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Sugerido por jns
Da Time
Vivienne Walt
Quatro meses se passaram desde que Edward Snowden revelou os explosivos vazamentos sobre a vigilância global exercida pela NSA.
Snowden fala para ex-funcionários de agências de inteligência e ativistas durante um jantar em Moscou no dia 9 de outubro.
No entanto, os detalhes mais reveladores ainda não foram publicados, e poderiam ser lançados na mídia internacional nas próximas semanas e meses, começando pelas atividades de espionagem dos Estados Unidos envolvendo Espanha e França.
De acordo com Glenn Greenwald, o jornalista que divulgou a história Snowden em junho do ano passado: “Há muito mais histórias”, disse ele na segunda-feira no Rio de Janeiro, onde vive. “Os arquivos são tão complexos, tão profundos e chocantes, que eu acho que as histórias mais surpreendentes e significativas são as que ainda estão sendo trabalhadas e que ainda serão publicadas.”
Greenwald estava falando para centenas de jornalistas, reunidos na semana para a Conferência Global de Jornalismo Investigativo, um evento bienal que é promovido em cidades diferentes em torno do mundo, reunindo escritores, produtores de televisão e editores para compartilhar informações e pomover colaborações em trabalho.
Naquele momento, Greenwald foi uma espécie de herói.
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O Espião do Mundo
EUA espionaram mais de 70 milhões de e-mails da França
PARIS/FRANÇA – Tidos como ‘a polícia do mundo’, os Estados Unidos conseguiram a proeza de serem chamados, também, de “O Espião do Mundo”, por terem espionado mais de 70 milhões de e-mails e ligações telefônicas em apenas 30 dias, apenas da França.
Pravda.ru | Por ANTONIO CARLOS LACERDA | 23.10.2013
Imaginem o que devem ter conseguido em um ano, em todo o mundo! A denúncia foi publicada no diário francês ‘Le Monde’ e o ministro do Interior, Manuel Valls, disse que as ‘revelações requerem explicações’.
Os Estados Unidos interceptaram 70,3 milhões de e-mails e telefonemas da França ao longo de 30 dias, entre o final de 2012 e início de 2013, segundo documentos da Agência de Segurança Nacional (NSA), divulgados hoje pelo jornal francês “Le Monde”.
A vigilância ocorreu entre 10 de dezembro e 8 de janeiro, uma média de três milhões de interceptações por dia, com pico de quase sete milhões em 24 de dezembro e 07 de janeiro, segundo o jornal, que destacou a natureza “maciça” da espionagem.
O ministro do Interior francês, Manuel Valls, disse hoje que a informação do jornal contém “revelações chocantes” que requerem “explicações” dos EUA.
O foco da NSA na França era vigiar suspeitos de ter ligações com atividades terroristas, mas também houve escutas de pessoas ligadas ao mundo empresarial e à economia, como políticos e funcionários.
A espionagem consistia em uma gravação automática de conversas ou de troca de mensagens quando ativado um determinado número de telefone pré-determinado.
As mensagens de texto (SMS) foram capturadas quando incluíam determinadas palavras-chave.
O sistema de espionagem também mantinha um registro para quais números eram feitas as comunicações.
As técnicas utilizadas para essas interceptações aparecem em documentos da NSA com dois códigos diferentes, “DRTBOX”, com 62,5 milhões de interceptações, e “whitebox”, 7,8 milhões.
O “Le Monde”, que obteve as informações a partir de documentos divulgados pelo ex-agente da NSA Edward Snowden, transmitida pelo jornalista Glenn Greenwald, lembrou que a França não é o país mais espionado pelos Estados Unidos.
Segundo o jornal, Alemanha e o Reino Unido superam em comunicações interceptadas, embora os britânicos permitissem essa vigilância.
O Greenwald deveria contar o
O Greenwald deveria contar o que sabe. Fica ahi fazendo suspense e nada.
É só prender novamente seu namorado, que ele fala tudo.
Ainda que a espionagem …
… para o espionado é chocante, por parte dessa NSA (New STASI Agency), parece que a dita “agência” tem um problemão como todas as agências congêneres – coleciona toneladas de informação, mas não sabe o que fazer com elas.
Esse foi um problema da STASI – a Agência de Espionagem da antiga Alemanha Oriental. Essa turma montou dossiês de uns 40% da população da Alemanha Oriental; e na maior comunidade de oposição ao regime, que foi a Igreja Luterana, 70% dos integrantes da cúpula eram seus informantes (“Innofizieller Mitarbeiter” – Colaborador não oficial) dessa STASI.
E a STASI ainda tinha uma espécie de procuradoria própria, cadeias próprias, etc., além de espionar a Alemanha Ocidental. Ou seja, seus arquivos deveriam conter todas as movimentações preparatórias da queda do muro.
Mesmo assim, falhou. Aliás, isso é outro problema dessas agências – assuntos / eventos considerados irrelevantes por elas é que causam o maior estrago.
Um outro detalhe, não me lembro de onde obtive esta informação, é que o pessoal que trabalha num serviço como o dessas agências é como domador de elefante ou de circo, que não acha nenhum outro emprego sem ser o de seu ofício.
E nenhuma empresa sensata contrata um analista desempregado dessas agências. Comenta-se também que espionagem é coisa de menino que não entrou na adolescência …
Imaginemos agora um “analista” de uma dessas agências tentando analisar, por exemplo, as atividades de uma raposa política do naipe do Tancredo Neves:
Ele, quando era governador de Minas, se preparando para o Colégio Eleitoral, achava que os telefones do Palácio onde morava estavam grampeados. Recebendo uma ligação qualquer, pedia o número do telefone do interlocutor, sorteava uma casa das vizinhanças do palácio, e telefonava de volta de lá. Com isso, evitava os grampos do Palácio, que só serviam para anotar quem ligou.
Tancredo ganhou a parada, e deixou os agentes com cara de bocós …
Porém a minha agência de espionagem preferida ainda é o Controle, sempre passando a perna na Kaos, graças aos Agentes 86 e a 99.