Lembranças de uma guerra futura, por Gustavo Gollo

por Gustavo Gollo

Final de novembro e as lembranças da guerra futura, agora iminente, voltam a me assaltar. Falta pouco tempo para o início da catástrofe a ser evitada. O laço se aperta, o cerco se fecha e os acontecimentos se encaminham nitidamente em direção à tragédia cada vez mais próxima. Os bilhões de mortes, a multidão de cegos, de amputados, a infinidade de cancerosos, os queimados, todos se aproximando. A destruição, a fome e a contaminação do mundo inteiro, tudo acabado em meio à desolação; pesadelo avassalador e ubíquo se impondo.

Relembro o início da revelação, da descoberta, 7 anos antes. Tinha sido durante os jogos, as olimpíadas da China, que o cenário exuberante me chamara a atenção. Tinha pouca informação sobre a China, quase um planeta longínquo; lembrava de antigas leituras de 2 livros sobre o país distante, décadas atrás, comparando-o ao nordeste brasileiro. 4 décadas depois, as imagens da China me estarreciam, me surpreendiam como poucas visões anteriores, se alguma.

A visão de uma China pujante contrastante com a imagem anterior de um lugar desolado permaneceu alimentando uma surpresa distante até eu tentar compreender a crise econômica que assolava o planeta, digo, o ocidente. Vendia-se uma ideia de uma crise perpassando o mundo inteiro, quando, obviamente, tratava-se de uma crise ocidental. Aliás, uma breve reflexão mostrava que a causa das mazelas ocidentais, a raiz da crise econômica que afligia o ocidente encontrava-se no crescimento chinês exorbitante. Enquanto a economia mundial, como um todo, continuava a mostrar basicamente os mesmos índices usuais, todo o crescimento se concentrava na China, revelando um novo gigante voraz engolindo tudo. Não havia novidade intrínseca nesse roteiro, embora uma inversão radical alterasse as expectativas usuais de enriquecimento dos mais ricos. Ao contrário de tudo o que ocorrera durante mais de um século, os mais ricos viam-se estagnados, incapazes de manter o crescimento sobre o qual tinham estabelecido os princípios de sua economia. Obrigavam-se, assim, à confecção de magias financeiras, manipulações numéricas que inexoravelmente acabarão por explodir, enquanto a China continuava a crescer, reivindicando espaços antes ocupados por outros, levando com ela seus vizinhos.

Estranhamente, os meios de comunicação omitiam tais fatos.

Existem, fundamentalmente, dois tipos de crescimento; um deles se processa em uma taxa constante, aumentando sempre no mesmo ritmo. A água em um tanque, ou em uma represa, aumenta desse modo, dada sua alimentação constante. Outras coisas crescem proporcionalmente a si mesmas, isso ocorre sempre que a “boca” cresce durante o processo. Uma lagarta, por exemplo, tendo se alimentado, cresce por inteiro, incluindo nisso sua boca e toda a sua capacidade de alimentação, tornando-se um ser cada vez mais voraz cujo crescimento alimenta o próprio crescimento. Economias crescem desse modo.

A economia chinesa passava assim a engolir parte considerável da economia mundial, mantendo o restante estagnado. Uma breve análise do processo mostrava que a economia chinesa, muito rapidamente, superaria a maior do mundo, a americana, o que gerava um alerta gravíssimo!

Tendemos a achar que o mundo é uma coisa séria e complexa, e isso é verdade. Mas também devemos ter em conta, ao mesmo tempo, que todas as decisões são tomadas por pessoas, de modo que, em última instância, o nosso mundo é fruto do mesmo tipo de banalidades que governam o nosso cotidiano, de modo que certas análises de aparências fúteis, reles e banais podem, eventualmente, desvendar o futuro mais relevante e avassalador.

Nosso mundo tem sofrido, nas últimas décadas, um processo chamado “globalização” que resultou em uma homogeneização da cultura, da informação e dos hábitos das populações de quase todo o planeta. O processo também conduziu a uma acumulação de riquezas sem precedentes, resultante em um sistema no qual quase toda a produção mundial é controlada por poucos grupos, um punhado de pessoas.

                 

Consideremos esse fato, a existência de um punhado de pessoas riquíssimas, poderosíssimas, e absurdamente influentes controlando quase toda a produção mundial. Mas atentemos: pessoas. Ainda são pessoas a controlar toda a rede de influência, todo o tráfego de informação, as notícias, as decisões… são pessoas acostumadas a mandar, que sempre tiveram suas vontades satisfeitas. Foram crianças mimadas e continuam a exigir que suas vontades se cumpram, naturalmente, pois são pessoas.

O desenho político do mundo tem sido determinado por essas pessoas, partindo da história prévia. Governos têm sido instrumentos dos poderosos locais; a globalização tende a coagular tudo nas mãos de poderosos universais baseados nos EUA e que se utilizam do governo desse país como seu instrumento de poder.

Os Estados Unidos têm dominado o mundo há décadas, tanto a economia quanto a força. Possuem um poderio bélico atordoante, superior a qualquer outra coisa que já tenha existido.

Mas agora a China se agiganta e surge imensa, uma potência econômica capaz de fazer frente à americana. De fato, a economia real chinesa já superou a americana uns tempos atrás, fato reconhecido por entidades conservadoras dominadas pelos EUA, como o FMI. Desde 2013 a produção econômica chinesa supera a americana, e continua crescendo.

Uma peculiaridade de nossos tempos é a naturalidade com que mentiras tão absurdas quanto disparatadas são veiculadas pelos meios de comunicação. Difunde-se há anos a ideia de que a China encontra-se em uma crise econômica devido ao fato de ter reduzido seu crescimento de taxas anuais de 10% para taxa de 6.9%. A redução da taxa de crescimento chinesa teria justificado, de acordo com as inferências abstrusas divulgadas insistentemente pelos meios de comunicação, a redução de preços dos produtos de exportação brasileiros, devida à suposta redução de demanda devida, estranhamente, à redução desse crescimento, um imbróglio.

Mas, tornemos ao novo gigante. Trata-se da maior economia do mundo hoje, o que pode ser aferido pelo GDP-PPP a medida de produção econômica desvinculada da paridade das moedas locais. Devido à valorização artificial do dólar e fatores monetários advindos da influência gerada pelo poder, a medida econômica tradicional, o PIB (GDP, em inglês) ainda apresenta os EUA como a maior economia do mundo. Note que uma desvalorização do dólar relativa à moeda chinesa alteraria essa situação, expondo a realidade apresentada pelo PIB corrigido, ou GDP-PPP.

Chegamos assim à raiz do pesadelo, ao cerne do conflito: a dissociação entre o poder econômico e o bélico.

Foi essa a minha percepção, anos atrás, o motivo de minha preocupação, a clivagem, o desdobramento entre o poder econômico e o militar. Como impedir o confronto em tal circunstância? Como impedir a guerra?

Recapitulemos: durante várias décadas o mundo viveu sob a tensão da guerra fria, quando a União Soviética tentava contrabalançar o poderio bélico americano. A contenda foi vencida pelos americanos, fazendo carga em seu poderio econômico, obrigando os soviéticos a tentar acompanhar uma corrida armamentista caríssima que drenava parte considerável dos recursos econômicos da nação, empobrecendo-a. O resultado acabou sendo tranquilizador, encerrando-se a contenda sem a irrupção da temida guerra nuclear. Nenhuma explosão atômica foi necessária para por fim à disputa.

O dilema atual passava a ser a impossibilidade de utilização da mesma estratégia. O tempo, agora, estava a favor dos chineses e os americanos o sabiam; tinham consciência de que a espera significaria a derrota, a perda do poder. As opções eram a mudança de poder, ou a guerra.

Parece absurdo considerar a guerra uma opção. E é absurdo! Mas as coisas são assim, ou melhor, nós somos assim. Todos concordarão com o absurdo resultante da devastação radical de uma guerra nuclear que só trará destruição e mortes. Como será possível considerar “opção”, a insensatez de uma guerra destruidora que trará prejuízos a todos? A resposta está em nossa própria natureza. Os que estão prestes a decidir pela guerra reconhecem o absurdo da opção, mas se emaranharão em querelas das quais não conseguirão se desvencilhar, quando se derem conta, já terão iniciado a sucessão de agressões sem retorno. Os que mantêm o poder não irão abdicar disso, somos assim.

O mundo

Temos vivido uma espécie de “realidade cinematográfica” idealizada por roteiristas e implementada por criadores de efeitos especiais. A farsa intitulada “11 de setembro” foi o maior espetáculo televisivo já montado, com efeitos especiais extraordinários simulando um conjunto de ataques terroristas, transmitido ao vivo por dezenas de canais, registrado por milhares de outros. (Se você ainda não sabe que as implosões das 3 torres e o ataque ao pentágono foram uma farsa confira os registros do fato, atentando especialmente para a queda da torre 7, na qual a farsa encontra-se mais evidente).

