Leitores divergem sobre capa da Economist e atual situação da economia do Brasil

Comentários ao post “Economist ironiza situação econômica brasileira em edição de outubro

Por Jorge Nogueira Rebolla

Quando a “primeira capa” foi publicada a realidade econômica brasileira era outra. Em 2010 o PIB cresceu 7,5%. Nos anos seguintes tivemos:

2011 – 2,7%

2012 – 0,9%

2013 – previsão 2,5%

Acumulando o crescimento do corrente ano e dos dois anteriores ele não atinge o obtido apenas em 2010. Sabemos que a crise financeira antecede a estes fatos, portanto a sua influência hoje é menor que em 2010, qual é o problema em perguntar o porquê desta queda? Quem no governo Dilma está estragando o presente e explodindo o futuro?

Vocês se contentam com qualquer coisa, desde que protagonizada pelo petismo…

Por ruyacquaviva

Sua argumentação é falaciosa.

Em 2010, a situação da China, da Índia, da Rússia, da França, da Espanha e muitas outras economias do mundo era melhor do que a atual. A crise não foi esmaecendo desde 2009, pelo contrário, recrudesceu.

O Brasil passou por ajustes e hoje apresenta claros sinais de retomada do crescimento. Nesse período nada mudou em termos dos potenciais brasileiros, exceto a melhoria das condições sociais no País, que foi contínua no período.

Essa é a essência da mudança de tom do The Economist. Está claro após todo esse tempo que a escolha do Brasil é pelo desenvolvimento social e não pelo desenvolvimento econômico com manutenção das injustiças sociais. Isso equivale a dizer que os gringos perceberam que o verdadeiro beneficiário do desenvolvimento brasileiro será o povo brasileiro e que as grandes corporações estrangeiras não irão apropriar todo o resultado do desenvolvimento econômico, como foi em outros tempos.

Assim eles não querem. Eles querem mandar e desmandar por aqui, querem um modelo de desenvolvimento econômico que beneficia a eles e não ao povo.

Daí as seguidas jogadas que fazem tentando derrubar o Mantega e pautar a política econômica brasileira.

Os números do PIB que você postou contam uma parte da história. Outra parte, a mais importante, é contada pelos números cada vez menores do desemprego e da pobreza, junto com os números cada vez maiores da massa salarial e do consumo das famílias, principalmente as famílias de menor renda e das regiões mais pobres, o que é um fato extraordinariamente importante.

Se contentar-me com a redução das nossas injustiças sociais históricas e com a melhoria contínua das condições de vida da população é contentar-se com qualquer coisa, então eu me contento, sim, com qualquer coisa.

Você pelo visto se contenta com lucros abusivos de grandes corporações multinacionais e nesse caso eu não ligo nem um pouco para o seu descontentamento.

Redação

32 Comentários

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  1. “Quem no governo Dilma está

    “Quem no governo Dilma está estragando o presente e explodindo o futuro?”:

    O BANCO CENTRAL.  NINGUEM MAIS.

     

    E o Catcha novo eh um pesadelo.

  2. Ver Miguel do Rosário

    Nassif,

    Sobre este assunto, recomendo postar a matéria de hoje do Miguel do Rosário.

    Ele fez uma análise bem interessante.

     

     

     

  3. Ruy,
    Segundo o seu

    Ruy,

    Segundo o seu comentário, o Brasil apenas acompanhou as tendências em 2010 e hoje. Ou seja, o Brasil não decolou, como a Economist apostou. Segue apenas o ritmo dos outros países emergentes.

    Depois, achei engraçado vc desprezar indicadores econômicos para dizer que se satisfaz com redução da desigualdade e melhoria das condições de vida.

    Nos governos FHC, houve redução da pobreza em todos os anos, sem exceção. A desigualdade também diminuiu. O IDH melhorou substancialmente.

    Porém, nunca vi você reconhecer as melhoras sociais do período FHC.

    1. meia-verdade ou meia-mentira.

      Filho, titita quer te lembrar de algumas coisinhas:

      O nível, ou seja, o ritmo de diminuição da pobreza durante ffhhcc é, estatisticamente, quase 2/3 menor do que foi experimentado no período llulo-dilmista…E não é só a constatação óbvia do ganho de renda nos setores mais baixos da pirâmide (aumento real do S.M, que nem dá para comparar), mas os níveis gerais de renda, com exceção da classe A obtiveram números tacanhos na era da demotucanalhada.

      Os impactos do bolsa-família ainda não foram todos medidos pelos estudiosos, mas não há nada em ffhhcc que possa chegar perto disto…

      O IDH, idem.

      O resultado de ffhhcc se concentrou no acumulado que herdou de Itamar (93) com a implantação do real, e o ganho inicial de renda, mas que foi destroçado na gestão do fernandinho.

       

      Em suma, fiote, as melhorias (poucas e tímidas) de ffhhcc foram engolidas pela gestão macroeconômica, que sacrifcou estes poucos ganhos, e nem deu uma gestão melhor, pois quebramos três vezes…

      Então, fica chato comparar…vamos para frente, apresentem algo novo…o problema é que pelo jeito vai demorar uns 20 ou 30 anos para vocês conseguirem botar em prática, isto é se o psdb não acabar antes…

      A distriubuição de renda você está mal informado. Em ffhhcc só concentrou.

