El Nuevo Herald: Dilma viaja ao exterior para denunciar forças autoritárias no Brasil

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – “[Dilma] Rousseff viaja ao exterior para apresentar seu caso ao público da Espanha e da Califórnia, expondo que os problemas do partido a qual pertence são indícios de que as forças autoritárias estão ganhando um perigoso poder no Brasil, o maior país da América Latina”, divulgou o jornal americano editado em espanhol, El Nuevo Herald.
 
O periódico descreve a viagem da ex-presidente Dilma Rousseff com o intuito de transmitir a mensagem e a imagem política da esquerda brasileira. “A reputação de Rousseff em casa parece ter melhorado desde a sua destituição, tanto que alguns nomes da direita, inclusive, consideram que o impeachment foi um erro”, acrescentou.
 
A posição foi levantada pelo professor de Relações Internacionais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Mauricio Santoro, à reportagem. “Em grande parte, isso [a melhora da imagem de Dilma, desde o impeachment] se deve à frustração com seu sucessor, o presidente Michel Temer, que é ainda mais impopular”, escreveu o jornal.
 
“Viajar ao estrangeiro e falar em espaços importantes e reconhecidos traz o entendimento de que a sua voz está sendo escutada e entendida e, até certo ponto, alcança uma legitimidade”, disse Matthew Taylor, professor da Faculdade de Serviço Internaconal da Universidade Americana em Washington.
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

1 Comentário

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  1. A extrema-direita é minoria – 15%

    O DataFolha de hoje traz uma importante informação (se é que podemos confiar na Folha).

    A extrema-direita e seus admiradores não passam de 15% dos eleitores.

    Portanto, a extrema-direita é minoria e os democratas deveriam confiar em suas forças e iniciar forte ofensiva para derrotar o fascismo.

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