O episódio, ocorrido em 2001, serviu de pretexto para as invasões de Iraque e Afeganistão, também revigorou o poder do presidente americano, que na ocasião se encontrava em baixa. Havia motivos reais, além do mero orgulho de encenar a farsa grandiosíssima.

Desde então, o mundo mudou, “ameaçado” por terroristas facínoras, criaturas desalmadas, destruidores sem outro propósito que a destruição. O conceito de “terrorista”, na época, não fazia o menor sentido. Era relativamente comum no ocidente a figura de atiradores malucos em escolas, atirando a esmo, mas não havia terroristas organizados, agrupados. Foram necessários uns 15 anos de propaganda e, provavelmente, muito suporte adicional para conseguir que grupos organizados aterrorizassem a França. Será muito mais fácil criar e gerir organizações ordenadas, de tipo fascista, cultuadoras da disciplina, que malucos revoltados, criaturas naturalmente desagregadoras. Esse tipo de “organização” padece do “pecado original”, de abarcar indivíduos fundamentalmente desagregadores; esses serão logo substituídos por fascistas organizados. Tais criaturas, suspeito, encontram-se no planejamento idealizado pelos roteiristas encarregados de dirigir a imensa farsa que conhecemos pela alcunha “mundo real”. Deve-se conceder que, embora sob uma visão absurdamente cínica, a realização de farsas cinematográficas mundiais acaba por enriquecer a nossa história (considere filmes futuros recriando a farsa do 11 de setembro, terão bilheterias gigantescas, certamente). Note que o cinismo que revelo é o espelho do mundo.

“Absurdo” é aquilo com o qual ainda não nos acostumamos.

O cenário

Os americanos vêm fechando o cerco em torno do bloco Rússia/China, construindo novas bases militares ao redor dos dois gigantes. A semelhança com um jogo de war certamente irrita e atemoriza a vizinhança, mas todos por ali já venderam a alma ao diabo. Tendo permitido a implantação de uma base americana, o local torna-se alvo de retaliações. Bases próximas constituem ameaças maiores e mais óbvias que as distantes, tornando-se alvos preferenciais, atraindo a atenção do inimigo empenhado na própria defesa. Assim, a presença de tais bases tende a concentrar a atenção inimiga e aliviar tensões em território americano. Também deve ser impossível desentocar os americanos de tais bases, tendo permitido que eles se encravem onde creiam haver interesse estratégico.

O Mar da China consiste em uma porta óbvia para um possível ataque à China, o que obriga os chineses a resguardar esse flanco há milênios. A navegação contemporânea, obviamente, amplificou antigas ameaças, compelindo os chineses a tomar precauções nessa área, das quais as mais peremptórias foram a ampliação de ilhas e a reivindicação de soberania sobre uma área considerável do Mar da China. Antecipando-se aos americanos nessa área, os chineses constroem ali suas próprias bases, enquanto impedem que os rivais construam as suas.

A ação chinesa gerou forte reação dos americanos, que trataram de insuflar protestos dos vizinhos, especialmente dos filipinos, instados a instaurar um processo internacional contra o vizinho. Sem que a China apresentasse uma defesa, o processo resultou em uma derrota avassaladora dos chineses, incluindo a abolição de direitos tradicionalmente aceitos na região. Momentaneamente o resultado pareceu rechear a região com pólvora, impondo aos chineses o retrocesso inviável de ações já consolidadas, garantindo aos americanos o direito a impor sua vontade absoluta na área.

O resultado do tal processo parecia proporcionar o pretexto perfeito para a provocação de uma guerra. O não reconhecimento da reivindicação chinesa de soberania sobre a região faria com que ações defensivas de seu próprio território fossem vistas como atitudes ofensivas impingidas em águas internacionais. Os americanos poderiam então impor ali sua frota de guerra, fortalecendo o cerco à China, e gerando uma margem imensa para a ocorrência de incidentes transformáveis em pretextos para a guerra. Também seria possível, com base no resultado do processo, compelir os chineses a abandonar suas bases, e assim, sua defesa, consideração impensável a seus olhos, gerando um impasse facilmente resultante em conflito.

Ignorando por completo o tal processo, a diplomacia chinesa conseguiu, magistralmente, esvaziar completamente o apelo da contenda aliando-se ao novo presidente filipino, alinhando os dois países e resolvendo a querela de maneira fortemente amigável, transformando a aparente derrota em vitória diplomática raramente vista em tempos governados por porretes.

Em vista da vitória chinesa contundente em uma questão sumamente preocupante no local onde eu supunha viria a ocorrer o pretexto para a guerra, por um breve instante respirei aliviado antevendo certo alívio nas tensões. Por breve momento acreditei ter sido desengatilhada a arapuca que eu vislumbrava acabar desencadeando a guerra avassaladora; sonho ingênuo.

Acordei, então, da fantasia do mundo criado pelos noticiários de TV, percebendo não haver necessidade de pretextos para a guerra, sendo talvez mais espetacular e convincente forjar o pretexto com efeitos especiais cinematográficos. Ainda creio que a farsa futura transcorrerá no Mar da China, cenário muitíssimo atraente, fortemente adequado à farsa. Facílimo imaginar uma vasta diversidade de enredos para a pantomima, difícil acertar o escolhido. Apostaria em uma cena em que marinheiros americanos se vejam ameaçados, cercados por bombardeios e chamas angustiantes. Em meio à aflição imensa, seremos instados a clamar por heróis que os salvem e apliquem uma lição nos chineses malvados, conduzindo ao extermínio avassalador de chineses e russos.

Desnecessários outros.

A guerra

O confronto será horrendo sem precedentes. A forma exata que a devastação tomará é imprevisível. Alguns resultados, no entanto, podem ser deduzidos. Dentre eles, o mais contundente talvez seja a expectativa de um ataque inicial massivo, devastador e brutal. O melhor é não haver ataque, caso seja necessário atacar, dizime o oponente, arrase-o antes que ele possa revidar, diminuindo a intensidade do contra-ataque adversário.

O primeiro ataque deve varrer toda a superfície da China e grande parte da Rússia. Pouca coisa sobrará intacta sobre o solo nesses locais. Bilhões de pessoas serão aniquiladas em um só golpe. Inúmeros cegos e rotos vagarão pela desolação (a luz intensa da explosão nuclear cega aqueles que a miram).

Esses países possuem imensos túneis onde a vida prosseguirá. Neles estão encravados os foguetes e armas que desencadearão o revide, que deve varrer, por sua vez, parte considerável da América do Norte. A Europa sofrerá devastação muito maior, com a dizimação dos principais centros urbanos. O estilo americano de urbanização, mais espraiado, permitirá a conservação de quantidade considerável de subúrbios. Também existem por lá túneis imensos com toda a infraestrutura capaz de prover a vida de uma multidão por um tempo indefinido. Talvez a humanidade seja obrigada a se entocar após tal conflito. Regiões periféricas, como a nossa, sofrerão ataques dispersos: uma bomba aqui, outra ali, destruindo nossos principais centros urbanos, infraestrutura petrolífera e outros alvos estratégicos discernidos por ambos os protagonistas da guerra. Nunca saberemos quem terá realizado a destruição, teremos certeza, no entanto, quanto a quem acusar. Convém lembrar, também, que o mundo é racista e que os tipos comuns entre nós, brasileiros, não são considerados brancos pelos restantes; “limpeza étnica” será uma das metas do extermínio, o que nos transforma em alvos.

A devastação nuclear, e suas consequências secundárias imprevisíveis, como o colapso ecológico resultante do inverno nuclear constitui a face mais óbvia da destruição. Bilhões de mortes por todo o planeta, destruição de habitações, da infraestrutura energética, de transportes. Faltará água, comida e energia para as populações remanescentes, desarticuladas pela destruição das comunicações e transportes. Sem telefone, internet, estradas, combustível e energia, a comida produzida não chegará a seu destino. Água contaminada por resíduos radioativos envenenará sobreviventes. Toda a carne e leite serão contaminados, assim como outras comidas em decorrência de chuvas radioativas. Alterações climáticas ameaçarão colheitas.

Tais imagens já são suficientemente aterrorizantes, talvez não sejam as piores. Não conhecemos as armas desenvolvidas pelas grandes potências tecnológicas nas últimas décadas, mas podemos deduzir o surgimento de inúmeras técnicas aterrorizantes e mortais nem ao menos compreensíveis por nós.

