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Por Marco Antonio L.
Do Sul 21
EUA não comentam processo, mas negam intenção de perseguir Julian Assange
Da Redação
O governo dos Estados Unidos nega as acusações do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, de que tenha armado uma “caça às bruxas” em torno do grupo e classificou tais falas como um artifício para tirar o foco da investigação sobre o australiano na Suécia.
A porta-voz do Departamento de Estado estadunidense, Victoria Nuland, afirmou em sua entrevista coletiva diária que Assange não está sendo perseguido em seu país. Contudo, evitou comentários sobre uma suposta acusação ao ativista que estaria sendo preparada por um tribunal de seu país.
Nuland também se referiu à decisão da Organização dos Estados Americanos (OEA) de convocar os chanceleres do continente em Washington para estudarem o caso, e em particular as supostas ameaças do Reino Unido de entrar à força na embaixada. “Não vemos nenhum papel para a OEA em uma situação hipotética que não parece iminente”, declarou a porta-voz, em referência à advertência do governo britânico de recorrer a uma lei de 1987 para entrar na embaixada e deter Assange. Ela acrescentou que há, no momento, assuntos mais importantes a serem debatidos pela organização internacional.
Estados Unidos, Canadá e Trinidad e Tobago foram os únicos três países que votaram contra em uma sessão extraordinária na OEA, que na sexta-feira passada decidiu por maioria absoluta convocar os ministros de Relações Exteriores do continente. Nuland nega conversas entre os Estados Unidos e o governo equatoriano sobre o futuro do criador do Wikieaks, bem como sobre uma saída para a acrise diplomátia entre o país sul americano e o Reino Unido.
Com informações de O Estado de São Paulo
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