Bolsonaro pode prejudicar mercado de 5 bilhões de dólares com países muçulmanos

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
Jornal GGN – A Reuters publicou no dia 19 uma reportagem indicando que a ideia de Jair Bolsonaro de transferir a embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém pode atrapalhar o mercado bilionário de exportação de carne para o Oriente Médico.
 
Atualmente, o Brasil exposta 16 bilhões de dólares por ano para o Oriente Médio e a Turquia. Israel só representa 3% desse montante. 
 
Segundo a agência de notícias, 25% de tudo o que o Brasil exporta para a região são de carne, sendo a JBS e a RBF as maiores produtoras mundiais de carne bovina e frango, com demanda crescente por carne halal.
 
Carne halal é a carne consumida por países muçulmanos, que exigem que os animais tenham tido uma alimentação diferenciada, por questões religiosas.
 
São exportados pelo Brasil 5 bilhões de dólares por ano em carne hala, mais do que o dobro do que é feito na Austrália e Índia por exemplo.
 
“A proposta da embaixada de Bolsonaro faz parte de sua reformulação da política externa brasileira, aproximando-se de grandes potências como os Estados Unidos e desfazendo o que ele chama de alianças antecessoras esquerdistas baseadas em ‘viés ideológico'”, anotou a Reuters.
 
Segundo a agência, o Egito ficou abalado com a notícia de transferência de embaixada que, se levada a cabo, poderia prejudicar os negócios da carne hala com os países muçulmanos. 
 
O governo Bolsonaro sinalizou que pode recuar da ideia da troca de embaixada.
 
Leia a reportagem completa aqui.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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