Terroristas americanos têm utilizado “drones” corriqueiramente em seus ataques. Consistem em aviõezinhos de brinquedo, teleguiados. Inúmeros outros brinquedos se somarão a esse, será uma guerra muito cínica. Podemos imaginar carrinhos aterrorizantes a nos cercar, bonecos de caras risonhas, ursinhos explosivos… os limites desses apetrechos serão dados pelos ficcionistas de ambos os lados; imagine um boneco risonho colado a você, avisando-o de que se trata de um artefato explosivo que você deve atar a seu braço sob pena de explodir, caso você não se sujeite a suas ordens. Tendo atado o explosivo aterrorizante em seu corpo, estará ainda mais sujeito às chantagens do bonequinho simpático que talvez o obrigue a se aproximar de outras pessoas para atar nelas outros artefatos explosivos. Carrinhos, bonequinhos, ursinhos de pelúcia… nossa infância constituirá não só uma fonte inesgotável de cinismo, como um fortíssimo inspirador de pesadelos encravados profundamente em nós.

Tanto a nanotecnologia quanto a biotecnologia, ambas capazes de gerar criaturas tão ameaçadoras quanto minúsculas, propiciarão material abundante para a elaboração de armas apavorantes e letais.; conjugadas à automação, poderão dar forma a praticamente qualquer pesadelo imaginado por um ficcionista de terror.

A maior de todas as ameaças, no entanto, talvez sejam as armas psicológicas advindas do uso de computadores (o que inclui telefones). A capacidade de manipulação e controle de pessoas através desses artefatos já é muito impressionante, e vem crescendo em ritmo assustador. Não se busca com tais mecanismos obrigar pessoas a fazer o que não querem, compelem-se os indivíduos a desejar o que não deveriam querer; trata-se da opressão de segunda ordem. Os opressores não mais obrigam escravos a executar suas ordens, idiotizam-nos até querermos executá-las.

As lembranças da guerra futura

Torno a recordar a guerra futura. As manchetes na internet agora já alardeiam a ameaça e os candidatos à presidência americana acusam-se mutuamente de que o adversário será o iniciador da guerra.

Será a guerra dos escombros, do lixo; mais que os bilhões de mortos, será a destruição a sua marca. Depois das mortes, da fome, da desolação, sobrará ainda a destruição; toda a superfície do planeta arruinada, empesteada pela radiação.

Só haverá um lado nessa guerra. será a humanidade contra ela mesma e a vitória consistirá, unicamente, em evitá-la.

https://www.youtube.com/watch?v=8AaN-kUucF4

 

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Redação

3 Comentários

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  1. Estopim

    O texto dá conta de todo o contexto e do que provavelmente nos espera daqui a pouco. Mas, acredito que o estopim da guerra não estará no Mar da China – ou não estará apenas no Mar da China. Na verdade, tudo indica que já começou a arder e que esteja localizado na Síria e na Ucrânia. É possível que o primeiro ataque nuclear massivo será contra a Rússia, dada toda a propaganda anti-russa que temos assistido. Depois da Rússia viria a China. Acho mais plausível que o ataque aconteça em etapas…

  2. Delirio

      Uns deliram por que estão fora da realidade, como a Dra. Janaina, muitos deliram por possuirem uma visão ideologizada , não importando onde se ecnontrem no espectro politico, afinal ser delirante não é privilégio unico da esquerda nem da direita., o delirio é democrático.

  3. Pode não acontecer conforme o descrito, …

    …..porem jamais nos últimos 40 anos estivemos tão próximos da terceira guerra mundial (???) como estamos neste momento.

    O cêrco aos chineses no Mar da China, incidentes na Ucrânia que levou a Russia a tomar o poços de petroleo e porto para o Mar Negro quase que na “marra”; impressionante ( e bota impressionante nisto) desenvolvimeto militar de armas de última geração, tanto dos russo e quanto chineses nos últimos anos; resposta dos ministros , generais e do próprio Putin ás pressões americanas ou ocidentais; estágio da guerra na Siria, com forte enganjamento russo; ameaça da candidata Hilária Clinton de que atacará o Irã de qualquer maneira buscando mostrar a prevalência americana no mundo; ameaça clara e dita a todos,  de que os USA não serão os segundo a atacarem atomicamente quem julgarem ameaçadores; e muita coisa mais tornam o nosso mundo e nossa vida mais perigoso e ameaçado, só comparável a crise dos  misseis russos em Cuba.

    Como a 3ª guerra pode começar não sabemos, porem que estamos ameaçados, estamos!

     

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