Por Marco Antonio L.
Hezbollah pede que árabes enviem armas para ajudar palestinos no conflito com Israel
No Opera Mundi
Secretário-geral da ONU iniciou nesta segunda viagem pelo Oriente Médio, onde pretende se reunir com líderes de ambos os lados
Agência Efe
Ao menos 104 palestinos já morreram desde a última quarta-feira (14/11), data do início da ofensiva israelense
O chefe do grupo libanês Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, pediu nesta segunda-feira (19/11) que árabes e muçulmanos enviem armas e projéteis para Gaza, com o objetivo de ajudar os palestinos no conflito travado contra Israel.
“O verdadeiro árabe e verdadeiro muçulmano abre suas fronteiras e entrega mais mísseis à Resistência [o movimento palestino Hamas] em Gaza”, disse Nasrallah, em um vídeo retransmitido pela televisão libanesa Al-Manar.
O líder libanês criticou os árabes por “enviarem armas aos dissidentes na Síria, mas não se atreverem a mandar uma bala a Gaza”, em alusão ao apoio de alguns países da região aos rebeldes que lutam contra o regime sírio, do qual o Hezbollah é aliado.
Além da Síria, Nasrallah defendeu o Irã e garantiu “os dois países e o Hezbollah não abandonarão Gaza. Assim como em anos anteriores, vamos cumprir nosso dever religioso, nacional e humano”, destacou.
“Israel mata mulheres, crianças e civis para pressionar a Resistência e obrigá-la a abandonar suas reivindicações justas”, completou Nasrallah.
Agência Efe
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O número de vítimas palestinas desde o começo da operação israelense “Pilar Defensivo”, na última quarta-feira (14/11), já chega a 104, e os feridos, a cerca de 900, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.
Nações Unidas
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, iniciou hoje uma viagem pelo Oriente Médio, na qual espera se reunir com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.
“Ban se reunirá com o primeiro-ministro Netanyahu e com o presidente Abbas. Ainda não está claro quando, mas essa é a ideia”, disse, de Cairo, o porta-voz da ONU, Martin Nesirky.
O porta-voz não deu detalhes do itinerário, segundo ele por motivos de segurança, mas afirmou que o secretário-geral fará escalas em Jerusalém e Ramala, mas não visitará a Faixa de Gaza.
Ban viajou para capital egípcia para apoiar os esforços que o país está fazendo para que palestinos e israelenses decretem um cessar-fogo diante do aumento da violência desde a semana passada.
Durante sua estadia no Cairo, o secretário-geral terá como compromissos um jantar de trabalho com o ministro de Relações Exteriores, Mohammed Amre, e uma reunião com o presidente Mohammed Mursi e o primeiro-ministro Hisham Qandil.
(*) com agências de notícias internacionais
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