Irã rejeita apelo europeu por moderação em relação a Israel

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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A França, Alemanha e o Reino Unido pediram “ao Irã e seus aliados para que se abstenham de ataques que possam aumentar as tensões”

Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês). | Foto: IDF/Zachi Evenor/via flickr

O Ministério das Relações Exteriores do Irã afirmou, nesta terça-feira (13), que o apelo de líderes europeus contra a retaliação prometida a Israel  “carece de lógica política e contradiz princípios do direito internacional“.

Em declaração conjunta, a França, a Alemanha e o Reino Unido apelaram por “estabilidade regional” e pediram “ao Irã e seus aliados para que se abstenham de ataques que possam aumentar ainda mais as tensões“, após os recentes assassinatos de membros importantes do Hamas e do Hezbollah.

O governo israelense não assumiu a responsabilidade pelas mortes, mas o Teerã e os grupos paramilitares acusaram Israel e prometeram vingança. 

Eles [Irã e aliados] serão responsáveis ​​por ações que comprometam esta oportunidade de paz e estabilidade. Nenhum país ou nação tem a ganhar com uma maior escalada no Oriente Médio”, disseram o premiê britânico, Keir Starmer, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz.

Já o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Kanaani, isse a Paris, Berlim e Londres para que “de uma vez por todas se levantem contra a guerra em Gaza e o belicismo de Israel”.

Sem qualquer objeção aos crimes do regime sionista [Israel], a declaração do E3 [França, Alemanha, Reino Unido] exige descaradamente que o Irã não responda a uma violação de sua soberania e integridade territorial”, declarou.

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1 Comentário

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  1. Estamos na era do cinismo. E o pior é ver juntos, um líder trabalhista, Macron e um Scholz que se chamam de aliados. Depois da montanha de dinheiro e armas para Zelensky e do silêncio com relação a Gaza fazem apelos pacíficos.

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