Chávez isola e combate partidários do atraso e da miséria

Venezuela tem o salário mínimo mais alto da América Latina e é considerado o país menos desigual da América do Sul. Chávez enfrenta frontalmente os agentes do atraso e da miséria, sem apegar-se a uma falsa conciliação política com conservadores
 



Comentário: O que se vê na Venezuela desde Chávez é o enfrentamento político de projetos nacionais antagônicos.  Chávez carimba a política de seu governo perante a opinião pública como forma de distinção entre o que significa o governo bolivariano e o que significa(va) os seus opositores conservadores, tanto no campo eleitoral interno quanto no campo das relações exteriores, como na reafirmação da soberania popular venezuelana.
O combate ideológico constante que Chávez fomenta contra os arautos do atraso e da desigualdade na Venezuela é o que o faz avançar e vencer eleitoralmente ou no embates políticos seus inimigos, de forma sistemática, travado intensamente nos meios de comunicação local, fortemente apoiados pelos EUA.

Em uma parca comparação com o Brasil, o avanço por aqui se dá lentamente e em meio a uma busca, pouco provável e limitada, de conciliação com grupos conservadores que se alojam na coalizão de governo para tirar o fôlego das mudanças sociais que urgem ser implementadas, rubricados pela necessidade de governabilidade parlamentar.

Mino carta em artigo na Carta Capital e reproduzido aqui no blog apresenta o triste resultado que a companhia de agentes das velhas elites, infiltradas em um governo popular, podem representar para o Brasil: insensibilidade aos graves problemas sociais e egoísmo de setores que se acostumaram a ter o Estado a seus serviços…


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Redação

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