Jeanine Áñez retira candidatura às eleições presidenciais da Bolívia

Segundo ela, o afastamento da corrida presidencial é ‘por um bem maior’, já que é necessário a unidade do centro-direita para evitar que o MAS ganhe no primeiro turno.

Reprodução

Jornal GGN – A presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, saiu da corrida eleitoral. Ela anunciou a decisão afirmando buscar a unidade contra o Movimento pelo Socialismo (MAS), o partido do ex-presidente Evo Morales.

Áñez disse que, caso não haja união, Morales volta. Tal declaração foi dada um dia após a divulgação de uma pesquisa de intenção de voto em que ela figurava em quarto lugar nas preferências, com apenas 10% de apoio, e 30 pontos abaixo do candidato Luis Acre, do MAS.

A interina assumiu após um golpe de Estado que derrubou Evo Morales em novembro de 2019. Segundo ela, o afastamento da corrida presidencial é ‘por um bem maior’, já que é necessário a unidade do centro-direita para evitar que o MAS ganhe no primeiro turno.

Em seu discurso, Áñez instou o possível candidato a enfrentar o MAS que mantenha algumas ações ‘importantes’ de seu ‘legado’. Citou como feitos a pacificação, a estabilidade econômica e 10% do orçamento para a saúde.

Após a declaração de Áñez renunciando à corrida, Evo Morales foi ao Twitter e disse que esta saída ‘há muito estava decidida’ e que ‘só faltava negociar a sua impunidade’. ‘É claro que o preço de sua nova aliança é a impunidade pelos escandalosos casos de corrupção em meio à pandemia […] e pelo economicídio a que submeteu o país’, escreveu o líder do MAS.

Redação

1 Comentário

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  1. KKKKKKKK.
    O que eua e seus cúmplices subservientes, incluí OEA, irão dizer caso o golpe na Bolívia seja revertido?
    Aliás, não era um freio de arrumação com imediatas eleições?
    Canalhas!
    Canalhas que promovem golpes contra a democracia de outros paises e calam ante seus fracassos, que repercutem principalmente no povo e nas minorias.

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