemente estes mesmos tarados construírem usinas nucleares para fabricarem bombas atômicas? Por que o presidente francês Nicolas Sarkozi se dá o trabalho de afirmar que a reação de Israel aos ataques dos terroristas do Hamas é “desproporcional”? Está falando a França de Vichy que enviava judeus aos campos de extermínio? E a Alemanha, que ousou condenar a ofensiva israelense contra o Hamas? A Alemanha!!!! Ou a Rússia de Putin (ela também pediu o fim imediato da operação de Israel), que promove, quando lhe dá na telha, massacres indiscriminados de civis em “sua área de influência”, arrancando apenas um módico “Oh!, que feio” do Mundo Ocidental? E o Conselho de Segurança da ONU, que já se reuniu a pedido da Líbia, aquele exemplo de democracia e respeito aos direitos humanos, para comunicar que exige o fim da violência de ambas as partes no conflito? Mas como? Que partes? O Hamas é membro da ONU? Quando mandava seus assassinos ou remete seus foguetes contra Israel, não há “partes para serem chamadas”? Ou o Conselho de Segurança pediu à China para que parasse com o recente massacre no Tibet? Claro que não! Afinal, Um protesto da “Comunidade Internacional” poderia atrapalhar aquela majestosa Olimpíada. Como, de resto, foram também majestosas as Olimpíadas de 1936, promovidas pela Alemanha Nazista, e a de 1980, pelos soviéticos. A Comunidade Internacional não gosta de comprometer competições esportivas com questões menores! Mas, enfim, por que Israel? Fica a pergunta!

  32. Se realmente estiverem
    Se realmente estiverem interessados em se INFORMAR sobre o que ocorre no Oriente Médio, percam um pouquinho de tempo e leiam o comentário que enviei, do professor, jornalista e filósofo Luis Milman.
    Ficar “torcendo”, “mordendo a língua” ou “quebrando a cara” não adianta nada.

  33. Caros do blog

    No site do
    Caros do blog

    No site do jornal italiano lL MANIFESTO o correspondente Vittorio Arrigoni dava conta de que médicos temiam pela morte de até 60 % dos feridos palestinos em decorrência da falta de recursos e a situação de caos.

    ISTO AINDA NO DIA PRIMEIRO quando estavam mortos cerca de 350 palestinos.

    Até

  34. Como Israel tem muito mais
    Como Israel tem muito mais poder bélico a opinião pública israelense reagirá pedindo uma agressão mais ampla contra os palestinos.
    A causa palestina me causa tanta angústia que evito ler o noticiário. Ver crianças mortas e famílias em sofrimento deveria ser proibido na época do Natal quando o nascimento de Cristo nos dá esperança na redenção dos homens.
    Tomará que Israel quebre a cara, quem sabe assim estará mais próxima uma negociação de paz.

  35. Israel está “limpando” a
    Israel está “limpando” a faixa de Gaza, em uma operação que deve ter sido planejada há muito tempo, e não só devido aos foguetes. O muro que separará Israel dos palestinos ficará pronto, talvez, em 2010…então parece que a intenção é desestruturar qualquer força de combate vizinha, durante um bom tempo, para que o muro seja mais eficaz. Israel corre contra o tempo, já que mesmo dentro do que é o território judeu de Israel os palestinos serão maioria em poucos anos (refiro-me aos palestinos que vivem fora de Gaza e Cisjordânia – dentro, efetivamente, do Estado judeu). Não será um atoleiro para as forças israelenses, treinadas em combate urbano – simplesmente porque eles já estão atolados em uma guerra de baixa intensidade há vários anos. Os países árabes não irão intervir, isso é certo. Os lucros do petróleo, que beneficiam toda a região, até mesmo quem não tem reservas, devem ter acostumado os ditadores árabes a uma vida bem mais tranquila…a reação contra Israel será pro-forma. Conclusão, os palestinos ficarão entregues à sua própria sorte, Israel conseguirá o que quer no curto prazo, que é desarticular o Hamas, mas sem ter ganhos efetivos na segurança do Estado a médio e a longo prazos. Todos os grandes líderes de Israel tentaram solucionar, de uma forma ou de outra, a situação, por outras formas que não a guerra – até mesmo Sharon, que, a despeito da péssima imagem no mundo todo, tinha muita representatividade em Israel. Agora, os novos líderes não têm carisma algum, o que é um perigo – Shimon Peres seria a última esperança de um processo de paz efetivo; mas até mesmo ele parece ter jogado a toalha. A tendência vai ser o impasse aumentar, e a solução não vai aparecer tão cedo.

  36. Agora só podemos torcer para
    Agora só podemos torcer para que a Faixa de Gaza se transforme na Nova Stalingrado, onde os nazistas daquele tempo tiveram a maior surpresa na guerrilha entre escombros.

  37. LN

    Por mais que eu tenha
    LN

    Por mais que eu tenha lido livros e livros sobre o assunto, assim como os maravilhosos comentários aqui postados, ora a favor de um, ora a favor de outro, não consigo imaginar que a humanidade pudesse ter chegado ao século XXI com as chamadas guerras tribais.

    O que vemos ali são tribos, digladiando. Inclusive judeus e palestinos são primos.
    Lamento pelas crianças, idosos, jovens e mulheres, que acabam por ser as mais sofridas vítimas.

    E não aguento mais explicação alguma.
    Estou cheia!
    Cada um puxando sardinha para o seu lado com seus tratados.
    Não me importa, onde ocorra a maior chacinha.

    Eu quero é cobrar da ONU a paz.
    Eu quero é trabalhar pela paz.

    Todo o resto é balela, pois enquanto ficamos com os nossos tratados, querendo justificar o injustificável, muitas vidas continuam sendo perdidas.

    Abraços!

  38. Nassif,

    Você não respondeu
    Nassif,

    Você não respondeu objetivamente as minhas indagações.

    Com relação a aniquilação da imagem de Israel no mundo, os posts aqui já confirmam que isso já aconteceu.

    Aqui e na midia em geral.

    Alguns corajosos ousam desafiar esta tendencia.

  39. Caro Nassif,

    A estas alturas
    Caro Nassif,

    A estas alturas do campeonato a imagem de Israel no mundo tem pouca ou nenhuma importância. O mesmo se aplica para a imagem dos EUA. E para a imagem dos fundamentalistas de Hamas nem se fala.

    Não é mais uma questão de imagem Nassif. Lamento discordar.
    Grande abraço

  40. A questao eh que a luta de
    A questao eh que a luta de Israel nao eh contra o povo palestino ou qualquer outro povo arabe, e sim contra aqueles que o atacam e que não admitem a sua existência como nação.
    E nao eh misterio que os alvos de Israel, que são exclusivamente os terroristas, os aparelhos logisticos de organizacao e de armamentos destes, localizam-se propositalmente em locais densamente povoados.
    Como assim – será que eles nao estariam nem um pouco preocupados com a seguranca dos seus civis?
    Pelo contrario – eles justamente se valem dessas criticas localizacoes para intimidar os israelenses, dificultar os ataques e desfraldar as suas bandeiras de vitimas, cada vez que um alvo desses eh atingido e irremediavelmente fere nao combatentes.
    Pois considerando o numero de bombardeamentos feitos ate agora – quase seiscentos, e que Gaza eh o lugar mais densamente povoado do mundo, pode-se dizer que a quantidade de baixas civis ocorridas eh pequena – menos do que cem pessoas, dentre os atuais quatrocentos mortos, sendo a maioria entao de milicianos palestinos..

    Mas deixando de lado o jogo “que eh a vitima x quem eh o vilao” d

  41. Já sei como resolver essa
    Já sei como resolver essa parada dos brimos que não se entendem:

    essa batalha é por causa daqueles foguetes-cação que os moços (que rezam com a testa no chão e com a bunda desprotegida) despacham para os admiradores de castiçais que choram no muro, não é ?

    Além disso o Brasil tem problemas de seca tanto no Nordeste quanto com os gaúchos.

    E os argentinos nos mandam as frentes frias daquela antiga cervejaria (Antártica ou Antártida, isso?) sob a forma de nuvens.

    Então aqui entra o raciocínio dos meus neurônios:

    em vez dos irmãos do Mussum mandarem os foguetes-cação pros seus vizinhos, o Brasil compra eles, troca a carga explosiva por uma bombinha de sal e os distribui pros gaúchos e pros nordestinos.

    Assim que a mulher do Vesgo Arxentino nos mandar mais uma frente fria, então nossos lançadores de foguetes entram de prontidão e bombardeam as nuvens da frente fria com esses foguetes.

    Soube pela Universidade Fantástico da Rede Globo, lá no curso de Engenharia Ambiental Amadora, que, jogando sal em nuvem ela vira chuva. O foguete-cação atinge a nuvem, lança o sal e a seca nordestina e a gaúcha acaba.

    E lá na terra desses fabricantes eles não vão ter tempo para lançar foguetes para os vizinhos e vão ter tantos reais na mão que vão comprar coisas do Brasil. Quem sabe até que eles compram aqui umas roupas melhores para as mulheres deles, que usam roupas horroroséssimas.

    Ou seja todo mundo sai ganhando: acaba a razão da briga dos brimos, o pessoal de gaze pode usufruir da moeda que mais se valorizou, não precisando cavar túnel para ver as pirâmides, acaba a seca, plantamos mais, as mulheres de lá ficam mais atraentes, e eles param de fazer besteira … Enfim faremos uso pacífico das armas que eles lá acham que são mortais.

    Não é bacana esse meu raciocínio ?

  42. SÓ BÔBO NÃO ENTENDEU AINDA…
    SÓ BÔBO NÃO ENTENDEU AINDA… A FAIXA DE GAZA VAI VIRAR LISTA DE GAZA…E DEPOIS NADA MAIS! O MUNDO PRECISA DE TOMAR ATITÚDE, RÁPIDO

  43. O que o jornalista e filósofo
    O que o jornalista e filósofo Luis Milman chega a não ter sentido em algumas passagens.
    Israel simplesmente tem bomba atômica e tem tecnologia infinitamente superior a todos os palestinos juntos.

  44. Sr. José Abreu,
    Então todos
    Sr. José Abreu,
    Então todos precisamos nos IINFORMAR não é? Claro, beber da fonte do citado Luis Milman. Tenha dó. Ele e o Sr. que fiquem com suas opiniões claramente parciais em favor de Israel. Mas por curiosidade, há trechos risíveis, como Israel ser o país mais fraco da região. Então Israel devolveu, ou melhor, entregou as suas bombas atômicas à ONU? É fraco, hein!

  45. É… o terrorista de hoje,
    É… o terrorista de hoje, pode ser o governante de amanhã: todos(ou quase todos) governantes de Israel foram terroristas contra o governo britânico na região.
    Luís, o Azenha publicou este artigo de um palestino, que achei bastante interessante:
    OS “COLABORADORES”
    Atualizado em 03 de janeiro de 2009 às 19:48 | Publicado em 03 de janeiro de 2009 às 18:29

    DA “COLABORAÇÃO” E RESISTÊNCIA AO OPRESSOR

    Ziyaad Lunat, na Eletronic Intifada

    Em 1835, Thomas Macaulay, autoridade colonial britânica na Índia, decretou que “nós precisamos fazer o melhor possível para formar uma classe de intérpretes entre nós e os milhões que governamos, uma classe de pessoas hindus no sangue e na cor, mas britânica no gosto, nas opiniões, nas palavras e no intelecto”. Os poderes coloniais europeus sempre usaram intermediários políticos através de uma rede de colaboradores nativos como forma conveniente de subjugar as massas. Esses colaboradores controlavam os colonizados em nome dos chefes que se tornaram alheios às revoltas populares. No entanto, esse processo nem sempre é previsível. Em 1857, os cipaios, soldados hindus aliados aos britânicos, se revoltaram contra os colonizadores. A resposta britânica foi dura. Mais de 100 mil cipaios e centenas de milhares de civis foram mortos a sangue frio. O episódio ficou conhecido como o primeiro da luta da Índia pela independência; que finalmente triunfou em 1947.

    Um ano depois, colonizadores europeus estabeleceram o estado de Israel através de uma campanha premeditada de limpeza étnica da população nativa da Palestina. Apesar das divisões entre os governos árabes e a manipulação interessada da causa palestina, a resposta foi de oposição em linha com os sentimentos do povo árabe. Como resultado disso, os governos ocidentais têm tentado durante décadas forçar a submissão desses governos e forçá-los a aceitar um estado judeu inerentemente racista entre eles.

    E enquanto Israel massacra os palestinos de Gaza de novo, uma pessoa é levada a perguntar o que aconteceu com a voz árabe. Não é surpresa que os superpoderes de hoje apoiam os atos genocidas de Israel em Gaza. Colonização, escravidão, genocídio e limpeza étnica foram uma constante do colonialismo aventureiro ocidental. O que atingiu níveis desconhecidos é o apoio ativo e vocal de governos árabes ao massacre do povo palestino. Como os cipaios hindus um dia fizeram, novos colaboracionistas aderiram ao coro de vozes apoiando a carnificina.

    A fronteira de Rafah entre Gaza e o Egito é um exemplo, simbolizando uma dolorosa nova realidade. O governo de Hosni Mubarak no Egito e a não-eleita Autoridade Palestina em Ramallah se juntaram ativamente a Israel, primeiro para tentar derrubar sem sucesso o Hamas de Gaza através da força e depois para sufocar os palestinos em Gaza negando a eles itens básicos como comida, água limpa, tratamento médico e uma educação decente. Enquanto isso é “preparação para holocausto”, como o rapporteur especial da ONU Richard Falk descreveu, o presidente Mahmoud Abbas e seus asseclas colaboravam com Israel para reprimir resistência à ocupação na Cisjordânia. Como o general dos Estados Unidos Keith Dayton disse, essas forças [da Autoridade Palestina] foram ensinadas não “para enfrentar a ocupação israelense”, mas em vez disso para lutar “contra os fora-da-lei da sociedade palestina”.

    Não surpreendentemente, Abbas culpou o Hamas pelo derramamento de sangue, afirmando que o grupo se negou a renovar o cessar-fogo. O melhor que ele pode fazer, diante de crescente descontentamento popular, foi a “ameça” de suspender as negociações (leia-se, colaboração) com Israel. O Hamas, na verdade, propôs a extensão do cessar-fogo sob a condição de que terminasse o cerco ilegal a Gaza. Isso é reivindicar os direitos humanos básicos dos palestinos, algo que Abbas nunca pediu em suas negociações com Israel.

    O outro aliado de Israel, o Egito, acusou o Hamas de evitar que os feridos escapassem dos ataques de Israel, convenientemente ignorando sua antiga decisão de barrar qualquer palestino de entrar ou sair de Rafah. De acordo com o jornal al-Quds al-Arabi, de Londres, o ministro da Inteligência do Egito, Omar Suleiman, enganou o Hamas informando o grupo que Israel não lançaria um ataque à faixa de Gaza enquanto mandava forças para fechar as fronteiras em preparação para o ataque israelense. Mais tarde forças do Egito abriram fogo contra palestinos que tentavam escapar da carnificina.

    Essa forma de hipocrisia encontrou expressão em todo o mundo árabe. Nos Emirados Árabes Unidos, por exemplo, protestos em solidariedade aos palestinos foram banidos ou duramente controlados. A Liga Árabe, com sua usual incompetência, foi lenta para reagir, primeiro adiando um encontro por vários dias e depois divulgando uma declaração insignificante para que todas as partes abdicassem da violência mas não oferecendo solução para os palestinos sob cerco.

    Mas uma questão mais importante é como as massas árabes e as pessoas de consciência em todo o mundo reagiram. Quais são os desejos democráticos deles? Se os governos árabes bateram seu próprio recorde no desprezo aos direitos dos palestinos, as massas árabes renovaram sua determinação para rejeitar a ocupação estrangeira; sempre que elas têm sua dignidade ameaçada o espírito de resistência à opressão é revitalizado. Em todo mundo árabe, houve um novo sentimento de repulsa e de determinação em dar solidariedade aos palestinos, unindo a causa deles às do Iraque ocupado e dos que resistem a outros regimes opressivos patrocinados pelo Ocidente.

    Num discurso sóbrio para o povo do Egito, o secretário-geral do Hizballah, Hassan Nasrallah, disse: “Que o povo egípcio vá para as ruas em milhões. A polícia do Egito pode prender milhões? Não”. Essas palavras resumem porque, hoje, o Hamas e o Hizballah têm mais legitimidade e respeito no mundo árabe do que qualquer regime árabe corrupto. As organizações de resistência representam as aspirações do povo comum, que quer os seus direitos e suas liberdades restaurados, não porque apoiam o terrorismo ou são sub-humanos, como boa parte da mídia ocidental os descreve. Israel e seus aliados estão plantando as sementes do radicalismo e maior instabilidade no Oriente Médio. Enquanto assistimos impotentes aos massacres em Gaza ainda não é possível discernir se isso é um meio ou um fim em si mesmo. Quanto aos regimes árabes corruptos, só têm duas escolhas: ouvem os seus cidadãos ou vão enfrentar a contínua revolta do povo. As páginas da história nos ensinaram que a opressão nunca existiu sem provocar revolta por liberdade e direitos.

    Abbas e seus asseclas podem aprender muito com o motim dos “sepoy” da Índia e a luta não-violenta de Ghandi pela libertação que se seguiu. Desde os acordos de Oslo, assinados em 1993, os 15 anos de colaboração com Israel resultaram em mais assentamentos, milhares de demolições de casas, sequestros e massacres — a verdade é que os líderes palestinos não têm nada para mostrar ao povo em troca. Chegou a hora das facções palestinas se juntarem atrás do povo, de parar com a legimitização ativa e passiva da política de Israel e de voltar ao básico. A resistência à ocupação de Israel será mais eficaz se for uma luta não-violenta, por direitos iguais com os invasores israelenses sob um estado secular. É hora de pedir o que o Ocidente sempre pediu para si: liberdade não é negociável.

    Ziyaad Lunat é membro honorário da London School of Economics (LSE) e ativista palestino

  46. Nassif,

    Gostaria de saber
    Nassif,

    Gostaria de saber quais são os movimentos de Teerã diante de tamanho massacre israelense. Você acha que as nações árabes poderão dar início a uma reação?

  47. Israel tem todo o direito de
    Israel tem todo o direito de se defender ; no caso específico o ataque
    é a melhor estratégia de defesa.
    Agora , realmente combater uma guerrilha , seja nas cidades , seja nas
    selvas é ” uma roubada ” ; não existe exército no Mundo capaz de
    levar a bom termo esta empreitada.
    O Vietnã , a Colômbia , o Afeganistão , o Iraque estão ai para comprovar !

  48. Nassif, eu estava me
    Nassif, eu estava me perguntando o porque desse apoio inrestrito do EUA ao Estado de Israel e fui pesquisar e encontrei um artigo de Mark Weber 2002 muito interessante que explica essa situação.

    Acredito que muitas pessoas estão se fzendo esta mesma pergunta, portanto esse artigo pode responder a esta indagação.

    Link: http://www.radioislam.org/islam/portugues/weber.htm

    UM OLHAR PARA O ‘PODEROSO LOBBY JUDEU’
    Por Mark Weber (Junho de 2002)

    http://www.ihr.org/leaflets/jewishlobby.html

    TRANSLATED BY J. R. Drake

    Durante décadas, Israel violou as regras bem estabelecidas e baseadas no direito internacional e desobedeceu a numerosas resoluções das Nações Unidas

    na sua ocupação e conquista de terras, em matanças extrajudiciais, e nos repetidos actos de agressão militar. A maioria dos países do mundo olha para as políticas de Israel, e especialmente a sua opressão contra os Palestinianos, como ultrajantes e criminosas. Este consenso internacional reflecte-se, por exemplo, em numerosas resoluções das NU que condenam Israel, resoluções essas que foram aprovadas por esmagadora maioria.

    “O Todo o Mundo” Secretário das Nações Unidas General Kofi Annan disse recentemente, “é de maior importância que Israel retire [dos territórios Palestinianos ocupados]. Não acredito que todo o mundo… possa estar enganado.” / 1 Apenas nos Estados Unidos os políticos e os média continuam a apoiar intensamente Israel e as suas políticas. Durante décadas os EUA forneceram a Israel apoios cruciais a nível militar, diplomático e financeiro, incluindo mais de 3 biliões de dólares de ajuda por ano.

    Por que são os Estados Unidos o único bastião de suporte para Israel?

    O Bispo Desmond Tutu da África do Sul, que recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1984, identificou a razão de forma imparcial: “O governo de Israel colocou um pedestal [nos Estados Unidos], e criticá-lo é ser-se imediatamente apelidado de anti-semita,” disse ele. “As pessoas estão assustadas no seu próprio país, têm medo de dizer que o mal está mal porque o lobby Judeu é poderoso – muito poderoso.” / 2

    O Bispo Tutu disse a verdade. Embora os Judeus constituam apenas três por cento da população dos Estados Unidos, eles exercem imenso poder e influência – muito mais que qualquer outro grupo étnico ou religioso.

    Benjamin Ginsberg, como autor e professor de ciência política, assinalou o seguinte: / 3

    >>

    Desde os anos 60 que os Judeus têm exercido considerável influência na vida Americana nos ramos económico, cultural e político. Os Judeus representaram um papel principal nas finanças Americanas durante os anos 80, e eles estiveram entre os principais beneficiários dessa década de fusões e reorganizações comuns. Actualmente, apesar de pouco mais de dois por cento da população nacional ser Judaica, perto de metade dos bilionários são Judeus. O director geral de três das maiores redes de comunicações televisivas e quatro dos maiores estúdios de cinema são Judeus, assim como os donos da maior cadeia nacional de jornais e do mais influente jornal, o New York Times… Os cargos e a influência dos Judeus na política Americana são igualmente marcantes…

    Os Judeus são apenas três por cento da população nacional e compreendem onze

    por cento daquilo que este estudo define como a elite da nação. No entanto, os Judeus constituem mais de 25 por cento da elite jornalística e editorial, mais de 17 por cento dos líderes de importantes organizações voluntárias e de interesse público, e mais de 15 por cento dos melhores empregados civis. <>

    Durante as últimas três décadas, os Judeus [nos Estados Unidos] fizeram 50 por cento dos duzentos intelectuais de topo… 20 por cento dos professores nas principais universidades… 40 por cento dos sócios das principais firmas de advocacia em Nova Iorque e Washington … 59 por cento dos directores, escritores e produtores das 50 melhores receitas de filmes de cinema de 1965 a 1982, e 58 por cento dos directores, escritores e produtores em duas ou mais séries de televisão de horário nobre. <>

    Em alguns sectores chave dos média, especialmente entre os directores dos estúdios de Hollywood, os Judeus dominam numericamente de tal forma que chamar a estes negócios ‘controlados pelos Judeus’ é pouco mais que uma observação estatística…

    Hollywood no final do século vinte continua a ser uma indústria com uma matriz pronunciadamente étnica. Na prática todos os principais executivos dos maiores estúdios são Judeus. Escritores, produtores, e num degrau inferior directores, são desproporcionalmente Judeus – um estudo recente demonstrou que os números aumentaram para 59 por cento entre os filmes mais produtivos.

    A influência combinada de tantos Judeus numa das indústrias mais importantes e lucrativas da América dá aos Judeus de Hollywood bastante poder político. Eles são a maior fonte de dinheiro para os candidatos Democratas. <>

    ..Por razões que são tão compreensíveis do seu ponto de vista como são inoportunas para nós, por razões que não são Americanas, [eles] desejam envolver-nos na guerra. Nós não podemos reprendê-los por defenderem aquilo em que acreditam para o seu próprio interesse, mas temos também que ver os nossos. Não podemos permitir que paixões e preconceitos naturais de outras pessoas conduzam o nosso país à destruição. <>

    Como tem sido imposto o Sionismo ao povo Americano?… É a ligação Judaica, a solidariedade tribal entre eles e a espantosa influência entre os não-Judeus, que tem moldado o seu poder sem precedentes… Na enorme área metropolitana, a ligação Judaísmo-Sionismo penetrou perfeitamente nos afluentes financeiro, comercial, social, entretenimento e círculos artísticos. <>

    No meio de apresentações genuínas ou de forma não autêntica, de acordo com os factos históricos ou em contradição a eles, com empatia e compreensão ou como um monumental estilo barato, o Holocausto transformou-se num símbolo frequente e importante da nossa cultura… Dificilmente passa um mês sem uma nova produção de Televisão, um novo filme, um novo drama, novos livros, prosas e poesias, lidando com o assunto, e o dilúvio vai aumentando em vez de diminuir. <>

    Em relação a Israel, o Holocausto pode ser usado para monopolizar a crítica política e suprimir o debate; reforça o sentimento dos Judeus como o povo eternamente marginalizado que apenas pode contar com ele próprio para a sua defesa. A invocação do prolongado sofrimento dos Judeus devido aos Nazis muitas vezes toma o lugar de um argumento racional, e é esperado que convença os mais desconfiados da legitimidade política governamental Israelita. <>

    Nunca vi um Presidente – não me interessa quem – enfrentá-los [os Israelitas]. Isto não deixa de nos confundir a cabeça. Eles conseguem sempre o que querem. Os Israelitas sabem sempre o que se passa. Cheguei a um ponto aonde eu deixei de escrever o que quer que fosse. Se o povo Americano tivesse percebido como essas pessoas se agarram ao nosso governo, eles já se teriam revoltado e até pegado em armas. Os nossos cidadãos, certamente, não têm a mínima ideia do que se está a passar. <<

    Actualmente, o perigo é maior do que alguma vez foi. Israel e as organizações Judaicas, em colaboração com este país pró-Sionista, estão a

    espicaçar os Estados Unidos – a principal potência militar e económica do mundo – para novas guerras contra os inimigos de Israel. Como reconheceu recentemente o embaixador Francês em Londres, Israel – que ele chama de “aquele pequeno país de caca” – é uma ameaça para a paz mundial. “Por que

    haverá o mundo de estar em perigo de uma Terceira Guerra Mundial por causa daquele povo?,” diz ele. / 16

    Para resumir: os Judeus exercem demasiado poder e influência nos Estados Unidos. O “lobby Judeu” é um factor decisivo no suporte dos Estados Unidos a Israel. Os interesses Judaico-Sionistas não são idênticos aos interesses Americanos. Na realidade, eles estão frequentemente em conflito.

    Enquanto o “muito poderoso” lobby Judaico ficar entrincheirado, não haverá fim para a sistemática distorção Judaica dos actuais assuntos e da história,

    para o domínio Judaico-Sionista do sistema político dos EUA, para a opressão Sionista aos Palestinianos, para o sangrento conflito entre Judeus e não-Judeus no Médio Oriente e para a ameaça de Israel à paz.

    ——————————————————————————–

    Notas

    1. Citado em Forward (Cidade de Nova Iorque), 19 de Abril de 2002, p. 11.

    2. D. Tutu, “O Apartheid na Terra Santa,” The Guardian (Grã-Bretanha), 29 de Abril de 2002. http://www.guardian.co.uk/Archive/Article/0,4273,4403427,00.html

    3. Benjamin Ginsberg, O Abraço Fatal: Os Judeus e o Estado (Universidade de Chicago, 1993), pp. 1, 103.

    4. S. Steinlight, “A Aposta Judaica na Transformação Demográfica Americana: Reconsideração na Política de Imigração Enganosa,” Centro de Estudos para a Imigração, Nov. 2001. http://www.cis.org/articles/2001/back1301.html

    5. Seymour Martin Lipset e Earl Raab, Os Judeus e o Novo Cenário Americano (Univ. de Harvard. Imprensa, 1995), pp. 26-27.

    6. Janine Zacharia, “Os Embaixadores Não-Oficiais do Estado Judaico,” The Jerusalem Post (Israel), 2 de Abril de 2000. Imprimido novamente em “Other Voices,” Junho de 2000, p. OV-4, um suplemento do The Washington Report on Middle East Affairs.

    7. M. Medved, “Será Hollywood Demasiado Judaico?,” Moment, Vol. 21, No. 4 (1996), p. 37.

    8. Jonathan Jeremy Goldberg, O Poder Judaico: No Interior da Instituição Judaica Americana (Addison-Wesley, 1996), pp. 280, 287-288. Ver também pp. 39-40, 290-291.

    9. Entrevista com Larry King, CNN, 5 de Abril de 1996. “Observação de Brando,” Los Angeles Times, 8 de Abril de 1996, p. F4 (OC). Pouco tempo depois, Brando foi obrigado a pedir desculpa pelas suas observações.

    10. A. Lilienthal, A Ligação Sionista (Nova Iorque: Dodd, Mead, 1978), pp. 206, 218, 219, 229.

    11. De uma leitura de 1992, publicada em: David Cesarani, ed., A Solução Final: Origens e Aplicações (Londres e Nova Iorque: Routledge, 1994), pp. 305, 306.

    12. Paula E. Hyman, “Novo Debate Sobre o Holocausto,” The New York Times Magazine, 14 de Set. de 1980, p. 79.

    13. Norman G. Finkelstein, A Indústria do Holocausto (Londres, Nova Iorque: Verso, 2000), pp. 130, 138, 139, 149.

    14. The New York Times, 27 de Maio de 1996. Shavit é identificado como um colunista do Ha’aretz, um jornal diário Israelita de língua Hebraica, “do qual este artigo é adaptado.”

    15. Entrevista com Moorer, 24 de Agosto de 1983. Citado em: Paul Findley, Eles Atrevem-se a Falar: Pessoas e Instituições Confrontam o Lobby Israelita (Lawrence Hill, 1984 e 1985), p. 161.

    16. D. Davis, “French Envoy to UK: Israel Threatens World Peace,” Jerusalem Post, 20 de Dez. de 2001. O embaixador Francês é Daniel Bernard.

    ——————————————————————————–

    Mark Weber ([email protected]) é director do Instituto para a Revisão Histórica (http://www.ihr.org/index.html). Ele estudou história na Universidade de Illinois (Chicago), na Universidade de Munique, Universidade do Estado de Portland e Universidade de Indiana (M.A., 1977). Durante nove anos ele exerceu as funções de editor no Jornal de Revisão Histórica do IHR.

  49. 29/11: 1947 – Jornal do
    29/11: 1947 – Jornal do Brazil
    A Assembléia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) depois de 74 dias de negociações e debates aprovou, por 33 votos a favor, 13 contra e 10 abstenções, o plano russo-americano de partilha da Palestina entre judeus e árabes. A proposta de última hora apresentada pelo delegado do Líbano de criação de um estado federado, no qual coexistissem os parlamentos hebreu e árabe, foi rejeitada.
    A assembléia nomeou uma comissão formada por cinco países para exercer o controle da Terra Santa a partir daquela data até a independência dos dois estados.

    Até hoje só existe UM estado patrocinado pelos EUA. Até hoje o estado árabe não existe, um desrepeito a decisão da ONU, um arbítrio praticado contra um povo.

    http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=10723

  50. chave é o conflito com o
    chave é o conflito com o Irã.

    escalada militar no Oriente Médio ultrapassa linha do não retorno.

    inevitáveis:

    – atentados terroristas, tanto os autênticos quanto os forjados pela CIA e Mossad, com armas de destruição em massa;

    – desestabilização dos demais países árabes, pela cobrança agressiva por parte do Irã, que assumirá a liderança na região – monarquias pró-Eua serão abaladas;

    inteligência israelense trabalha com cronograma em que primeira arma nuclear do Irã estará montada no final de janeiro.

    não há retorno. Israel jamais aceitará um Irã nuclear.

    Obama, o virtual presidente dos EUA quando o assunto é o resgate ao sistema financeiro, permanece omisso, jogando golfe.

    política externa de Obama para o OM entra em colapso antes mesmo da posse.

    .

  51. Julgo necessário comentar
    Julgo necessário comentar sobre este conflito de vocês humanos, depois de absorver as notícias à respeito, ver alguns eventos “in loco” (útil essa expressão) e absorver diversos comentários sobre o assunto.

    Humanos, este conflito não têm solução. Os humanos “israelenses” querem manter o seu território e os humanos “palestinos” querem tomar o mesmo território, tal conflito só se resolverá com a aniquilação de um dos lados dado que não é difícil concluir que não há negociação possível. Por um acaso há algum tesouro valioso sob tal território para ambos os lados desejarem o mesmo território com tanto território usável ao redor? Eu poderia sugerir que os humanos palestinos escolhessem outro território como casa, por exemplo uma parte do território chamado Arábia Saudita ou talvez a Jordânia. Mas não alimentem esperanças de um “final feliz” como os dos seus filmes, esse conflito parece muito com um ocorrido em uma era muito, muito antiga da sua história (pouco depois do que vocês conhecem como “a era do gelo” se não me falha a memória) e na qual apenas um dos grupos sobreviveu.

  52. Me dá uma tristeza! Penso que
    Me dá uma tristeza! Penso que este conflito está longe de terminar. A cada morte ,o ódio renasce com mais força no lado atingido. Essas querras deveriam ser como no passado, reis a frente de seus exercitos. De longe é facil né?

  53. Ainda bem que amanhã é
    Ainda bem que amanhã é domingo: com certeza, o Santo Papa Bento fará um contundente apelo pela paz no Oriente Médio e… tudo estará resolvido.
    Graças a Deus, Habemus Papa.

  54. Perfunta o jornalista(?) e
    Perfunta o jornalista(?) e filósofo Luis Milman: “Por que os estados arábes não aceitaram a partilha?”
    Ora, é para rir ou é explicar de fato?
    Uma potencia colonizadora deixa seu território, ocupado por anos, mas antes de sair te avisa que vc não é dono de sua casa, de sua cidade nem de sua história. Sua terra pertencerá a outros e sua região, junto com sua história, raízes, cultura e outras coisas, não te dizem mais respeito.
    Te comunicam que, do outro lado do mundo, decidiu-se que vc deve partir ou morrer.
    Te comunicam que chegarão pessoas do todos os cantos do mundo para tomar posse do que é teu. Para tomar posse da terra que, só Deus sabe a quantas gerações, teus antepassados cuidavam e cultivam.
    Alguns arábes até se perguntaram: Mas o porblema não éra o Nazismo?
    O Nazismo não foi derrotado? então porque sair da Europa para vir até aqui?
    E o sr. Milman ainda pergunta: Por que não aceitaram a partilha?
    Bom, talvéz porque não tenham sido consultados?
    Ou porque não tiveram tempo de pensar no assunto? já que grupos terroristas judeus ( grupo terrorista Haganna, base do que seria depois chamado de exército de israel) já realizavam atentados na região antes mesmo de da década de 40, com o objetivo de expulsar ingleses e palestinos.
    É necessário conhecer a história e CONTA-LA como realmente ela aconteceu. Não como vc gostaría que ela fosse.

  55. isso tudo o que está
    isso tudo o que está ocorrendo é normal para Israel. Israel fará o que vem fazendo sempre: luta pela derrota total e absoluta dos palestinos. Os Eua faram a mesma coisa de sempre. O que temos que nos perguntar é porque o Mercosul assinou um acordo comercial com ess país sem qualquer condicionante relatio à defesa dos direitos humanos. O que o mundo pode fazer para deter Israel pacificamente? Essa sim é a pergunta que vale a pena ser feita. O que o Brasil pode fazer?

  56. — Um ataque aéreo israelense
    — Um ataque aéreo israelense acontece a cada 20 minutos, em média. Os bombardeios se intensificam à noite.

    — Os ataques israelenses já destruíram mais de 600 alvos, incluindo estradas, edifícios públicos, delegacias de polícia e parte da infra-estrutura.

    — O sistema de saúde, já debilitado desde o início do bloqueio israelense há 18 meses, entrou em colapso.

    — Cerca de 250.000 pessoas estão sem eletricidade. A única central elétrica da Faixa de Gaza foi fechada no dia 30 de dezembro pela sexta vez desde o início de novembro por falta de combustível.

    — A água corrente é disponibilizada uma vez a cada cinco ou sete dias durante algumas horas.

    — Quarenta milhões de litros de esgoto são lançados no Mar Mediterrâneo diariamente. Em alguns locais, o esgoto se acumula nas ruas depois que o sistema de saneamento foi danificado pelos bombardeios.

    — O gás de cozinha e para calefação já não é encontrado no mercado.

    — Cerca de 80% da população depende inteiramente da ajuda humanitária.

    — Falta farinha, arroz, açúcar, laticínios e latas de conservas.

    — Israel permite diariamente a entrada de 60 caminhões carregados com produtos de primeira necessidade. Este número supera a quantidade permitida antes da ofensiva, mas ainda é inferior aos 475 veículos com ajuda humanitária que chegavam a Gaza antes de junho de 2007, quando o Hamas assumiu o controle do território.

    — Os dutos do terminal de Nahal Oz pelos quais chegava todo o combustível importado estão fechados desde sábado passado.

    — As escolas permanecem fechadas, mas muitas são utilizadas como abrigo por palestinos que fugiram de suas casas.

    — Os bancos estão fechados devido à falta de liquidez.

  57. Caros:

    Cliquem
    Caros:

    Cliquem http://december18th.org/ e ASSINEM a mensagem ao Ministro da Defesa de Israel (Ehud Barak) em apoio aos jovens israelenses que têm sido presos por se recusarem a participar da violência contra os palestinos!

    Abaixo um dos depoimentos:
    Name: Raz Bar-David Varon
    Age: 18
    Why I am one of the Shministim:
    “I wasn’t born to serve as a soldier who occupies another, and the struggle against the occupation is mine too. It is a struggle for hope, for a reality that sometimes feels so far away. I have a responsibility for this society. My responsibility is to refuse.”
    First Sentence: 3rd – 21st Nov. 2008 (18 days)
    Second Sentence: 24th Nov. – 30th Nov. 2008 (currently in prison)

    Name: Omer Goldman
    Age: 19
    Location: Tel-Aviv
    “I believe in service to the society I am part of, and that is precisely why I refuse to take part in the war crimes committed by my country. Violence will not bring any kind of solution, and I shall not commit violence, come what may.”
    First Sentence: 22nd Sept. – 10th Oct. 2008 (18 days)
    Second Sentence: 12th – 24th Oct. 2008 (10 days)

    Name: Mia Tamarin
    Age: 19
    Location: Tel-Aviv
    Why I am one of the Shministim:
    “I cannot become part of an organization the purpose of which is to fend off violence by violence, because it stands unequivocally contrary to everything I believe in and to my whole life. There always is another, non-violent option, and it is this option that I choose.”
    First Sentence: 28th Sept. – 10th Oct. 2008 (12 days)
    Second Sentence: 12th – 24th Oct. 2008 (12 days)
    Third Sentence: 5th – 23rd Nov 2008 (18 days)

    Repassem para todos

  58. Jamie, quer trocar e ir morar
    Jamie, quer trocar e ir morar em Gaza?

    Telmo, a sua tese me faz lembrar lembrar o relato de um ex-colaboracionista que dizia – “ah, os nazistas não eram tão ruins assim, tirando o q fizeram c/judeus, ciganos, eslavos, … “

  59. Podemos ter certeza de uma
    Podemos ter certeza de uma coisa…muitos filhos e filhas sangrarão!
    E já que as atitudes estão sendo tomadas em resposta ao clamor do povo de Israel, conforme está sendo divulgado, a coisa toda já esta beirando à imbecilidade, com certeza, pois sabemos que um dos lados acredita, até hoje, que matanças se justificam como proteção de deus ( yaveh ) ao povo escolhido, e que o outro lado acredita, até hoje, que deus ( allah ) não permite que o território dos palestinos seja invadido…notem bem estas duas palavras : matança, mesmo que seja em retaliação pelos mísseis, e invasão.
    Por qualquer critério de avaliação, não tem como deixar de concluir que os adoradores de yaveh estão sendo tremendamente injustos com os adoradores de allah.
    E , cá pra nós, quem defende que Israel está agindo certo deve ter uma cara de pau do tamanho do mapa da Palestina…e os mapas estão por aí pra gente ver !
    E ao partir para o corpo a corpo, Israel pode entrar numa fria sim, como já aconteceu antes e até mesmo com o Estados Unidos, pois o mais feroz dos inimigos é aquele que luta por liberdade e patriotismo, ainda mais se for em nome de deus !!!

  60. Nassif,

    Israel está
    Nassif,

    Israel está destruindo (ou já destruiu) toda a infraestrutura de Gaza. A situação é bem diferente daquela quando da última guerra no Líbano, contra o Hizbollah, que estava muito mais bem preparado do que os palestinos. Gaza já vem sofrendo faz tempo com todas as imposições colocadas por Israel. O povo palestino de Gaza está desesperado; está arruinado. Infelizmente, se Israel continuar com esses ataques crimonosos, seja por terra, seja pelo ar, será o fim dos palestinos de Gaza.

  61. Quando dos bombardeios de
    Quando dos bombardeios de Madrid – durante a guerra civil espanhola, os primeiros que se fazem maciçamente contra civis – Paul Éluard escreveu esta bela poesia:

    “Regardez travailler les bâtisseurs de ruines
    Ils sont riches patients ordonnés noirs e bêtes
    Mais il font de leur mieux pour être seuls sur terre
    Ils son au bord de l’homme et le comblent d’ordures
    Ils plient au ras du sol des palais sans cervelle
    On s’habitue a tout
    Sauf à ces oiseaux de plomb
    Sauf à leur haine de ce qui brille
    Sauf à leur ceder la place”

    Observem o trabalho dos construtores de ruínas
    São ricos pacientes negros e bestas
    Mas eles fazem tudo para serem os únicos na terra
    Estão ao lado dos homens e os cobrem de lixo
    Curvam-se ao chão diante dos palácios idiotas
    Habituemo-nos a tudo
    Menos a esses pássaros de chumbo
    Menos ao ódio que eles têm ao que brilha
    Menos a lhes ceder o lugar

    (desculpem a tradução literal)

  62. Caro Jose de Abreu,
    todo
    Caro Jose de Abreu,
    todo texto tem uma intenção, o que citou é extremamente parcial, não uma verdade científica. Reparou no nome do filósofo = Milman. Me pergunto a
    origem.

    Se for assim, toda observação de Nassif será parcial por definição.

  63. Nassif, por favor. Não tente
    Nassif, por favor. Não tente convencer seus leitores que este jogo de guerra pode ser empatado. Não vai ser! O poderio de Israel é gritante. Mas logo logo a imprensa maldita vai se sensibilizar pela morte de uns 10 ou 12 soldados isralenses. Espero que vc Nassif não comente que a morte eventual em combate destes 10 ou 12 soldados israelenses é sinal que o Hamas é um grande exército que possa fazer frente a teconologia israelense. OK. É provável que esta incursão por terra faça parte de um plano do governo de Israel para mostrar que também soldados israelenses também são mortos.

    Ô Chico, sua metralhadora giratória anda meio descalibrada, não anda não?

  64. Há indícios de que a coisa é
    Há indícios de que a coisa é muito mais séria do que a gente pensa…gente que trabalha em aeroportos de grandes cidades estão notando intenso movimento para Israel.

  65. Chega de
    Chega de sonhar.

    Infelizmente será nova Sabra e Chatila, a novidade é que dessa vez o serviço sujo não será executado por terceiros e não haverá mídia presente para fotografar os cadáveres espalhados pelas ruas e casas.

    Pobres Palestinos, expulsos de suas terras, morrem jogando pedras e foguetes espiroquetas, do tempo da guerra da Criméia, e ainda são acusados de patrocinarem a própria morte por não aceitarem a provação e a humilhação oferecida pelo invasor, feito o bom cabrito (dizem que aprenderam com aquela turma do gueto de Varsóvia).

    Chega de hipocrisia, cinismo e sonhos impossíveis.
    A única certeza é a história, onde tudo que sobe desce e quem não aplaina a queda, cedo ou tarde, se esborracha.

  66. José Saramago, este gênio
    José Saramago, este gênio literário que dispensa apresentações e que é grande ativista humanitário, publica em seu blog diversos artigos sobre Israel.
    Ontem transcrevi um deles. Peço licença para transcrever dois deles hoje.
    Os artigos são anteriores à invasão, portanto imaginem o que ele escreverá nesta semana…
    São grandes verdades…

    Gaza
    By José Saramago

    A sigla ONU, toda a gente o sabe, significa Organização das Nações Unidas, isto é, à luz da realidade, nada ou muito pouco. Que o digam os palestinos de Gaza a quem se lhes estão esgotando os alimentos, ou que se esgotaram já, porque assim o impôs o bloqueio israelita, decidido, pelos vistos, a condenar à fome as 750 mil pessoas ali registadas como refugiados. Nem pão têm já, a farinha acabou, e o azeite, as lentilhas e o açúcar vão pelo mesmo caminho. Desde o dia 9 de Dezembro os camiões da agência das Nações Unidas, carregados de alimentos, aguardam que o exército israelita lhes permita a entrada na faixa de Gaza, uma autorização uma vez mais negada ou que será retardada até ao último desespero e à última exasperação dos palestinos famintos. Nações Unidas? Unidas? Contando com a cumplicidade ou a cobardia internacional, Israel ri-se de recomendações, decisões e protestos, faz o que entende, quando o entende e como o entende. Vai ao ponto de impedir a entrada de livros e instrumentos musicais como se se tratasse de produtos que iriam pôr em risco a segurança de Israel. Se o ridículo matasse não restaria de pé um único político ou um único soldado israelita, esses especialistas em crueldade, esses doutorados em desprezo que olham o mundo do alto da insolência que é a base da sua educação. Compreendemos melhor o deus bíblico quando conhecemos os seus seguidores. Jeová, ou Javé, ou como se lhe chame, é um deus rancoroso e feroz que os israelitas mantêm permanentemente actualizado.
    22/12/08

    http://caderno.josesaramago.org/2008/12/22/gaza/

  67. Último artigo de José
    Último artigo de José Saramago sobre Israel.

    Israel
    Dezembro 31, 2008 by José Saramago

    Não é do melhor augúrio que o futuro presidente dos Estados Unidos venha repetindo uma e outra vez, sem lhe tremer a voz, que manterá com Israel a “relação especial” que liga os dois países, em particular o apoio incondicional que a Casa Branca tem dispensado à política repressiva (repressiva é dizer pouco) com que os governantes (e porque não também os governados?) israelitas não têm feito outra coisa senão martirizar por todos os modos e meios o povo palestino. Se a Barack Obama não lhe repugna tomar o seu chá com verdugos e criminosos de guerra, bom proveito lhe faça, mas não conte com a aprovação da gente honesta. Outros presidentes colegas seus o fizeram antes sem precisarem de outra justificação que a tal “relação especial” com a qual se deu cobertura a quantas ignomínias foram tramadas pelos dois países contra os direitos nacionais dos palestinos.

    Ao longo da campanha eleitoral Barack Obama, fosse por vivência pessoal ou por estratégia política, soube dar de si mesmo a imagem de um pai estremoso. Isso me leva a sugerir-lhe que conte esta noite uma história às suas filhas antes de adormecerem, a história de um barco que transportava quatro toneladas de medicamentos para acudir à terrível situação sanitária da população de Gaza e que esse barco, Dignidade era o seu nome, foi destruído por um ataque de forças navais israelitas sob o pretexto de que não tinha autorização para atracar nas suas costas (julgava eu, afinal ignorante, que as costas de Gaza eram palestinas…) E não se surpreenda se uma das suas filhas, ou as duas em coro, lhe disserem: “Não te canses, papá, já sabemos o que é uma relação especial: chama-se cumplicidade no crime”.
    31/12/08

    http://caderno.josesaramago.org/

  68. Mañana sábado: dos protestas
    Mañana sábado: dos protestas en Israel contra la masacre en Gaza

    La matanza en Gaza continúa. Cientos de palestinos han sido asesinados, miles heridos, ataques aéreos han causado devastación y familias enteras han quedado sin hogar. Los civiles del sur de Israel están siendo cautivos de un gobierno que les miente y abusa de ellos. La destrucción y las muertes en Gaza no asegurarán su futuro y podrían llevarlos hacia más violencia y crímenes.

    Mañana sábado 3 de enero se realizarán dos grandes protestas en Israel, por una coalición de fuerzas pacifistas y el Partido Comunista de Israel y su frente Hadash, en Tel-Aviv; en Sakhnin estará el Comité de Ciudadanos Árabes-Palestinos en Israel. Ambos se manifestarán en contra de la matanza en Gaza. Juntos llamaremos a: Parar la matanza! No al estado de sitio! Sí a la vida para ambos pueblos! En estos oscuros días, adherimos a este mensaje: judíos y árabes nos negamos a ser enemigos! Nuestra demanda: una tregua completa y el fin del asedio a Gaza AHORA!

    Israel ha sido capaz de hacer cualquier cosa para asegurar que el mundo entero no sepa de la amplitud de los crímenes contra la humanidad dentro de Gaza. En Israel mismo, hay protestas contra esta guerra. Miles de personas se han congregado para protestar diariamente en Tel Aviv, Jerusalén, Haifa, Nazaret, Um el-Fahem, Tira, Taybe y otras ciudades. Los ciudadanos que fueron llamados como reservistas para un posible asalto terrestre a Gaza se han negado, a riesgo de ir presos. Ninguno de ellos fue entrevistado por los medios corporativos de América o Europa, quienes están alentando el ataque israelí.

    Como Dov Khenin, miembro del Parlamento por Hadash y dirigente del Partido Comunista aseveró en una entrevista con Amy Goodman en Democracia Ahora: “Bueno, lo más importante que nos damos cuenta es que existe una oposición dentro de Israel hacia la guerra y hacia todo lo que sucede actualmente en Gaza. Esta posición es Judío-Árabe. La noche del sábado hubo una movilización en Tel Aviv de 2000 jóvenes, mayormente judíos, y hay muchas manifestaciones en todo Israel de judíos y árabes, contra la política de guerra del gobierno actual. Esta oposición está creciendo constantemente. Es muy importante saber esto y entender que hay otras voces en la sociedad israelí que se oponen a la guerra, y que creen que hay una mejor alternativa para los israelíes y palestinos por igual”.

    Ayer, un grupo de poetas de Tel Aviv organizaron una vigilia de lectura de poemas, protestando contra la Operación Gaza en frente del lujoso Akirov Towers, donde el Ministro de Defensa Ehud Barak (líder del Partido Laborista) tiene un departamento. Veinte jóvenes poetas leyeron trabajos pacifistas en un altoparlante, denominándolo “una protesta contra la destrucción. Ehud Barak está sembrando la destrucción sobre los residentes del sur mientras duerme en su cómoda cama del piso 31”. Ibtisam Marahna, el nº 12 de la lista del Meretz en el Parlamento, habló en la protesta y anunció su renuncia del Meretz por el apoyo a la guerra. Diez organizaciones de DDHH ayer llamaron a Ehud Barak para renovar urgentemente la provisión de combustibles a la Franja de Gaza. Los grupos, que incluían al B’Tselem, Gisha y la Asociación de Derechos Civiles de Israel, escribieron que la masiva destrucción de infraestructura, seguida de la acción israelí, incrementarán la necesidad de combustible para operar “equipo humanitarios como plantas para depurar aguas y para el sistema de salud”. Estos grupos escribieron que desde que Israel ha ido constantemente reduciendo el combustible para la Franja de Gaza desde octubre de 2007, se esperaba una escasez seguida de una acción militar.

    El Miembro del Parlamento por Hadash, Mohammad Barakeh pidió ayer al Primer Ministro Ehud Olmert que el servicio de seguridad Shin Bet pare de interrogar a los políticos árabes y a los activistas de izquierda que protestan por la operación Gaza. “Si el establishment está preocupado por la ola de protestas contra los crímenes de Gaza, es mejor parar los crímenes en vez de perseguir a los líderes políticos y activistas del sector árabe”, dijo Barakeh.

    Material enviado por el PARTIDO COMUNISTA DE ISRAEL

  69. Prezado José de Abreu,

    Para
    Prezado José de Abreu,

    Para quiser se INFORMAR realmente sobre os conflito israelo-palestino eu recomendaria a leitura de autores como Illan Pape, Norman Filkenstein, Edward Said e Robert Fisk. As origens deste terrível conflito estão na Nakba palestina, episódio em que mais de setecentos mil palestinos tiveram de abandonar suas vilas, cidades e aldeias para dar lugar aos judeus que chegavam da Europa, principalmente. Nas terras onde hoje está Israel existia um povo com a sua cultura. O terrorismo sionista arrasou com tudo. Um filme muito interessante do diretor israelense Amos Gitai trata deste episódio. Para quem tiver curiosidade de saber mais sobre o atual conflito, vale a pena dar uma conferida.

  70. Caro Peregrino,
    Voce me
    Caro Peregrino,
    Voce me deixou ainda mais preocupado. É possível voce explicar o seu post? Esclarecer do que se trata?
    Aguardo sua manifestação

  71. Não há razão de nenhum dos
    Não há razão de nenhum dos lados. O momento de se ter razão passou, há muito, com o tempo e a história.

    Bom momento de mirarmos em nossos próprios impasses e notarmos que podemos sim chegar a pontos sem volta.

  72. A faixa de Gaza é menor que
    A faixa de Gaza é menor que São Paulo capital. Não tem como se atolarem ali como fizeram no sul do Líbano dois anos atrás. Vão entrar, matar quem quiserem, dinamitar e patrolar o que quiserem e saem quando terminar as eleições. É só isso: eleições e um adversário “adequado”, relativamente incapaz.
    Um milhão e meio de pessoas. Se assemelha mais ao gueto de Varsóvia do que a um país de verdade. É um bantustão.
    Depois deixa a ajuda internacional entrar, os hospitais vão tratar dos feridos, as escolas e mesquitas serão reerguidas, os órfãos vão crescer odiando Israel e pronto: teremos material para outra guerra de fancaria contra perigosos terroristas.

  73. O que o estado de Israel está
    O que o estado de Israel está fazendo em Gaza tem um nome: limpeza étnica. Dizimam a população palestina e acabam definitivamente com os questionamentos sobre seu território. Slobodan Milosevic ficaria orgulhoso.

    O silêncio do Barack Obama faz pensar que sua política externa para o Oriente Médio não se distingue da de George Bush.

  74. Que posso fazer meu caro?
    Que posso fazer meu caro? Comparar Israel que conhece cada centímetro daquela minúscula região com os EUA que precisaram atravessar oceanos para combater em terra desconhecida ou aos brutamontes dos russos que não vêem pontos específicos para aniquilar, mas a todos de uma vez. São situações completamente diferentes.
    .
    .
    Fique tranquilo, pois a minha metralhadora giratória somente aponto com gosto para pelotinho anti-cotas(o que não vem o caso agora)..
    .
    É que posso imaginar um prazer imenso em alguns leitores que leram seu comentário e a partir daí possam torcer por baixas israelenses para poderem argumentar que do lado de Israel também se morre.

    Da série Blogueiro sofre…

  75. Não é bem assim Anarca. O
    Não é bem assim Anarca. O José de Abreu defende o Lula do PT e defende o ‘direito de defesa’ de Israel.

    E nem sou humanista, sei lá o que é isso. A única coisa que sei é que sempre simpatizei com o lado mais fraco. Desde os tempos de futebol de botão quando escolhia jogar com o América-RJ, Portuguesa-SP…

    Imagine você a dor das minhas derrotas…

    E América-MG.

  76. Israel é um perigo para as
    Israel é um perigo para as potências ocidentais que o sustentam! Israel precisa se comportar e não atacar o Egito, Síria e Jordânia para não dispertar medidas radicais nos grandes exportadores de petróleo que ficam a alguns quilômetros. Quando a Opep interrompe o fornecimento de petróleo temos uma crise mundial. Na atual situação ecônomica as potências ocidentais precisam evitar mais dores de cabeça.

    Por isso que Israel ainda não conquistou o Egito, Jordânia, Iraque, Líbano, Síria e norte da Arábia Saudita.

  77. Incrível, esses assassinos
    Incrível, esses assassinos nazionistas terroristas usaram Natal e Ano Novo para destruir a alegria, a paz e a esperança de toda a humanidade.

    Acabou-se Israel, agora ou daqui a algum tempo; eles são imensamente bárbaros. Este país odiado por todos será maldito enquanto houver vida na Terra.

    A partir de agora eles estarão ao lado da Europa nazista e dos USA como a terceira encarnação da maldade absoluta.

    Esses brutos não enxergam que já estamos no século XXI.

  78. Caro José de Abreu !
    Pôxa
    Caro José de Abreu !
    Pôxa vida, se não fosse você e o filósofo, jornalista e professor de pós-graduação da UFRGS eu nem saberia da invasão defensiva que Israel fez na Faixa de Gaza. Que bom que eu consegui entender tudinho depois que voce desenhou pra mim. Este filósofo, jornalista, professor de pós-graduação da UFRGS deve ser amigo daquele outro sociólogo, professor da Sorbonne que escreveu, escreveu e depois pediu pra gente esquecer tudo o que ele escreveu. Ufa!
    Sinceramente, eu fiquei até com dó dos coitadinhos de Israel, Eles não têm nada, aliás, têm pouca coisa pra se defender, só uma bombinha atômica.

  79. Pegaram palestinos e os
    Pegaram palestinos e os expulsaram de suas terras, ou apoiados em resoluções da ONU, ou por razões ditas de segurança de Israel. Confinaram estes que tiveram suas terras, casas e vidas roubadas para o bem dos israelenses em um grande campo de concentração chamado Gaza. Humilharam continuamente os confinados racionando água, comida, remédios, empregos, escolas, perspectivas de vida.

    Não satisfeitos, bombardeiam homens, mulheres e crianças – velhos, não, porque em Gaza não se chega à velhice. Como deboche final, enquanto exterminam os palestinos, o governo de Israel, a maioria dos israelenses e muitos judeus mundo afora, culpam os palestinos pelo morticínio do povo palestino – o que equivale a culpar os judeus pelo holocausto.

    Esta é uma “guerra” desproporcional, em que Israel mata 450 – incluídos aí homens, mulheres e crianças – sem ter uma perda sequer; em que armamento militar é usado contra gente indefesa.

    Israel age nesta “guerra” de forma indefensável, e merece a condenação mundial. Trata-se de covardia inominável, a céu aberto, cínica, apoiada na impunidade que Bush, outro genocida, tem concedido à Israel.

    Israel não passa hoje de Estado genocida, covarde, matador e explorador de inocentes, terrorista. Israel ilegitima-se: apóia-se mais e mais em injustiça e assassinato de inocentes.

    O crescente números de escândalos no alto escalão israelense decorre das bases do Estado de Israel serem roubo, assassinato, mentira e terrorismo. A imoralidade em que se assenta Estado de Israel contamina e contaminará os israelenses como câncer, e, também, os judeus ao redor do mundo. Israel explodirá em grande lodaçal de corrupção e violência interna engendrados pela imoralidade primordial do Estado.

  80. Por princípio sou contra
    Por princípio sou contra qualquer guerra, mas essa em específico tem me deixado muito triste mesmo! Não existe justificativa para o que está sendo feito é muita falta de escrúpulos justificar o injustificável.
    Espero que o bravo povo palestino resista a invasão desses criminosos.

  81. Eles estão há 50 anos vivendo
    Eles estão há 50 anos vivendo neste campo de concentração. Já estão na terceira ou quarta geração. Eles não têm medo da morte porque a vida é um inferno.

  82. Nassif, espero muito que tua
    Nassif, espero muito que tua aposta esteja correta — mas temo que não. Porque o objetivo de Israel (ao contrário dos EUA no Iraque, ou da URSS no Afeganistão) *não* é estratégico. Não têm o menor interesse em ocupar de forma duradoura a Faixa de Gaza. Querem afirmar sua superioridade com uma vitória fácil, e se posicionar melhor para a verdadeira batalha que virá a seguir: a possível redefinição da orientação dos EUA no Oriente Médio, após a posse de Obama. Por isso, praticam a carnificina contra um alvo fácil: o Hamas, sua incrível inépcia para avaliar correlações de força, sua crença numa batalha fundamentalista entre “mal e bem”, sua assombrosa capacidade de oferecer álibis ao invasor, disparando foguetes contra a população civil e permitindo que Israel se apresente, para parte da opinião pública, como “vítima”.

    Agora, se tua avaliação estiver correta (tomara muito!), vai se abrir, logo após uma retirada israelense, espaço para mais um fato histórico extraordinário: a redefinição geral da geopolítica do Oriente Médio. Porque Israel terá sido humilhado por duas derrotas vexaminosas, contra inimigos militarmente muito inferiores (o fracasso anterior foi contra o Hizbollah, em 2006). O mito da invencibilidade do exército israelense irá se esfarelar de vez. E é este mito, combinado com o apoio incondicional dos EUA, que sustenta uma pirâmide de relações de poder muito perversas em toda a região, analisada com muita propriedade em diversos das respostas ao teu post.

  83. Não resisti estou
    Não resisti estou postando um artigo do jornalista Hélio Fernandes que saiu na Tribuna online no dia, 3, sábado

    FINANCIADO PELOS EUA, ISRAEL AFRONTA O MUNDO

    Por Hélio Fernandes 03/01/2009

    Essa selvageria de Israel contra palestinos, principalmente os que já vivem isolados de tudo, na Faixa de Gaza, é monstruosidade, crime hediondo.

    Financiado pelos EUA, Israel afronta o mundo

    Essa selvageria de Israel contra palestinos, principalmente os que já vivem isolados de tudo, na Faixa de Gaza, é monstruosidade, crime hediondo.

    Culpado

    Só que os grandes culpados são os EUA. Desde 1948, quando deveria ser criado também o Estado da Palestina, os americanos manobraram , para que a Palestina não ficasse livre e independente.

    Agora, completados os 60 anos da decisão histórica da ONU, Israel não quis deixar o fato sem comemoração. E invadiram sem qualquer aviso a Faixa de Gaza, onde vivem mais de 1 milhão e 500 mil de palestinos. Assassinam (é de assassinato que se trata) na maior impunidade.

    Israel sabe que pode fazer o que bem entender, tem o patrocínio, a proteção e o financiamento dos EUA. Que controlarão todas as restrições e os protestos do resto do mundo. Que é o que está acontecendo.

    São 60 anos de proteção (e de reciprocidade) Israel-EUA. O dinheiro rola dos EUA para Israel, para que não precisem trabalhar, se dediquem à tarefa integral de sherife americano na região.

    O presidente Bush a 20 dias de deixar de ser impopular apenas em casa, depois de ser impopular no mundo inteiro, tentou invadir o Irã sob a alegação de que “tinham artefatos nucleares”.

    Só não invadiram o Irã porque combatiam errado no Iraque, era o novo Vietnã americano. E Bush foi obrigado a confessar: “A guerra do Iraque foi baseada em informações falsas que a Casa Branca e o Pentágono receberam”.

    Vejam o perigo, a calamidade e a intranqüilidade que o mundo corre. Com informações inseguras (que é obrigado a reconhecer publicamente), invade um país, sacrifica 2 ou 3 TRILHÕES do dinheiro do seu próprio povo, espalha o medo no mundo.

    Já em relação a Israel, o comportamento é inteiramente diverso. Israel não tem “artefatos nucleares”, e sim a própria bomba atômica, construída com formidáveis recursos despejados pelos EUA.

    Mas não é só a truculência americana que prevalece. A subserviência do resto do mundo, traduzida pela ONU, é assustadora. A ONU não faz nada, os palestinos gritam, se rebelam, são assassinados covardemente. E o Conselho de Segurança da ONU, “faz apelos de paz”. De que adianta isso se os americanos são surdos?

    PS – É o décimo assalto, em 60 anos. E lógico, não será o último. A ONU, exausta, inútil e esgotada, vai acabar como acabou a Liga das Nações. Envolta em medo, hipocrisia e ambição por cargos.

  84. É uma pena, mas creio que o
    É uma pena, mas creio que o resultado dos esforços do maestro seja muito pequeno. Pode ser colocado como traidor. O problema em criticar Israel é que quase todos os judeus acabam entendendo o autor da crítica como um inimigo. Tenho amigos Judeus que estão comemorando, assim como o fizeram nos ataques do 11 de Setembro. Aquele evento, no entender deles, iria iniciar uma forte ofensiva militar contra os muçulmanos e lhes “dar uma lição!”. Estão comemorando novamente.
    Me falaram que há familias brasileiras que enviam os filhos pra lá, pra contribuírem com o “esforço de guerra” nessas situações. É de uma mediocridade tamanha que me espanta, e são pessoas que tem acesso à cultura, educação, a recursos financeiros.
    E ainda tem petulância de colocar Deus no meio disso tudo.

  85. O fato de ocorrerem
    O fato de ocorrerem manifestações contra a guerra em Israel prova que é um país democrático, vai fazer manifestação contra guerra do outro lado, vai.
    Sao ditaduras sangrentas, cortam membros dos contrários, extirpam os clitóris de suas mulheres para que não tenham prazer, etc e tal. Anti=semitismo no Brasil, dessa maneira, primeira vez que vejo… Um jornalista, professor da Federal do RS, não pode dar palpite por que o sobrenome é judeu? Realmente… é como diz o Nassif, se for assim tudo o que ele diz, não pode ser considerado porque ele é descendente de árabe?

    ELE É BRASILEIRO, COMO TODO SOMOS, INDEPENDENTE DA ORIGEM.

    ISSO TEM NOME: preconceito, racismo, anti-semitismo.

    dá uma olhadinha na historia:

    70 Roma conquista Jerusalém; destruição do templo pelas legiões de Tito. Não fica pedra sobre pedra do Templo judeu.
    De fato, quando o general Tito invadiu Jerusalém no ano 70 d.C, o incêndio que as suas legiões atearam ao templo judeu foi tão grande que os soldados tiveram que revirar as pedras do templo, uma por uma, para arrancar o ouro que havia ficado incrustado nas suas fendas.

    132 Eclode a revolta de Bar Kokhba contra Roma.

    *
    Líder judeu que comandou a terceira revolta judaica contra o Império Romano, ocorrida em 132 – 135 d.C.

    135 Roma transforma Jerusalém em Aelia Capitolina e proíbe aos judeus morarem nessa cidade.

    305 O Concílio Católico de Elvira proíbe aos cristãos manterem relações sexuais com judeus

    425 Ficam proibidas as atividades religiosas dos judeus que habitam a Terra Santa; é dissolvido o Sinédrio.

    *
    Nome dado à assembléia de 23 juízes que a Lei judaica ordena existir em cada cidade.

    613 É decretada a conversão compulsória dos judeus na Espanha

    618 Os árabes conquistam Jerusalém

    713 Os árabes conquistam a Espanha

    721 Os bizantinos convertem os judeus à força ao cristianismo

    1084 O primeiro confinamento dos judeus numa cidade: Speyer, Alemanha

    1096 O início das cruzadas e os massacres dos judeus na Europa ocidental e central

    1099 Os cruzados capturam Jerusalém e matam os judeus.

    1113 Primeiro “pogrom” da história: Kiev.

    *
    Ataque violento maciço a pessoas, com a destruição simultânea do seu ambiente (casas, negócios e centros religiosos). Historicamente, o termo tem sido usado para denominar atos em massa de violência, espontânea ou premeditada, contra judeus e outras minorias étnicas da Europa. A palavra tornou-se internacional após a onda de pogroms que varreu o sul da Rússia entre 1881 e 1884, causando o protesto internacional e levando à emigração maciça dos judeus.

    1215 O Concílio de Latrão impõe aos judeus trajes diferentes e a mancha amarela.

    1254 Rei Louis, o Santo, expulsa os judeus da França.

    1266 O Concílio de Breslau tenta implantar os guetos na Polônia.

    1290 Os judeus são expulsos da Inglaterra.

    1299 Os turcos conquistam Jerusalém.

    1348 A epidemia da Peste Negra na Europa marca extermínio de numerosas comunidades judaicas.

    1355 Massacre dos judeus em Toledo (Espanha).

    1360 Os judeus são expulsos da Hungria.

    1420 Os judeus são massacrados em Toulousse.

    1421 Os judeus são expulsos da Áustria.

    1437 O papa proíbe aos armadores cristãos transportarem os judeus para a Terra santa.

    1481 Iniciam-se, em Sevilha (Espanha), os primeiros autos-da-fé.

    *Rituais de penitência pública ou humilhação de heréticos e apóstatas e judeus, postos em prática pela Inquisição (principalmente em Portugal e Espanha).

    1492 Os judeus são expulsos da Espanha.

    1495 Os judeus são expulsos da Lituânia.

    1496 Os judeus são expulsos de Portugal.

    1497 Os judeus são expulsos da Sicília e Sardenha.

    1516 Os judeus são confinados em Veneza: a criação do gueto.

    1541 Os judeus são expulsos do Reino de Nápoles.

    1556 O papa Paulo IV estabelece um gueto em Roma.

    1573 Os judeus são expulsos de Berlim.

    1670 Expulsão dos judeus da Áustria.

    1727 Expulsão dos judeus da Rússia.

    1745 Expulsão dos judeus de Praga.

    1772 Partilhas da Polônia: confinamento territorial dos judeus na Rússia (em conseqüência da anexação da Polônia pela Prússia, pela Áustria e pela Rússia).

    1827 O Tzar Nicolau I decreta batismo forçado das crianças judias.

    1850 Perseguições organizadas dos judeus na Rússia e início do movimento migratório (Bilu) para a Palestina.

    *
    BILU: movimento judeu que organizou as primeiras migrações para a palestina. BILU é um acrônimo hebraico da frase ‘Casa de Jacó, levantemo-nos’.

    1871 É abolido o último gueto medieval da Europa – o de Roma.

    1891 Os judeus são expulsos de Moscou e São Petersburgo.

    1894 O processo Dreyfuss em Paris.

    *
    Um notório caso de anti-semitismo na França centrado na condenação por traição de Alfred Dreyfus em 1894, um oficial de artilharia do exército francês, de religião judia. O crime foi enquadrado como alta traição e o acusado sofreu um processo fraudulento conduzido a portas fechadas. Dreyfus era, em verdade, inocente: a condenação baseava-se em documentos falsos, e quando oficiais de alta-patente franceses se aperceberam disto tentaram ocultar o erro. A farsa foi acobertada por uma onda de nacionalismo e xenofobia que invadiu a Europa no final do século XIX. Dreyfus foi condenado à prisão perpétua na ilha do Diabo, na Costa da Guiana Francesa.

    1896 Theodor Herzl publica “O Estado Judeu”.

    *
    Um jornalista húngaro de origem judaica, Theodor Herzl, estava em Paris cobrindo o Caso Dreyfuss, quando percebeu que as perseguições contra judeus só teriam fim quando estes reconquistassem sua autonomia nacional. No mesmo ano, Herzl publica em Viena o livro “O Estado Judeu”, onde expunha a sua concepção de uma nação judaica.

    1897–1921 Onda de “pogroms” e massacres dos judeus na Rússia.

    1933 Hitler implanta o anti-semitismo como base ideológica do seu governo na Alemanha.

    1939 A Grã-Bretanha restringe o acesso dos judeus à Palestina.

    1940 Início do genocídio: 6 milhões de judeus mortos na Europa ocupada pelos alemães.

    1941 Inauguração do primeiro campo de extermínio maciço dos judeus em Auschwitz.

    1947 Plano de partilha da palestina, da ONU.

    *
    Após o término da Primeira Guerra Mundial e a queda do Império Turco-Otomano, a antiga província da Palestina passou a ser administrada pela Grã-Bretanha. Atendendo às solicitações do sionistas, os ingleses promulgaram em 1917 a Declaração Balfour, onde a Grã-Bretanha se comprometia a ajudar a construir um “lar judaico” na Palestina, com a garantia de que este não colocasse em causa os direitos políticos e religiosos das populações não-judaicas. Porém, apenas após a Segunda Guerra Mundial é que o aumento dos conflitos entre judeus, ingleses e árabes forçou a reunião da Assembleia Geral da ONU, que foi realizada em 29 de Novembro de 1947, presidida pelo brasileiro Osvaldo Aranha e que decidiu pela divisão da Palestina Britânica em dois estados, um judeu e outro árabe, que deveriam formar uma união econômica e aduaneira.

    (a partir de) 1947 Expulsões maciças das comunidades judaicas dos países árabes.

    1948 Criação do Etado de Israel.

    o restante todos sabem…

    BOM DOMINGO, SE CONSEGUIRMOS.
    zeh

  86. Israel ganha no longo prazo
    Israel ganha no longo prazo com o conflito, existe uma proposta de um estado de Israel com judeus e palestinos, para os judeus manterem a hegemonia isso não pode ocorrer, então existe a necessidade de conflito permanente e de grupos radicais palestinos anti-judeus, esse ataque não é de exterminio mas sim de controle num primeiro momento e garantia de uma, ou algumas, gerações de radicais anti-semitas.

    Exiiste tambem uma simplificação sobre como funciona o OM, não são árabes de um lado e judeus de outro, entre os árabes existem divergencias históricas quase inconciliaveis e entre os muçulmanos mais ainda, iranianos não são árabes, são PERSAS, inimigos históricos dos árabes, mais ainda que os judeus.

  87. Hoje existe algo que Israel
    Hoje existe algo que Israel não contava há poucos anos atrás: a internet.

    Informação sobre os excessos e desrespeito de leis internacionais está criando no mundo todo uma geração de pessoas informadas e sinceramente indignadas com o estado sionista. Ou seja, aqui não se trata de preferências ou desgostos religiosos, mas de uma gritante questão de direitos humanos sendo massacrados.

  88. Acho que o Luiz Milman tem
    Acho que o Luiz Milman tem razão em pelo menos uma coisa. A grande chance de paz foi perdida quando Arafat não aceitou a partilha do território em troca da paz. A lógica esgrimida pelo Hicham é a lógica da guerra. Nenhuma oferta de paz é boa, a não ser a rendição total. Muitos comentaristas argumentam exatamente dessa perspectiva.
    Neste momento, está ocorrendo um massacre. É preciso detê-lo a qualquer custo. Mas é preciso também apontar decididamente no sentido de uma negociação que tenha como desfecho a partilha do território em bases minimamente aceitáveis para ambos os lados. Ficar repetindo essa história de que os judeus são invasores, e por isso devem sair dali é simplesmente insano.
    Torço para que Obama force os dois lados a aceitarem um recuo que reponha sobre a mesa de negociações a proposta recusada por Arafat. Acompanho essa guerra desde que comecei a ler jornais, e aquele foi o único momento em que a lucidez pareceu ter alguma chance de prevalecer sobre a loucura.

  89. Fisgado do site do
    Fisgado do site do Azenha

    Carlos: As regras da cobertura
    Atualizado e Publicado em 03 de janeiro de 2009 às 14:30

    Carlos (03/01/2009 – 13:49)
    Copiado descaradamente do Blog “Cloaca News”:

    Doze Regras de Redação da Grande Mídia Internacional Quando a Notícia é do Oriente Médio

    Regra Um – No Oriente Médio, são sempre os Árabes que atacam primeiro e sempre Israel que se defende. Esta defesa chama-se represália.
    Regra Dois – Os Árabes, Palestinos ou Libaneses não têm o direito de matar civil. Isso se chama “Terrorismo”.
    Regra Três -Israel tem o direito de matar civil. Isso se chama “Legitima Defesa”.
    Regra Quatro – Quando Israel mata civis em massa, as potências ocidentais pedem que seja mais comedida. Isso se chama “Reação da Comunidade Internacional”.
    Regra Cinco – Os Palestinos e os Libaneses não têm o direito de capturar soldados de Israel dentro de instalações militares com sentinelas e postos de combate. Isso se chama “Seqüestro de Pessoas Indefesas”.
    Regra Seis – Israel tem o direito de seqüestrar a qualquer hora e em qualquer lugar quantos Palestinos e Libaneses desejar. Atualmente, são mais de 10.000, dos quais 300 são crianças e 1000 são mulheres. Não é necessária qualquer prova de culpabilidade. Israel tem o direito de manter os seqüestrados presos indefinidamente, mesmo que sejam autoridades democraticamente eleitas pelos Palestinos. Isso se chama “Prisão de Terroristas”.
    Regra Sete – Quando se menciona a palavra “Hezbollah”, é obrigatório a mesma frase conter a expressão “apoiado e financiado pela Síria e pelo Irã”.
    Regra Oito – Quando se menciona “Israel”, é proibida qualquer menção à expressão “apoiada e financiada pelos Estados Unidos”. Isso pode dar a impressão de que o conflito é desigual e que Israel não está em perigo existencial.
    Regra Nove – Quando se referir a Israel, são proibidas as expressões “Territórios Ocupados”, “Resoluções da ONU”, “Violações de Direitos Humanos” ou “Convenção de Genebra”.
    Regra Dez – Tanto os Palestinos quanto os Libaneses são sempre “covardes” que se escondem entre a população civil, a qual “não os quer”. Se eles dormem em suas casas com as sua famílias, a isso se dá o nome de “Covardia”. Israel tem o direito de aniquilar com bombas e mísseis os bairros onde eles estão dormindo. Isso chama “Ações Cirúrgica de Alta Precisão”.
    Regra Onze – Os Israelenses falam melhor o Inglês, o Francês, o Espanhol e o Português que os Árabes. Por isso eles e os que os apóiam devem ser mais entrevistados e ter mais oportunidade do que os Árabes para explicar as presentes Regras de Redação (de 1 a 10) ao grande público. Isso se chama de “Neutralidade Jornalística”.
    Regra Doze – Todas as pessoas que não estão de acordo com as Regras de Redação acima expostas são “Terroristas Anti-Semitas de Alta Periculosidade”.

  90. Carlos,

    Quem raciocina como
    Carlos,

    Quem raciocina como você quer vingança. E, se você leva a mão ao coldre, meu amigo, não pode esperar que o outro lado lhe mande flores.

    Está mais do que na hora de mandar às favas o que aconteceu 50 anos atrás. Se você tentar ser coerente com suas premissas, terá que concluir que o estado de Israel tem que sumir do mapa, com todo o território sendo devolvido aos palestinos. Poxa, já que começou, vá até o fim. Você põe as premissas na mesa e, na hora de sacar a conclusão, sai de fininho…

    Suponhamos que aquilo que aconteceu na primeira metade do século passado tenha sido mesmo uma violência contra o povo palestino. Suponhamos isso com toda a honestidade. Que conclusão você tira? A conclusão que EU TIRO é a seguinte: Isso ficou para trás. O Estado de Israel é uma realidade, e temos que imaginar soluções que não suponham o seu extermínio. Nâo podemos pensar a partir de uma perspectiva na qual todo e qualquer acordo proposto está condenado a ser ruim simplesmente porque, de nossa perspectiva, qualquer concessão ao outro lado não está reparando adequadamente uma injustiça cometida há mais de 50 anos. O que você quer? A guerra? Então, pode parar de se debater. Ela está bem aí, diante dos nossos olhos.

  91. Israel não tem economia para
    Israel não tem economia para sustentar uma guerra.
    De onde vem o dinheiro de Israel que não produz petróleo?
    Um avião militar de ultima geração custa uma fortuna.
    Não é difícil concluir.
    Pobre Obama. Obama chester.

