Ministros colombianos apresentam demissão coletiva em meio a

Ministros colombianos apresentam demissão coletiva em meio a greve do setor agrário

É a segunda vez que todo o gabinete de Juan Manuel Santos coloca os cargos à disposição
 
 

 

 

 
 

 

Com o início da terceira semana de greve do setor agrário colombiano, o governo de Juan Manuel Santos viveu mais um episódio da atual crise política. Os 16 ministros que compõem o gabinete pediram demissão na tarde desta segunda-feira (02/09).

De acordo com o documento apresentado ao presidente, o pedido demissionário coletivo tinha o objetivo de dar “plena liberdade” para que Santos faça os ajustes necessários antes de iniciar seu último ano de governo. Em 2014, o mandatário deve concorrer à reeleição.

Agência Efe

Demissão coletiva foi comunicada durante reunião do Conselho de Ministros

Desde 2010, quando o atual presidente assumiu o poder na Colômbia, é a segunda vez que todos os ministros, secretários e altos conselheiros colocam os cargos à disposição. Apenas quatro pastas têm os mesmo titulares desde o início do governo Santos: Cultura, Tecnologia da Informação e Comunicações, Educação e Comércio.

Além da crise decorrente da greve agrária, que fez com que Santos convocasse forças militares para garantir a segurança da capital Bogotá, o governo colombiano também discute a convocação de um referendo para que a população decida sobre os eventuais acordos de paz com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). 

A guerrilha não se mostrou satisfeita com a proposta, exigida pelo governo. Hoje, o líder da equipe negociadora de Santos, o ex-vice-presidente Humberto De la Calle, afirmou ao Congresso que a iniciativa é fundamental para aumentar a participação da população no processo de paz.

“Para a nossa delegação, o trabalho que desenvolvemos em Havana é um guia do acordo, porque a decisão final é da cidadania”, afirmou De la Calle. 

 

 

 
Redação

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