       

    2. Por Ronaldo Souza, em comentário no blog do Nassif
      Veja na figura abaixo os mapas do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que foram divulgados pela imprensa brasileira. No caso em particular, esses mapas estão no site G1, da Globo. Veja aqui a matéria.  É de fato um desenvolvimento simplesmente fantástico.Vamos observa-lo um pouco mais de perto. Chamo a atenção, porém, que me reportarei a “regiões” do país, sem nenhuma preocupação de delimita-las com precisão geográfica. Perceba que, de acordo com as barras explicativas, as cores mais fortes, no tom vermelho, correspondem a muito baixo desenvolvimento humano. No mapa de 1991, onde predominam? Em toda região norte/nordeste/centrooeste do Brasil. Na região sul/sudeste encontram-se sinais de baixo desenvolvimento humano e provavelmente (pela dificuldade em se observar pela proximidade das cores), de médio desenvolvimento humano. No mapa de 2010, é absolutamente diferente o panorama. Restam pouquíssimas “zonas” de muito baixo desenvolvimento humano (restritas ao que se pode chamar de região amazônica), ainda algumas entre baixo desenvolvimento humano e médio desenvolvimento humano (restritas ao norte/nordeste) e de alto desenvolvimento humano e muito alto desenvolvimento humano, mais concentradas nas regiões sul/sudeste, porém “espalhando-se” pelo país. Isso coloca o Brasil entre os países que atingiram os mais altos Índices de Desenvolvimento Humano no mundo. Um detalhe deve ser observado. Observe que os mapas correspondem ao período de 1991 a 2010, espaço de tempo de 20 anos, o que corresponde ao título da matéria publicada pela Globo; IDH municipal do Brasil cresce 47,5% em 20 anos, aponta Pnud. São esses mapas que têm sido divulgados pela imprensa, como mostra a matéria da Globo, o que deixa a impressão de que essa melhora se deve aos governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Lula (2003-2010). Evidentemente que um crescimento dessa magnitude não acontece da noite para o dia. Governos e décadas são necessários para isso, sendo impossível atingi-lo em curto espaço de tempo. No entanto, não é exatamente como se tem tentado mostrar. Em primeiro lugar, três mapas existem e não dois. Como podemos observar na figura abaixo, entre os mapas já mostrados, os de 1991 e 2010, existe um outro que expressa como estava esse mesmo IDH em 2000. Se observarmos os três mapas, 1991 – 2000 e 2010, veremos uma situação diferente.  Entre 1991 e 2000 podemos perceber, sem dúvidas, mudanças expressivas. Aqui podemos observar que essas mudanças para melhor se deram fundamentalmente nas regiões sul/sudeste. Toda a região norte/nordeste até então não tinha sido contemplada com melhorias na qualidade de vida, ficara esquecida. Esse período corresponde ao governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Não há como negar, entretanto, e os mapas não deixam dúvidas, que é a partir daí que ocorre a grande mudança no Brasil e ela corresponde ao governo Lula (2003-2010). É isso que diz o Índice de Desenvolvimento Humano divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, órgão da ONU. Nas palavras do próprio Pnud, “Atlas Brasil 2013 mostra redução de disparidades entre norte e sul nas últimas duas décadas”. Em outras palavras, TODO o Brasil, e não só determinadas regiões dele, passou a ter direito à melhor qualidade de vida. Gostem ou não, um governo é reconhecido no mundo todo por ter feito essa mudança na vida dos brasileiros: o governo Lula.  31/07/2013

    3. Enquanto o nível de emprego

      Enquanto o nível de emprego estiver onde está…não tem pra ninguém, é Dilma na cabeça. É só ver a pesquisa Ibope de hoje. Acho que a direita (você inclusive) ainda não se deu conta que, neste campo, especialmente, o governo FHC foi um total desastre. E ainda mais…a melhoria dos índices sociais foi muito mais acentuada nos governos do PT. Lembre-se que o que você lê na grande imprensa sobre o PT é sempre super-desvalorizado e o que você lê sobre o PSDB é super-valorizado. Mas na hora H, vale a realidade…e aí são 3 eleições seguidas dando PT. Enquanto vocês ficarem procurando no legado de FHC a respostas para os problemas, vão ficar falando sozinhos. O povo já internalizou que o governo FHC, especialmente o segundo mandato, foi desastroso. E não foi por causa de propaganda negativa (que ele nunca enfrentou, como Lula e Dilma enfrentam) que isto aconteceu.

  4. The Economist

    A argumentação do Rebolla só teria alguma validade se o único indicador válido para a decolagem e queda do Cristo fosse o produto bruto. Ainda assim, haveria de se realizar comparativos com outras economias.

     Na torcida para um desastre econômico fica nítido o desconforto do rentismo e associados com o grau de resistência da economia nacional, apesar de toda a conjuntura mundial.

    O sucesso da política econômica incomoda bastante. Aqui e “lá fora”.    

  5. Há o que se falar da economia

    Há o que se falar da economia brasileira mas fica tão claro que a matéria é encomendada. Aliás é oportunista. Vir no momento em que grandes passos são dados não é mera coincidência,como não foi a saida das empresas americanas e europeias das concorrências do Petróleo.

    Isso nada mais é que midia cela fazendo o papel do mercado. ,

    Estamos a mercê da imprensa. 

  6. O quadradinho de oito e o “W”…

    Titia não resiste a um trocadilho com o sobrenome rebola…Suas análises são como o quadradinho de oito, um rebolado de cabeça para baixo…

    Chama atenção, gera polêmica, mas é grotesco…

    No entanto, opinião e b..da, cada qual com a sua!

    Ora, Nouriel Roubinni, o bruxo, dizia que a crise seria em W, pelo formato da curva de oscilação da recuperação e depressão da atividade econômoica mundial…

    Ele não estava de todo errado, e parece que o biênio 2011 e 2012 foram a segunda perna para baixo do W…

    Ora, não adianta rebolar, o atividade econômica não avançou no G20, salvo no Brasil, e alguns poucos outros…

    Isto sem considerar a condição geral (macro) do país em relação aos demais: emprego, endividamento das famílias (o nosso ainda é um dos mais baixos), aumento da poupança interna(temos batido recordes na captação da poupança), quitação das dívidas. investimento externo direto estável (IED), inflação em queda, reservas altas, etc, etc, etc…Sem mencionar o avanço dos investimentos sociais, enquanto outros estão empurrando seus mendigos do abismo.

    Claro, neste universo o petismo não inovou muito, e é verdade, nossas contas correntes são nosso calcanhar, mas o fato é: todo mundo que não emite dólar está na mesma, porque eles se endividam, e emitem a moeda para se autofinanciarem…Não há remédio, a não ser que alguém proponha abolir o dólar ou o capitalismo…

    Titia torce, mas não acredita que viverá para isto…

    Como o outro comentarista ressaltou, a nossa inovação foi reduzir a quase metade o percentual de pagamentos de juros em relação ao PIB, de 9% para algo em torno de 5%…

    E a inflação não explodiu, os investimentos sociais avançaram, o povo continua feliz, e agora consome, mas também guarda o tutu…

    A questão é: o que o pensamento da oposição tem a oferecer de diferente? Não vale o que fizeram entre 98 e 2002, pois quebramos três vezes, em um cenário infinitamente melhor…

    Austeridade alemã (pero no mucho) só existe porque drenam tudo ao redor, como um buraco negro…

    O problema deste pessoal não é fazer quadradinho de oito para tentar detonar o governo, é ficar só de quatro…

    Arf…

     

  7. Petrobras descobre mega reserva em Sergipe
    sergipe

    A nova fronteira do petróleo é o Nordeste

    26 de setembro de 2013 | 19:29

    Pela primeira vez a grande mídia dá a notícia que este Tijolaço vem antecipando (aqui e aqui) desde o início de agosto: as acumulações de petróleo nas costas nordestinas são enormes. A agência de notícias  Reuters, uma das maiores do mundo, em reportagem feita no Brasil e na dia, anunciou a descoberta de um campo de dimensões superiores a um bilhão de barris no litoral sergipano.

    Ali, um após outros, poços pioneiros estão revelando a existência de óleo a profundidades superiores a cinco mil metros. Como estou entrando no debate, colo a longa reportagem da Reuters e volto depois.

    RIO DE JANEIRO, 26 Set (Reuters) – Uma campanha exploratória na costa de Sergipe mostra que uma área controlada pela Petrobras e um parceiro indiano possivelmente possui mais de um bilhão de barris de petróleo, disseram à Reuters fontes do governo e da indústria, reforçando esperanças de que a região se tornará em breve a maior nova fronteira petrolífera do país.

    A Petrobras e a IBV Brasil, uma joint venture igualmente dividida entre as indianas Bharat Petroleum (BPCL) e a Videocon Industries, avaliaram que o bloco marítimo de exploração SEAL-11 contém grandes quantidades de gás natural e petróleo leve de alta qualidade, segundo cinco fontes do governo e da indústria com conhecimento direto sobre os resultados da perfuração.

    O bloco SEAL-11 e suas áreas adjacentes, a 100 quilômetros da costa do Estado de Sergipe, podem conter mais de 3 bilhões de barris de petróleo “in situ”, segundo duas das fontes. Se confirmada, a descoberta seria uma das maiores do ano no mundo. A Petrobras detém 60 por cento do SEAL-11, enquanto a IBV possui 40 por cento.

    A Petrobras tem apostado, desde que comprou os direitos de perfurar a área há uma década, que as águas de Sergipe possuem grandes quantidades de petróleo e gás. Como operadora do bloco, a Petrobras registrou descobertas na área junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nos últimos anos, conforme é exigido por lei, mas ainda tem que anunciar suas estimativas sobre o tamanho potencial da reserva. A última perfuração deixa claro o quão grande a descoberta pode ser, disseram as fontes.

    A área, onde a Petrobras está agora perfurando poços de avaliação, também oferece a oportunidade de aumentar a produção brasileira, com reservas de perfuração mais fácil e barata do que no pré-sal, gigantesca reserva em águas profundas, no litoral do Sudeste brasileiro. A primeira produção em SEAL-11 e suas áreas adjacentes é esperada para 2018, disse a Petrobras em nota.

    “Sergipe, sem dúvidas, tem um grande potencial e excelentes perspectivas”, disse à Reuters uma fonte do governo brasileiro com conhecimento direto sobre as descobertas da Petrobras e da IBV e de seus planos de desenvolvimento. “Eu diria que Sergipe é a melhor área do Brasil em termos de perspectiva depois do pré-sal.”

    Pré-sal é o nome dado a uma série de reservas de petróleo preso muito abaixo do leito marinho, sob uma camada de sal, nas Bacias de Campos e Santos.

    As estimativas e perspectivas sobre Sergipe às quais a Reuters teve acesso se baseiam em pelo menos dez indícios de petróleo e gás em sete poços, conforme comunicados enviados à ANP desde 16 de junho de 2011.

    1. acharam petroleo de novo????

      achar petroleo não e o caso, mas sim saber se sera possivel extrai-lo, pois se o solo for arenoso ou a profundidade grande demais, o oleo ficará onde está, foi o que matou a OGX! 

  8. e tem gente que acredita na indignação da Dilma!!!!!

    Apesar de espionagem dos EUA, orçamento para defesa cibernética é reduzido em R$20 milhões

    24 de setembro de 2013, em Guerra CibernéticaGuerra em Redes, por Alexandre Galante

    Marina Dutra
    Do Contas Abertas

    vinheta-clipping-forte12150_DefesaAo contrário do esperado após as ações de espionagem do governo americano ao Brasil, o orçamento para defesa cibernética, previsto no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa), foi reduzido em R$ 20 milhões para o próximo ano. Apenas R$ 70 milhões foram destinados à ação “Implantação do Sistema de Defesa Cibernética”, valor que representa 78% dos R$ 90 milhões previstos no Ploa 2013 e autorizados no orçamento deste ano, considerando os valores correntes.

    Os recursos da iniciativa são destinados ao Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), criado em 2012 para atuar na proteção das redes e infraestruturas de tecnologia da informação das instituições e entidades que compõem a defesa nacional. As atividades do CDCiber estão centradas em ações relativas à segurança do Estado, por meio da utilização de sistemas de defesa contra possíveis ameaças e de mecanismos de proteção de dados sensíveis. Desde a criação, o Centro atuou na Rio+20, na Copa das Confederações e na visita do papa ao país.

    O Ministério da Defesa (MD) informou que o orçamento da ação foi definido antes das recentes denúncias sobre práticas ilegais de interceptação de dados de cidadãos e de autoridades do governo brasileiro. “À luz desses novos fatos, o Ministério da Defesa iniciou uma série de iniciativas com o objetivo de reforçar os mecanismos de proteção das redes de dados dos órgãos, militares e civis, que compõem a defesa nacional”, afirma em nota.

    No início de setembro, o MD criou um grupo de trabalho com o objetivo de estudar e propor, em 60 dias, medidas para ampliar a capacidade da defesa cibernética nacional. “As medidas a serem propostas deverão demandar mais recursos para o setor cibernético a partir de 2014, valores que serão submetidos à consideração da área econômica do governo”, afirma o ministério.

    O MD reforçou que o montante previsto do Ploa 2014 refere-se apenas ao orçamento para o Centro de Defesa Cibernética (CDCiber) do Exército Brasileiro. Não contempla, portanto, outros valores que os comandos das Forças Armadas investem em ações de proteção de suas redes e sistemas informatizados, e nem os investimentos que outros órgãos e entidades governamentais fazem com o mesmo propósito.

    Em entrevista recente ao jornal Correio Braziliense, o ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou que o Brasil está vulnerável a ataques cibernéticos e é necessário promover uma modernização tecnológica. Para Amorim, o CDCiber precisa evoluir, criar capacidades e uma “escola de defesa cibernética”. “Precisamos desenvolver tecnologia brasileira. Isso leva tempo, demanda investimentos, formação de pessoal e mudança de cultura”, apontou o ministro.

    Questionado a respeito do orçamento destinado a ação de defesa cibernética, Celso Amorim não mostrou preocupação com a verba destinada à iniciativa: “O orçamento do Centro, este ano, é de R$ 90 milhões. Os outros países, com exceção dos EUA, não gastam muito mais. Talvez três ou quatro vezes mais, não chegando à casa dos bilhões. A Marinha faz alguma coisa em sua área, a Aeronáutica também, a Abin investe em criptografia”.

    Como já divulgado pelo Contas Abertas em reportagem anterior (relembre aqui), os recursos destinados à ação estão mal executados. Dos R$ 90 milhões autorizados para 2013, apenas R$ 15,7 milhões foram empenhados (reservados em orçamento para pagamento posterior) e somente R$ 14,4 milhões haviam sido pagos até o dia 21 deste mês.

    De acordo com o Ministério da Defesa, o fato de ter havido empenho de apenas parte do valor previsto não significa que os recursos não serão desembolsados. “O orçamento da área cibernética segue histórico de execução que registra uma concentração de empenho dos recursos no segundo semestre do ano” afirma o órgão. Ainda segundo a Defesa, há projetos e contratações em curso este ano que permitem a execução integral do montante previsto na LOA.

    Confira a tabela.

    Ação contra espionagem

    Durante apresentação na 68ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na manhã desta terça-feira (24), a presidente Dilma Rousseff demonstrou sua indignação em relação à espionagem da NSA. Dilma considerou a ação de espionagem da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos uma de violação de direitos humanos, não só em relação ao país, mas sobre todos os cidadãos e aos Estados.

    A presidente afirmou que o Brasil apresentará uma proposta de uma nova governança na internet, que defina normas e mecanismos para coibir práticas de violação de direitos ou espionagem de quaisquer países.

    FONTE: http://www.contasabertas.com.br

     

  9. Resposta ao ataque da

    Resposta ao ataque da Economist ao Brasil

    Enviado por  on 26/09/2013 – 1:31 pm61 comentários

    Parece até brincadeira, mas a menos que seja uma barriga gigante do UOL, a próxima capa da Economist representará um ataque frontal ao Brasil. A mídia tupi, que sempre escondeu os inúmeros elogios que o governo recebeu da mídia estrangeira, nos últimos dez anos, agora poderá fazer o contrário. Jornal Nacional, Fantástico, capas, a diatribe da revista britânica com certeza vai ganhar destaque em todos os meios.

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    Então eu voltei lá na Economist, para ver o que tinha mudado. E deparei com o artigo principal da última edição, O Ocidente Enfraquecido, um ridículo, desorientado e desonesto libelo em favor de mais intervenções militares norte-americanas no Oriente Médio, a começar pela Síria.

    A Economist, que sempre foi conservadora, deu uma guinada à direita ainda mais forte nos últimos tempos. E deu fim à lua de mel com países em desenvolvimento.

    Não é tão difícil entender, contudo. Segundo dados do Banco Mundial, o fluxo crescente de investimentos estrangeiros diretos para o Brasil  desvia verbas que, até então, iam apenas para as grandes potências ocidentais, a começar por EUA e Reino Unido.

    Confiram o gráfico abaixo. Observem que o Reino Unido, pátria-mãe da Economist, sofreu violenta queda de seus investimentos produtivos, e agora recebe menos dinheiro que o Brasil. Ou seja, a Economist pode resmungar à vontade. Na hora de botar a mão no bolso e investir, o mundo prefere o Brasil.

    Aliás, esse é um fator para o qual devemos olhar sempre, porque a crise financeira do mundo desenvolvido está forçando seus governos a adotarem medidas algo drásticas para interromperem o fluxo de recursos para países emergentes, como o Brasil.  Com o poder que eles detêm sobre a informação, há sempre o risco de incitarem desordens aqui com objetivo de fazer os investidores desistirem do Brasil e voltarem a aplicar nas praças tradicionais, como Londres e Nova York.

    Segundo a consultoria ATKearney, que há anos produz um índice de investimento estrangeiro direto (em inglês, FDI, Foreign Direct Investment), o Brasil subiu várias posições nos últimos anos, e hoje está em terceiro lugar no ranking global, atrás apenas de EUA e China. A Inglaterra, por sua vez, tem perdido pontos, e está hoje em oitavo lugar, após décadas entre os três primeiros.

     

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    A avaliação que a consultoria faz do Brasil é ultra-positiva: 40% de razões para otimismo, contra apenas 10% para pessimismo. Os investidores têm sido atraídos por nossa demografia espetacular (muitos jovens em idade produtiva) e pelo aumento da renda dos trabalhadores. Em 2012, o investimento estrangeiro direto no Brasil, segundo a empresa, foi de US$ 65,2 bilhões, só um pouquinho abaixo do recorde registrado no ano anterior, de US$ 66,7 bilhões.Nesses primeiros dois anos do governo Dilma, os investimentos estrangeiros diretos (ou seja, em produção; não em especulação) foram os maiores da história.

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    A Inglaterra também não pode chorar de barriga cheia. Recebeu US$ 62,7 bilhões de investimentos estrangeiros diretos em 2012. Mas entende-se a choradeira: em 2008, recebeu quase US$ 90 bilhões. A avaliação que a ATKearney faz do Reino Unido, em matéria de atração aos investidores, é menos positiva, porém, que a do Brasil: apenas 24% de razões positivas, contra 13% negativas.

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    Investimento Estrangeiro Direto – Gráfico Comparativo – Reino Unido e Brasil
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    Fonte: Banco Mundial.

    Alguém poderia também lembrar à Economist que o desemprego no Brasil já está bem abaixo da taxa britânica. E a renda dos trabalhadores brasileiros tem crescido regularmente, ao contrário do que acontece na Inglaterra, onde tem caído. O Brasil ainda precisa avançar muito para alcançar o nível de desenvolvimento da Inglaterra. Mas não podemos perder de vista dois fatores:

    As estatísticas mostram que estamos no caminho certo.A história mostra que a Inglaterra sempre jogou contra o Brasil.

     

    Desemprego no Reino Unido:

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    Desemprego no Brasil:

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    E já que a revista desenhou o Cristo Redentor caindo feito um míssil sobre o Rio de Janeiro, o Cafezinho retribui com um contra-ataque semiótico: uma bela foto da cidade maravilhosa. Última informação: segundo o IBGE, o desemprego na região metropolitana do Rio, em agosto, ficou em 4,5%, o menor da história da nossa cidade!

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    – See more at: http://www.ocafezinho.com/2013/09/26/resposta-ao-ataque-da-economist-ao-brasil/#sthash.eqb25drz.dpuf

    1. economist

      Este sim, um bom comentário.

      Entretanto, temos no prórpio Brasil o maior inimigo do Brasil: O quarteto encabeçado pela Globo, depois Veja, Folha, Estadão seguidos de todo o esto da nossa pobre mídia.

      Depois de doze anos seguidos de terrorismo econômico diário, sinceramente, não sei como o Brasil ainda cresce. Só milagre explica isto.

      Agora, o terrorismo financeiro parte até do exterior. de uma revista conservadora da Inglaterra. Os motivos dos ataques foram expostos no comentário.

      Para pensar: Se o Rebolla fosse ministro da economia do Brasil estaríamos em situação melhor ou pior do que a Grécia?

  10. Infelizmente o que menos se
    Infelizmente o que menos se vê no Brasil é a discussão do país, seus problemas, suas soluções. O que se vê é a permanente briga de uma oposição que jamais engoliu o PT no governo contra estes petistas. Os primeiros só sabem criticar, dizer as maiores tolices para desmerecer o governo. Os petistas por sua vez radicalizam de forma oposta, fugindo do debate e respondendo com as comparações, onde a bem da verdade ganham sempre. Neste cenário torna-se impossível um debate produtivo que vise apenas o bem do país.

  11. Céu de brigadeiro

    O Brasil do século XXI teve três grandes anos na economia: 2007, 2008 e 2010.

    A política social interna com a valorização real do salário mínimo e a ampliação e a consolidação do bolsa família. A política econômica com a facilitação do acesso ao crédito. O efeito multiplicador na economia aumentou os postos de trabalho e a massa salarial, realimentando a expansão. Estes fatores incorporaram dezenas de milhões de brasileiros ao mercado consumidor. Seja do aumento do consumo dos alimentos básicos ao acesso dos bens duráveis. Isto foi tão forte que muito auxiliou um ano neutro e não de recessão em 2009, com queda de 0,3% do PIB.

    A situação externa com o ritmo constante do aumento das cotações das commodities, que já vinha desde a virada dos anos 2000. O valor exportado pelo Brasil quase quadruplicou entre 2000 e 2008. Proporcionando a acumulação de reservas cambias, o que trouxe tranquilidade, visto que desde a segunda crise do Petróleo, mais de duas décadas antes, este era o principal ponto de desequilíbrio. Como provavam as crises cambiais recorrentes do período.

    Com o crescimento do mercado interno e a acumulação das reservas, em moedas estrangeiras, aumentando a segurança, o crescimento do investimento externo direto multiplicou-se por cinco, entre 2003 e 2007. Infelizmente em grande parte para a especulação: dívida pública e mercado mobiliário.

    Chegamos a 2008. A crise dos papéis podres desabou sobre o mundo. O Brasil devido aos resultados dos anos anteriores tinha gordura para queimar, o governo pode pisar fundo nas medidas anticíclicas. Tanto é que o melhor desempenho do PIB brasileiro nos últimos 35 anos foi em 2010. Um paradoxo.

    Na transição do governo Lula para o da Dilma as expectativas econômicas eram as melhores possíveis, o histórico dos anos anteriores era extremamente positivo. Afinal o tsunami se transformara em uma marolinha. O céu do brigadeiro Mantega continuava azul. Não haveria dificuldade em pilotar o redentor para o infinito e além.  Então o quê aconteceu?

    O crescimento a reboque do comércio mundial esgotou-se. O valor exportando em 2008 foi de US$ 100 bilhões a mais que em 2004. De 2008 para 2012 o incremento das exportações foi de US$ 45 bilhões. Comparando-se estes períodos de tempo veremos que no primeiro período (2004 / 2008) a evolução das exportações equivaleu a 15% do PIB do ano inicial, e no segundo caso a menos de 3%.

    Também podemos considerar que os anos de crescimento não se traduziram em melhoria e ampliação da infraestrutura para suportar o mesmo nível de evolução da produção, a estrutura existente foi estrangulada; a evolução da taxa de câmbio, com a valorização do Real, impactou negativamente na produção interna de manufaturas, impedindo o crescimento do setor industrial no mesmo nível do restante da economia. Efeito nefasto potencializado pelo quantitative easing, do FED, que redundou na valorização ainda maior da nossa moeda. Embora favoreça um forte ingresso de capital, cerca de 4% do PIB de 2012, é pouco direcionada para o aumento da produção. Fica circulando pelo estéril mercado financeiro.

    Outro aspecto foi no impacto da política do salário mínimo. Estamos no segundo ano consecutivo com o seu aumento limitado pela queda da atividade econômica. Crescimento real acumulado inferior a 4% nos últimos dois reajustes. Também tivemos a saturação das políticas sociais de distribuição de renda, tendo em vista que no primeiro ano do governo Dilma o público alvo se encontrava praticamente atendido.

    Não podemos esquecer a reversão das expectativas. Saíndo do otimismo no período imediatamente anterior à crise de 2008, para uma situação de calmaria prudente. O que se traduz em mais tempo para o empresário decidir se deve ou não realizar um novo investimento e o quanto irá imobilizar. O investimento sobre o PIB que havia evoluído de 16%, em 2003, para 21%, em 2008, caiu para 18% no ano passado.

    Enquanto isto vários indicadores econômicos estão se deteriorando, sendo o mais preocupante o balanço de pagamentos, credor pela última vez em 2007. A partir daí o saldo negativo cresce a cada ano. De US$ 28 bilhões em 2008 para US$ 54 bilhões em 2012. Neste ano, de janeiro a agosto, o total já supera o déficit do ano anterior em US$ 4 bilhões. Totalizou nos primeiros 8 meses US$ 58 bilhões. Neste ritmo chegará próximo a 4% do PIB em 31 de dezembro.

    Se formos procurar ainda encontraremos outras variáveis que impactam no resultado final do PIB. Porém o que fica claro é que durante os dois mandatos do Lula fomos beneficiados pela situação externa, e quando do esfarelamento dos subprimes, havíamos acumulado recursos para uma política anticíclica que produziu resultados benéficos durante dois anos (2009 e 2010), mas este colchão desinflou e o governo federal até o momento foi incapaz de encontrar alternativas para reverter a situação.

    Contar com um aumento exponencial das vendas externas, sem aumentar a produtividade e o valor agregado, é muito difícil a curto prazo. Mesmo no futuro isto é incerto sem uma política industrial séria, pesados investimentos em pesquisa e desenvolvimento, e ainda mais importante: investimentos maciços em qualificação e educação.

    Bombear mais crédito na economia pode favorecer a formação de bolhas, e sabemos que elas tendem a explodir…

    Aumentar os gastos públicos, sobre uma base fiscal em deterioração, provavelmente levará a uma nova era perdida com estagflação. (quem ainda lembra deste termo?)

    Reajustes salarias compulsórios ou a elevação dos programas de distribuição de renda em volume capaz de reativar a economia irá se traduzir em aumento da inflação e perda ainda maior da competitividade.

    O quê a presidente Dilma e o seu fiel brigadeiro econômico, Guido Mantega, devem fazer?

    1.   Belíssimo comentário. Em

        Belíssimo comentário. Em vez de jogar pra torcida de um ou outro lado, você fez uma análise bem séria. Alguns desses pontos me preocupam também.

  12. PIB e Indicadores econômicos de menos?

    Gostaríamos que houvesse uma passagem para a “fase livre” de menos, depois que evoluissimos o PIB para os indicadores da economia, porque só isso permitiria ao Economist ironizar as questões a respeito do Brasil unilateralmente.

    O próprio crescimento do PIB que vem do endividamento da riqueza não é um argumento absolutamente sabio, sobre os dificeis dias de assalto paradoxal, um juro mais forte pode destruí-lo; posto que curiosamente a negação da auto-determinação é o único fim que está prometido dentro da ciência da economia.

    Essa é a critica que temos que aceitar: Que nada esperemos senão o nada que vem mais e menos.

  13. Alvíssaras à Hariovaldo

    Após 4 longos e tormentosos anos poderemos finalmente reconhecer que o glorioso império britânico ressurge das cinzas do comunismo internacional. Amados e queridos confrades, principalmente o insigne e eminente professor Hariovaldo de Almeida Prado, poderemos bradar: a farsa acabou! Caiu o clã das estrelas vermelhas voadoras no Aerolula e demais jatos da FAB.

    A imprensa internacional está novamente em sintonia com os nossos heróicos e pujantes guardiões da casa de Ramphastos. Uma nova era de glória e esplendor comandada pelo Florão das Alterosas refulge neste instante.

    The Economist indicou a senda que deveremos trilhar. Guiados pelo Impávido Colosso, o ilustre e insuperável Príncipe Imortal da Sociologia das Letras, FHC, e embalados pela farta distribuição de THC, poderemos finalmente sonhar com o seio da liberdade em nosso peito até a morte.

    Já podeis da Pátria filhos. Salve o lindo pendão da esperança.

    Basta respondermos ao povo: Has Brazil blown it?

    A imprensa comprada e complacente com o governo Lula

    12 de novembro de 2009By Economist

    Mais uma reportagem comprada por Lula na imprensa marrom internacional

    Causa-nos estranheza, amados leitores, verificarmos em nossa Pátria a quase totalidade da grande mídia sendo complacente e até trabalhando para o (des)governo(?) do apedeuta. Com raras exceções, os jornais, sites e tvs todos fingem não ver as manhas e artimanhas bem como as pérfidas jogadas do líder máximo do comunismo que ora usurpa a cadeira de mandatário maior do Brasil.Todos se calam e se silenciam perante os atos mais atrozes perpetrados por este governo petista. Exemplo maior foi o blackout intencional imposto pelos aloprados do PT ao país, principalmente à São Paulo para tentar ofuscar a pesquisa que mostrava José Serra como líder inconteste nas intenções de voto para 2010 e que fora algumas poucas referências esparsas aqui e acolá, praticamente não se tocou no assunto com a profundidade e a atenção merecida, justamente pelo medo da grande mídia em melindrar o sapo barbudo e seus asseclas pois os mesmos abastecem a grande imprensa com o imprensalão, calando com doláres venezuelanos os jornalistas e colunistas. Uma vergonha revoltante!

    Não bastassem os mais de 800 jornalistas filiados a CUT e a serviço da ditadura lullopetista, a maior parte das empresas jornalísticas do país também estão compradas para falarem bem do Lula, e o que é pior, com a força dos dólares venezuelanos e agora do pré-sal, os ignaros marxistas tupiniquins começaram a comprar a mídia internacional, até mesmo órgãos até então tidos como referência no combate ao esquerdismo, como The Economist, que se não estivesse subornado e a serviço do PT certamente estamparia na capa a foto da escuridão em que a ditadura comunista implantada por Lula mergulhou a economia e o país como  um todo. Lamentável.

  14. Pedro Malan, é quem escreve para o The Economist.

    Sabia que tinha tucanalha do bico grosso no meio. O primeiro ataque veio logo quando Dilma estava fazendo um esforço para tentar baixar os juros bancários ao consumidor. A primeira voz ao levante foi do presidente do Itaú (Setubal), logo veio o ataque da Veja da Inglaterra (The Economist). Agora aparece o nome de Pedro Malan, que tempos atrás viajou várias vezes ao FMI de pires na mão pedir dinheiro emprestado para o Brasil não quebrar. Os tempos são outros, e veja que como os tucanos adoram falar mal do Brasil no exterior.

    http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/116057/%E2%80%9CN%C3%A3o-creio-em-gera%C3%A7%C3%A3o-espont%C3%A2nea-na-Economist%E2%80%9D.htm

    1. Sobre Malan, muito

      Sobre Malan, muito interessante o livro em que se conta como a reeleição do FHC custou U$ 40 bi em empréstimo do FMI (para manutenção da estabilidade monetária que durou até a eleição, em seguida da qual o dólar subiu quase 50%), os quais nunca sequer pingaram no Brasil.

      Honestamente: não sei quem é tolo de achar que nosso país já alcançou a independência. Eu quero é “Asilo Moral” no Canadá!

    1. Capa da Economist

      Roubo. Roubo de ideias, Roubo de especimes animais e vegetais da amazonia. Roubo de minerais. Sabia que existem áreas dentro do estado brasileiro onde brasileiros nao entram. Sao areas do tamanho de um estado. Por ai vai… Há o PT nao sabe disso… Estao preocupados com outras coisas. Procure saber. Leia pesquise. A internet é uma boa fonte. Ops… estamos sendo espionados…

       

  15. E a Europa, a Zona do Euro, como estão?

    Talvez esse seja o grande motivo dessa matéria, o Brasil pode não estar com a economia que nós queríamos, crescendo a taxas superiores a 6% anuais, no entanto estamos praticamente em pleno emprego, com uma taxa de desemprego em torno de 6%, qual a taxa da Espanha, Itália, Portugal? 

    Outro ponto é que o Brasil briga diretamente com o Reino Unido no ranking das maiores economias do mundo. E eles tem de aproveitar esses momentos, uma vez que talvez, em futuro bem próximo, não tenham mais essa oportunidade, porque estaremos bem acima deles.

    Tudo depende de como você enxerga determinado coisa, se de forma otimista ou pessimista, fico com a primeira opção, se estiver errado, ao menos, durante esse tempo eu estava olhando pra frente, não pra trás.

  16. “Assim eles não querem. Eles

    “Assim eles não querem. Eles querem mandar e desmandar por aqui, querem um modelo de desenvolvimento econômico que beneficia a eles e não ao povo.”

    Brasileiros de barba e cabelos brancos arraigados nesse maniqueísmo infantil só demonstra que estamos de fato muito longe de um dia ser uma nação desenvolvida.

  17. The Economist e as galinhas
    Sobre este post, por coincidência, conversando hoje com um Amigo muito espirituoso, economista, por sinal, ele me contou a seguinte história:Um granjeiro que tinha um Amigo que era um economista renomado, contou-lhe que suas galinhas estavam morrendo e que naquele mês ele tinha perdido 50 % do seu plantel. O Amigo disse: – sem problemas! Faça o seguinte: – pinte de branco todas as paredes da granja e depois me conte o resultado. Dito e feito no mês seguinte outra perda e lá se vão mais 20% do plantel original. Novamente o Amigo diz: – agora é tiro e queda, não tem como não funcionar: – troque toda a iluminação da granja para luz de cor branca. É um pouco caro, mas vale apena investir. No mês seguinte, outra vez, nova perda e lá se foram outros 20% do indigitado plantel. Novas queixas do granjeiro e outra solução do Amigo economista: – deixa comigo, é sucesso na certa! Redistribua toda a alimentação de água da granja e coloque os canos com bebedouros nas paredes a 20 cm do chão.  Duas semanas se passam e o plantel é finalmente dizimado e ao saber desta triste notícia ele diz ao inconsolável Amigo granjeiro: – poxa vida, morreram todas as galinhas logo agora que eu tinha muitas idéias interessantes a lhe propor! Se nem de galinhas entendem………. 

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