OCDE prevê queda de 0,5% para a economia brasileira em 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê queda de 0,5% para a economia brasileira em 2015. O resultado aponta uma reversão nos prognósticos iniciais, que apontavam uma expansão de 1,5%.

Segundo documento divulgado pela entidade, o Brasil é o único com a expectativa de resultado negativo no Produto Interno Bruto (PIB) entre onze economias pesquisadas para o ano de 2015, informou a OCDE.

A expectativa é que a China cresça cerca de 7% ao ano em 2015 e 2016. A Índia terá uma expansão de 7,7 % em 2015 e de 8% em 2016.

As perspectivas da OCDE para o crescimento dos EUA é 3,1% este ano e de 3% em 2016, enquanto o Reino Unido deverá avançar 2,6% em 2015 e 2,5% em 2016. A expansão do Canadá está projetada em 2,2% este ano e 2,1% em 2016. O Japão deverá crescer 1% em 2015 e 1,4% em 2016 . 

De acordo com a entidade, os desafios para crescimento no Japão a longo prazo permanecem, assim como o processo de desaceleração gradual na China. A Índia deve ser a economia com o mais rápido crescimento nos próximos dois anos, enquanto as perspectivas tendem a piorar para muitas nações exportadoras de commodities, com o Brasil.

O baixo preço do petróleo e a flexibilização da política monetária estão impulsionando o crescimento nas principais economias do mundo, mas o ritmo da expansão econômica no curto prazo continua modesto, destaca a OCDE. Para a organização, a forte demanda doméstica tem impulsionado o crescimento nos Estados Unidos, ajudado também pela valorização do dólar. Na avaliação da OCDE, a zona do euro deverá se beneficiar de baixos preços do petróleo, do estímulo da política monetária e da depreciação do euro para escapar da estagnação econômica.

Entretanto, a entidade também alertou que a dependência excessiva na política monetária ante o crescimento pode representar um perigo para a estabilidade no sistema financeiro, incluindo o aumento da tomada de risco e crédito, além das taxas cambiais que acabam não refletindo as “circunstâncias econômicas fundamentais”.

A OCDE ressaltou ainda que a apreciação do dólar contra outras moedas importantes está contribuindo para a baixa inflação na maior economia do mundo e pode enfraquecer o crescimento ao limitar as exportações. Desta forma, a organização prevê que o Federal Reserve (Federal Reserve)deverá postergar um aumento de juros até que haja sinais de que as economias da Europa estão se fortalecendo e que o euro esteja pronto para ganhar terreno.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. A OCDE é ótima nessas

    A OCDE é ótima nessas previsões; “cravou” todas, em 2008, 2009 e 2010 e não só cravou como soube resolver… Aliás, está quase resolvendo, falta pouco.

  2. Eu estou providenciando uns

    Eu estou providenciando uns ganchos na minha casa. Já que esta tudo caindo vou tentar me segurar. 

    Ainda bem que minha empresa (micro) tem pedidos fechados para o próximo mês inteirinho. Estou vendendo bem no Nordeste! E torcendo para começar a quebradeira, estou precisando de uma nova injetora pra dar conta dos pedidos com mais agilidade e quem sabe pego uma “na bacia” . Até agora nenhum sintoma de quebradeira então se vai ficar ruim ainda não começou.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador