Jornalista norte-americano morre em bombardeio russo

Brent Renaud foi vítima de ataque realizado em Irpin; cineasta trabalhou em veículos como The New York Times e NBC

O cineasta e jornalista norte-americano Brent Renaut foi morto aos 50 anos na Ucrânia enquanto fazia uma reportagem no subúrbio de Kiev. O anúncio foi feito pelo Ministério do Interior ucraniano.

Segundo o jornal norte-americano The New York Times, Renaut estava em Irpin, região que foi alvo de intenso bombardeio pelas forças do exército da Rússia, mas os detalhes em torno da sua morte não ficaram claros em um primeiro momento. Autoridades ucranianas afirmam que outro jornalista foi ferido no ataque.

Renaud trabalhou para diversos veículos norte-americanos nos últimos anos, como HBO, NBC e The New York Times. Ao lado de seu irmão, Craig Renaud, venceu um prêmio Peabody por um documentário feito para a Vice News sobre um colégio em Chicago.

Os irmãos Renaud também trabalharam em projetos midiáticos em outras zonas de conflito,  como as guerras  no Iraque e no Afeganistão, o terremoto no Haiti, os cartéis no México e os jovens refugiados na América Central.

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Redação

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  1. As notícias mais atualizadas dão conta que esse cidadão morreu durante um tiroteio, dentro de um automóvel, e não num “bombardeio”. Não há nenhuma confirmação sobre se os tiros vieram de tropas russas ou ucranianas. Não adianta criticar a cobertura da grande mídia e cair no mesmo erro de não checar o que publica e tratar “anúncios do Ministério do Interior da Ucrânia” como fatos. Mandaram muito mal nesta.

  2. Mais um ponto a se pensar: se o sujeito é estadunidense ganha matéria especial (sem checagem dos fatos), se publica uma mini-biografia dele e é apresentado como um ser humano com nome e sobrenome. É um tratamento completamente diferente daquele que a cobertura do Jornal GGN dispensa aos mortos russos, ucranianos e estrangeiros de outras nacionalidades. É a velha máxima do “faça o que eu digo mas não faça o que eu faço”. Criticam os jornalões mas não diferem uma vírgula deles na cobertura dessa Guerra Civil – que já vem desde 2104 – mas só de fevereiro pra cá ganhou relevância aqui neste espaço.

  3. Nebenzya: “Um colega americano mencionou a morte de um jornalista Renault em Irpin. Eu gostaria de fazer dois esclarecimentos. Em primeiro lugar, ele não é um jornalista. Isso foi negado pelo próprio The New York Times. Segundo o colega de Renault, um sobrevivente de o incidente, foram eles que abriram fogo contra seu veículo.”

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