Ato de solidariedade pede libertação de ativistas presos na Rússia

Do Greenpeace

Dia de ação global pelos 30 do Ártico

Milhares de pessoas em todo o mundo saíram às ruas para pedir a liberdade dos ativistas. No Brasil, atividade aconteceu em Porto Alegre, cidade natal de Ana Paula Maciel

Rosangela Maciel, mãe da ativista Ana Paula Maciel, presa há dois meses na Rússia com mais 29 pessoas, participa de atividade em Porto Alegre pelo Dia de Ação Global. (©Greenpeace/Marco Antonio Filho)

Prestes a completar dois meses da prisão dos 28 ativistas e dois jornalistas na Rússia, um ato de solidariedade global tomou neste sábado, 16, as ruas de 265 cidades de 45 países do mundo.

No Brasil, a atividade aconteceu em Porto Alegre, cidade natal da ativista brasileira Ana Paula Maciel, que faz parte do grupo detido após protesto pacífico contra a exploração de petróleo no Ártico.

No Parque da Redenção, região central da capital gaúcha e um dos preferidos de Ana Paula, ativistas do Greenpeace montaram uma cela para mostrar o absurdo das prisões. As pessoas da rua se algemaram dentro da cela em solidariedade aos 30 presos. Rosangela Maciel, mãe da ativista brasileira, também participou da atividade.

“Quero agradecer o apoio das pessoas de Porto Alegre que vieram aqui hoje, em pleno feriado prolongado, mostrar solidariedade a minha filha. Essas pessoas sabem que Ana Paula estava lutando pelo futuro do planeta, pelo futuro de todos nós”, disse Rosangela.

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Comitê russo pede extensão da prisão dos 30 do Ártico

O comitê de investigação russo pediu a extensão da prisão provisória por mais três meses dos 28 ativistas do Greenpeace e dois jornalistas
 
São Paulo, 15 de novembro de 2013 – O comitê de investigação russo anunciou hoje que entrará com pedido de extensão por mais três meses da prisão provisória dos 28 ativistas do Greenpeace e dois jornalistas presos desde o dia 19 de setembro após um protesto pacífico contra a exploração de petróleo no Ártico.
 
Até o momento, seis pedidos de extensão da prisão provisória foram oficialmente entregues à corte do distrito de Kalininskiy, em São Petersburgo. O restante dos pedidos deverão ser entregues entre o fim do dia de hoje e segunda-feira. A intenção do comitê de investigação é manter o grupo detido até a conclusão das investigações sobre os alegados crimes de pirataria e vandalismo. Todos os pedidos serão julgados até o dia 24 de novembro.
 
“As autoridades já levaram dois meses para investigar um crime imaginário pelo qual os supostos autores enviaram um comunicado de imprensa informando exatamente o que fariam antes e depois divulgaram um vídeo da ação real. Agora as autoridades precisam de mais três meses?”, questiona Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace Internacional. “Esta farsa precisa terminar agora. Todos sabem que esta não é uma verdadeira investigação criminal. Estes bravos homens e mulheres não estão presos por causa do que eles fizeram, mas por denunciar os perigos da exploração de petróleo no Ártico.”
 
O Greenpeace Internacional vai contestar os pedidos de extensão das prisões pedindo a liberdade dos 30 presos sob fiança enquanto as investigações prosseguem. Caso o juiz aceite o pedido do comitê de investigação, o Greenpeace vai apelar da decisão, solicitando novamente a liberdade sob fiança.
 
“Lutaremos pela liberdade dos 30 com tudo o que estiver a nosso alcance, mas não podemos fazê-lo sozinho. Precisamos do apoio do povo russo e de todo o mundo pela liberdade e pelo direito fundamental ao protesto pacífico”, conclui Naidoo.
 
Solidariedade internacional
Neste sábado, 16, o Greenpeace vai às ruas de mais de 260 cidades de 41 países em um ato pacífico em solidariedade aos 28 ativistas e dois jornalistas presos há dois meses na Rússia.
 
No Brasil, o evento acontece das 10h às 16h em Porto Alegre, cidade natal de Ana Paula Maciel, que está entre os 30 detidos. Ativistas do Greenpeace vão se trancar em uma jaula para denunciar o absurdo das prisões. A jaula será instalada ao lado do monumento aos expedicionários, no parque da Redenção, zona central da capital gaúcha. O público está convidado a participar.

 

Redação

4 Comentários

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  1. Grande oportunidade…

    01- Para aproveitar as jaulas e trancar os manifestantes-funcionários que lá dentro estiverem, e os outros ao redor;

    02- Para apoiarmos um manifesto mundial pela manutenção da prisão dos piratas-ambientais na Rússia…

     

  2. Propõem-se a fazerem papel de

    Propõem-se a fazerem papel de bucha de canhão dos reais interesses dos ricos.

    Podem ficar tranquilinhos que em menos de 1 ano vocês estarão livres, porém aprendam que for para fazer papel de bobo, que cobrem bem caro de quem mandou vocês para lá, apenas para provocar.

    O ideal é que a Rússia sinalizasse desde agora que vai libertar estes idiotas, mas pelo menos um aninho de cana eles merecem e acabou, acho que vai servir a lição.

  3.  
    Parece que na Rússia não se

     

    Parece que na Rússia não se pode danificar propriedade publica ou privada, estrangeiros não podem invadir propriedades nem contrariar as leis do país.

    E nao adianta protestinhos de coxinhas internacionais, que coisa hem?

     

     

     

     

  4. Porrada! Porrada!! Cana neles!

    Não se pode esperar outra reação de um samanguinho, de um meganhazinho frustrado. Basta aparecer manifestantes que não lhe agradam, para ferver seus baixos instintos e, da sua planície fedorenta, proclamar a única receita do seu caldeirão de “bruxaria”:

    – Porrada! Porrada!! Cana neles!

    Eis o grito histérico da “maga” patológica.

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