  92. Carlos
    Vou procurar para ler.
    Carlos
    Vou procurar para ler. E ver o filme. Estou bastante interessado nesse assunto, MUITO DIFÍCIL DE SOLUCIONAR… hj no Globo, pag. 30, tem uma ótima entrevista…
    Bom dia, se der.
    zeh

  93. Caro José de Abreu,

    O texto
    Caro José de Abreu,

    O texto do Millman tenta nos convencer de que todas as críticas às políticas do Governo Israelense podem ser postas na conta de um anti-semitismo oculto por parte dos críticos. Que o governo alemão atual, democrático, não poderia condenar os atos do governo de Israel por conta do Holocausto e do Nazismo. É como se a classe política alemã tivesse ainda hoje alguma responsabilidade pelo que os Nazistas fizeram na década de 30 e 40 e,portanto, estão moralmente incapacitados para condenar as barbaridades cometidas por outros países. Essa é a mesmo tática que vem sendo usada há décadas por Israel para desqualificar a priori qualquer oposição e que é tão criticada por intelectuais judeus como Finkelstein e Pape. É simplificação extrema. O drama histórico do Holocausto e a memória de suas vítimas foi reduzido à moeda de troca política.
    A grande ironia do destino é que as vitimas do Gueto de Varsóvia estejam reinventando, recriando, a “política do Gueto” no século XXI.

  94. Israel tem tecologia bélica e
    Israel tem tecologia bélica e dinheiro de sobra para localizar a trajetória e a origem de qualquer míssil, antes mesmos que eles cheguem ao solo. E tem mísseis muito mais sofisticados que os utilizados pelo Hamas. Eles podem detonr o ponto de origem d qualqur míssil minutos após seu lançamento. Por que não usam essa táica? Porque aos militares e políticos isralenses interessa que o Hamas os ataque… É argumento para receber as polpudas verbas militares doadas pelos EUA todos os anos para Israel e que caem diretamente no coo desses mesmos militares e políticos.
    Os líderes do Hamas tem interesse em manter os conflitos com Israel porque é deles que tiram seu poder político.
    Esta guerra não interessa nem ao povo israelense nem ao povo palestino. Porém o genocídio provocado por Israel sobre uma população por eles oprimida é injustificável. A diferença no número de mortos é brutal, expondo claramente a brutalidade israelense para com a população palestin.
    TAmbém é incrível a insensibilidade do Hamas que age para manter a escalada de violência somente para manter se poder, em sacrifício de sua própria gente.
    A gente pensa por que nossos avós não fizeram nada diante do holocausto provocado pelos nazistas. O motivo é o mesmo pelo qual nós não fazemos nada contra este holocausto perpetrado pelo Estado de Israel.

  95. Jamie,

    “Não abrem a
    Jamie,

    “Não abrem a fronteira sequer para receber os refugiados. Mas ficam lá, queimando bandeirinhas.”

    Primeiro, quais sao esses paises arabes que voce menciona? Para voce sao todos iguais nao? Muculmano e arabes sao tudo a mesma coisa ou voce nao os menciona porque nao sabe nada a respeito deles portanto nao sabe das condicoes politicas, territoriais e demograficas do Libano que ja recebeu palestinos expulsos no passado mas nao tem como faze-lo hoje? Ou de que a Jordania tambem ja os recebeu ? Ou de que o Egito na realidade, apesar de arabe, assim como a Jordania, eh aliado dos USA e de Israel nao querendo palestinos no seu territorio? Os que abanam bandeiras sao o povo. Os governantes, proxies dos USA nao fazem isso.

    “O Hamas, que através de um cruento golpe de estado e matanças de compatriotas palestinos, dirige uma férrea ditadura, onde a lei penal é digna de quem a impõem: amputações de membros, flagelações, forca. ”

    O Hamas foi eleito e depois expulsou em um golpe as forcas policiais do Fatah. Agora, por favor, mencione as fontes das amputacoes de membros e flagelacoes. Voce esta confundindo a arabia saudita ( outra aliada dos USA e Israel ou com o Taliba que nem arabe eh ) com os palestinos? Tudo a mesma coisa nao?

    “O Hamas, em lugar de converter sua área de governo em um local habitável, transformou-a em uma base militar com grande apoio do exterior (fundamentalmente do Irã) ”

    Voce esqueceu de mencionar que assim que foi eleito democraticamente pelo povo os palestinos de Gaza tiveram seus recursos bloqueados pelos USA e a fronteira foi bloqueadas por Israel e Egito. Nada entra nem sai sem autorizacao dos dois. Comida, roupas, remedios, madeira, cimento, bala de goma, detergente. Absolutamente nada que nao seja contrabandeado entra. Talvez a grande culpa do Hamas seja, alem de contrabandear armas por tuneis, nao contrabandear fabricas por estes tuneis de modo a dar emprego aos habitantes da faixa de Gaza. Assim o grande ” apoio ” dos persas xiitas iranianos aos arabes sunitas palestinos seriam avioes, submarinos e helicopteros juntamente com seus mortais misseis, contrabandeados pelos tuneis, tornando assim Gaza numa “area militar” ?

  96. “Sao ditaduras sangrentas,
    “Sao ditaduras sangrentas, cortam membros dos contrários, extirpam os clitóris de suas mulheres para que não tenham prazer, etc e tal.
    (…)
    ISSO TEM NOME: preconceito, racismo(…)”

    Exato, preconceito e racismo é externar a ignorância de atribuir atos de tribos africanas isoladas a todos os muçulmanos e árabes.

    E isso também pode ser chamado de “antissemita”, porque os árabes são um povo semita, assim como os judeus que vivem lá. Dizer que apenas os judeus são semitas me parece ser o mesmo que dizer que eles não têm direito sequer a serem compreendidos como os legítimos habitantes daquela região. E ainda são demonizados como bárbaros que querem jogar o mundo de volta à Idade Média. Um insulto à inteligência de qualquer um.

    É Nassif… Blogueiro sofre mesmo.

  97. Desde 1948 Israel faz isso.
    Desde 1948 Israel faz isso. Então, como hoje, havia pacifistas e belicistas e idealistas e quem não dorme se não fizer um discurso e quem não dorme se não arranacar uma unha e esquerdista de bistro e direitista das alianças para o progresso da vida e o escambau, enfim.

    Discutir o assunto sob o prisma religioso é algo selenita, embora seja agradável aos sionistas. Os deuses não passam escrituras de terras, nem em cartórios do céu, nem nos da terra.

    Os estados unidos da américa têm lado definido e não mudarão. O presidente Obama tem lado. Coitado, vai ter mais trabalho retórico, porque dele esperava-se ingenuamente outra postura. Mas, ele é bom retoricamente.

    A Europa tem lado.

    O resultado, digamo-lo sem firulas, é o seguinte: o ódio sedimentará nas almas das gerações futuras, caso Israel não mate a todos, e será o combustível de um conflito duradouro.

    Os suicidas israelenses são absolutamente irresponsáveis com suas futuras gerações. Eles não podem lançar a bomba, porque aquilo tudo é muito pequeno. Terão que ganhar convencionalmente.

    A única saída – dentro da lógica atual israelense – é o completo extermínio. E eles tentarão. Isso de terrorismo, foguetes de Hamas e outras coisas é conversa furada.

  98. Esse “professor, filósofo e
    Esse “professor, filósofo e jornalista da UFRGS” José de Abreu ignora (ou pior: esconde ou mente) que Saladino, quando expulsou os cruzados de Jerusalém, na verdade libertou os judeus que sobraram do massacre dos cristãos. E que tradicionalmente, até o sionismo começar a infectar o Oriente Médio, árabes e judeus conviviam pacificamente. Esse “professor, filósofo e jornalista” também ignora ou esconde ou mente quando não cita que os primeiros terroristas do Oriente Médio foram a Stern, o Haganá e o Irgun.
    Porque o “professor, filósofo e jornalista não listou o que aconteceu quando os sionistas tomaram o poder? Apenas para ele se instruir:

    Quando a Union Jack foi hasteada pela última vez em Jerusalém, a 14
    de Maio de 1948, Ben-Gurion tornou-se Primeiro Ministro.

    Algumas semanas antes deste acontecimento a Irgun e a Gang Stern
    viraram as suas atenções para outros alvos.
    A 10 de Abril de 1948 a população de Nasr el Din foi massacrada.
    A 5 de Maio de 1948 foi a vez de homens, mulheres e crianças da aldeia de Khoury.
    No dia em que o mandato Britânico acabou os aldeões de Beit Drass foram chacinados.

    Na aldeia de Deir Yassin, a Irgun matou 250 Árabes, numa orgia de
    violência sem precedentes. O Secretário de Estado Britânico para as
    Colónias, falando aos Comuns disse: “Esta bárbara agressão é uma
    prova de selvajaria. É um crime a acrescentar à longa lista de
    atrocidades cometidas pelos Sionistas até este dia, e para o qual não
    conseguimos encontrar palavras de repulsa…”

    Perto do final de 1948, o Gang Stern assassinou o mediador das Nações
    Unidas para a Palestina, o Conde Folke Bernadette. O seu “crime” foi
    preocupar-se com os Árabes Palestinianos.

    Endosso tudo o que a Nilva disse. Esse “professor, filósofo e jornalista” é colega do privatizador da Sorbonne.

  99. João Vergílio,

    O
    João Vergílio,

    O reconhecimento de uma injustiça, mesmo que cometida há 50 anos ou mais, nada tem a ver com vingança, meu caro. Isto é História, e não pode ser negado. Reconhecer a Nakba, e compreender as suas causas e as suas consequências, não implica negar a existência do estado de Israel. A lógica que você está querendo impor ao meu pensamento é furada! Eu apenas quis mostrar onde estão as origens do conflito. Não há como negar a Nakba palestina. Não sou eu quem falo, mas o próprio povo palestino, que a cada ano relembra esse triste episódio da sua história. Mesmo em Israel existem escolas onde se aprende sobre a “desgraça” imposta aos palestinos. Até mesmo judeus ortodoxos (não me refiro àqueles do Naturei Karta) reconhecem que o povo palestino foi tremendamente injustiçado naquele episódio.

    Justiça seja feita, ou por indenizações às famílias que foram expulsas de suas terras, ou pelo direito ao retorno. Um estado palestino deve ser criado de acordo com as fronteiras anteriores à guerra dos seis dias, tendo Jerusalém oriental como capital. Esta solução é compartilhada por palestinos e por muitos judeus, como Uri Avnery.

  100. Prezado Zeh (José de
    Prezado Zeh (José de Abreu),

    É sempre bom levar uma discussão com quem está disposto a conhecer os dois lados da história. No post mais recente do Nassif sobre essa guerra eu indiquei algumas páginas bem interessantes e bem informativas.

    Abraços,

    Carlos

  101. O Sr. Gralme disse:

    “Mas
    O Sr. Gralme disse:

    “Mas Israel nunca propos o aniquilamento das nações inimigas.”

    Então porque não permite a formação do Estado Palestino? Isso não é aniquilar uma nação inimiga?

    Será que os membros de um povo que tem seudireito à formar um estado nacional próprio estão tão errados assim ao pregar a aniquilação do Estado que expulsou-os de suas terras, que lhes nega o direito à ter uma nação e que oprime seu povo?

    Isarel deve cumprir o tratado da Onu que prevê a divisão da terra e a formação do estado palestino, caso contrários está sim aniquilando uma nação e tornando seu povo um inimigo.

    O que diria Moisés se visse o Estado de Israel escravisando os Palestinos da mesma forma que o Povo Judeu foi escravisado no Egito?

    O Estado de Israel é um estado terrorista e criminoso. Embora eu não concorde com a violência e o radicalismo do Hamas, não tenho como achar que o Estado Israelense seja diferente, exceto que tem mais poder econômico e militar e que mata muito mais gente…

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador