Ataques terroristas no Sri Lanka deixam mais de 200 mortos e cerca de 400 feridos

Estado Islâmico é o principal suspeito pelos atentados, mas até o momento nenhum grupo reivindicou autoria. Governo declarou toque de recolher e bloqueio redes sociais

Jornal GGN – Por volta das 8h45 (2h30, no horário de Brasília), várias bombas explodiram em hotéis de luxo e igrejas católicas na capital Colombo e regiões de Katana e Batticaloa, no Sri Lanka. No país a religião mais professada é o budismo (70,2% da população), seguido do hinduísmo (12,6%) e islamismo (9,7%). A população e cristianismo corresponde a 7% do total, para onde os ataques foram direcionados.

Parte dos atentados aconteceu em três igrejas que realizavam missas de Páscoa, uma das festividades mais importantes para o cristianismo. Segundo informações da BBC News, as autoridades confirmaram 8 explosões no total, as cinco restantes atingiram um complexo de casas e os hotéis cinco estrelas Shangri-La, Kingsbury, Cinnamon Grand e um quarto hotel, todos em Colombo.

Até agora as autoridades falam em 204 mortos (27 deles estrangeiros) e mais de 400 feridos.

A maioria dos ataques foi suicida, entretanto, até o momento nenhum grupo reivindicou a autoria. Até o momento, sete pessoas foram detidas suspeitas de estarem envolvidas.

O ministro da Defesa, Ruwan Wijewardena, afirmou em rede nacional que estão sendo tomadas “todas as medidas necessárias contra qualquer grupo extremista que esteja operando em nosso país”.

O governo acredita em algum grupo terrorista pela forma planejada e coordenada das explosões e a principal suspeita recai sobre o Estado Islâmico.

Desde 2009, o país vem registrando o aumento de casos de violência esporádica envolvendo membros de maioria budista cingalesa contra mesquitas e outros edifícios de muçulmanos.

Um correspondente da BBC no local, Azzam Ameen, afirmou que há rumores de que ocorreram mais ataques. Por isso, o governo impôs um toque de recolher e bloqueou temporariamente as principais redes de mídia social do país para evitar mais pânico.

*Com informações da BBC News Brasil

Redação

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